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Brasil reduz mortes no trânsito, mas está longe da meta para 2020

Brasil reduz mortes no trânsito, mas está longe da meta para 2020

 

Estados que fazem mais fiscalização conseguem reduzir uso de álcool

 

As mortes por acidentes de trânsito no país estão em queda. Um levantamento do Ministério da Saúde divulgado durante a Semana Nacional do Trânsito, aponta que, em seis anos, houve uma redução de 27,4% dos óbitos nas capitais do país. Em 2010, foram registrados 7.952 óbitos, contra 5.773 em 2016, o que representa uma diminuição de 2,1 mil mortes no período. Apesar da redução, o país segue longe da meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê redução de 50% no número de vítimas em 10 anos, contados a partir de 2011.

Além disso, considerando todas as cidades do Brasil, não apenas as capitais, foram registradas 37.345 mortes de trânsito em 2016, que é o último ano com dados disponíveis no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde. O número é 14,8% menor do que o registrado, por exemplo, em 2014, quando ocorreram 43.870 óbitos no trânsito brasileiro. A meta do país, em 2020, é não ultrapassar o número de 19 mil vítimas fatais por ano.

“Esse número de 37 mil vidas perdidas em acidentes por ano é superior à população de muitas cidades brasileiras. Infelizmente, quando boa parte da população pensa em trânsito, o que vem à mente são os congestionamentos e chamada indústria da multa, mas o que temos é uma indústria da dor e da morte”, afirma Renato Campestrini, advogado, especialista em trânsito e gerente técnico do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV). Além das mortes, 600 mil pessoas ficam com sequelas permanentes todos os anos em decorrência de acidentes de trânsito.

Relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostra que o Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, atrás somente da Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Além desses, Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito estão entre os países de trânsito mais violento do planeta. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das 1,2 milhão de mortes por acidente no trânsito que ocorrem no mundo todos os anos. Além dos mortos, acidentes de trânsito resultam em mais de 50 milhões de feridos a cada ano.

No Brasil, mais de 60% dos leitos hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) são ocupados por vítimas por acidente de trânsito. Nos centros cirúrgicos do país, 50% da ocupação também são por vítimas de acidentes rodoviários. Segundo o Observatório de Segurança Viária, os acidentes no trânsito resultam em custos anuais de R$ 52 bilhões.

Dez anos da Lei Seca

A redução dos óbitos pode estar relacionada às ações de fiscalização após a Lei Seca, que neste ano completou 10 anos de vigência. Além de mudar os hábitos dos brasileiros, a lei trouxe um maior rigor na punição e no bolso de quem a desobedece, com regras mais severas para quem misturar bebida com direção.

A diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Marinho, avalia que a diminuição das mortes no trânsito mostra que o brasileiro tem mudado, aos poucos, as atitudes, prezando cada vez mais pela segurança.

“Houve um aprimoramento da legislação, aumento na fiscalização e alguns programas estratégicos, como o Vida no Trânsito. No entanto, o número de óbitos e internações ainda preocupa, especialmente os de motociclistas. Precisamos avançar na mobilidade segura para reduzir esses números”, enfatizou Maria de Fátima Marinho.

Fiscalização reduz mortes

Um estudo recente do Observatório de Segurança Viária mostrou que só há eficácia da Lei Seca nos estados que realizam o maior número de blitz de fiscalização. No Brasil, a taxa média nacional de fiscalização é de um em cada 500 veículos da frota total do país, enquanto em países como Portugal e Espanha, essa média é de um a cada cinco veículos da frota. Na França, essa taxa é ainda melhor: um a cada três veículos do país são fiscalizados em blitz.

“Os estados que têm mais fiscalização, têm menos acidentes relacionados à combinação entre álcool e direção. Quando ele tem a sensação de que a fiscalização está presente, acaba sendo mais prudente”, explica Renato Campestrini. Entre as unidades da federação analisadas, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Amazonas, Rio de Janeiro, Bahia e Paraíba conseguiram reduzir para menos de 9% o número de motoristas flagrados em operações da Lei Seca. Esses mesmos estados são, pelas estatísticas, os que realizam o maior número de fiscalizações.

Semana do Trânsito

O tema da Semana Nacional de Trânsito de 2018 é Nós somos o trânsito. Prevista no Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e organizada anualmente entre os dias 18 e 25 de setembro, a semana busca conscientizar condutores de veículos e motocicletas a respeitarem a legislação e ajudar a construir um ambiente viário mais seguro. Segundo o Registro Nacional de Infrações de Trânsito, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), entre as cinco principais infrações cometidas por motoristas e motociclistas estão excesso de velocidade, falta de cinto de segurança e avanço de sinal vermelho.

“Cerca de 95% dos acidentes são causados por falha humana ou falha mecânica por falta de manutenção, o que também não deixa de ser uma falha humana do condutor. É preciso mudar, de fato, a cultura no trânsito”, afirma Campestrini, do Observatório de Segurança Viária. Segundo o especialista, além de reforçar a fiscalização no trânsito, com a realização de um maior número de fiscalizações, o país precisa avançar na formação dos seus condutores.

“A moto é, reconhecidamente, um dos veículos que causam o maior número de vítimas fatais no trânsito, mas, para tirar a habilitação, o motociclista faz a prova em circuito fechado, em primeira marcha, e apenas com o funcionamento do freio traseiro. Isso precisa ser revisto”, exemplifica.

As informações são da Agência Brasil

Fonte: Portal do Trânsito

Concurso-Detran-Sao-Paulo-2015

Lei Seca: blitze do Detran.SP autuam 120 motoristas na Semana Nacional de Trânsito

Lei Seca: blitze do Detran.SP autuam 120 motoristas na Semana Nacional de Trânsito

 

Fiscalizações foram feitas entre os dias 18 e 25 de setembro em dez municípios do Estado de São Paulo

 

A fiscalização da Lei Seca, coordenada pelo Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), autuou 120 motoristas em dez municípios paulistas durante a Semana Nacional de Trânsito, realizada entre os dias 18 e 25 de setembro.

Os motoristas autuados apresentaram até 0,33 miligramas de álcool por litro de ar expelido ou se recusaram ao teste do etilômetro. Eles terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Dos 120 condutores, 13 também responderão na Justiça por crime de trânsito porque apresentaram índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Pela Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

Campanha

As blitze, além de averiguar casos de embriaguez ao volante, também buscam conscientizar os motoristas para os riscos de ingerir bebida alcoólica e dirigir.

As fiscalizações da Lei Seca no Estado de São Paulo cresceram 41,4% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com balanço do Detran.SP.

Foram 48.302 motoristas abordados, ante 34.161. O crescimento também é notado nos dados anuais. De 2013 até o ano passado, o aumento nas fiscalizações pelo Detran.SP foi de 512%, passando de 12.746 para 78.009.

Só na Capital, as fiscalizações da Lei Seca do Detran.SP cresceram 10,6% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 9.823 motoristas abordados, ante 8.874.

Por outro lado, as autuações por dirigir alcoolizado apresentaram queda: passaram de 1.030 no primeiro semestre de 2017 para 845 no mesmo período deste ano. Os crimes de trânsito cresceram, passando de 35 para 37 registros neste ano.

As blitze são feitas pelas equipes do Detran.SP, da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Técnico-Científica. Além do bafômetro, no local é possível atestar, em razão da presença do médico-perito, se o motorista está alcoolizado.

A Semana Nacional de Trânsito acontece desde 1997 e é organizada pelos órgãos que integram o Sistema Nacional de Trânsito. O tema deste ano, “Nós Somos o Trânsito”, foi escolhido pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

Desde abril, o motorista alcoolizado que provocar acidente com morte poderá pegar de 5 a 8 anos de prisão, sem a possibilidade de fiança. Antes, a pena era de 2 a 4 anos de prisão, com chance de fiança. No caso de lesões corporais graves ou gravíssimas, a punição aumentou de 6 meses a 2 anos de detenção para de 2 a 5 anos.

Fonte: Detran.SP

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Conheça o plano do Brasil para reduzir mortes no trânsito

Conheça o plano do Brasil para reduzir mortes no trânsito

 

Objetivo é estabelecer metas anuais para cada estado e o Distrito Federal para reduzir as fatalidades no prazo de dez anos

 

Quando o assunto são mortes no trânsito, o Brasil ainda figura entre os primeiros países do continente americano em acidentes fatais. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 37 mil pessoas morrem a cada ano vítimas de acidentes nas estradas brasileiras.

Além das fatalidades e riscos para a saúde, os cofres públicos também sofrem com a ausência de segurança viária. Por ano, acidentes de trânsito custam cerca de R$ 40 bilhões para o Estado, de acordo com levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O governo brasileiro, sociedade civil, polícias rodoviárias e conselhos de trânsito contam com um aparato legal para tentar reduzir o número de mortes no trânsito. A Lei nº 13.614/2018, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidência da República em janeiro deste ano, cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans).

O Pnatrans vai propor metas anuais para cada estado e o Distrito Federal. O objetivo é reduzir as fatalidades no prazo de dez anos. As metas serão fixadas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), que vai reunir propostas dos conselhos de trânsito nos estados e DF; da Polícia Rodoviária Federal e da sociedade civil.

Uma das principais ações dentro do programa é a unificação das informações sobre acidentes fatais de trânsito nos níveis municipal, estadual e federal dentro de um único banco de dados.

Primeiros Passos

O governo federal, por meio do Ministério das Cidades, estabeleceu uma parceria com o Instituto Tellus, a Consultoria Falconi e a Cervejaria Ambev para implementação do Pnatrans. As entidades irão coletar informações e estatísticas de segurança viária junto aos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans) em nove estados e no Distrito Federal. A partir disso, o governo terá um diagnóstico inicial da segurança viária no Brasil e poderá identificar, sobretudo, as principais causas dos acidentes.

Em seguida, o trabalho de diagnóstico será feito nos 16 estados restantes. De acordo com o Ministério das Cidades, uma vez que os dados estiverem compilados, será definida e implantada uma metodologia de coleta, tratamento e divulgação dos dados nacionais, além de metodologias de desdobramento, e comunicação das metas a serem definidas.

Resolução 740/18

Publicada no Diário Oficial da União (19), a Resolução n. 740/18 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) dispõe sobre as metas de redução dos índices de mortos por grupo de veículos e dos índices de mortos por grupo de habitantes para cada um dos Estados da Federação e para o Distrito Federal, de que trata a Lei n. 13.614, de 11 de janeiro de 2018, que criou o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (PNATRANS).

Fonte: Portal do Trânsito

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PLS estabelece que multa de trânsito por infração leve seja convertida em advertência

PLS estabelece que multa de trânsito por infração leve seja convertida em advertência

 

Multa de trânsito poderá ser convertida em advertência escrita, determina projeto apresentado pelo senador Dário Berger (MDB-SC). O texto aguarda a sugestão de emendas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Pela proposta (PLS 370/2018), a multa aplicada por infração de natureza leve ou média será convertida em advertência por escrito, sempre que o condutor, ciclista ou pedestre não houver cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses. Em caso de reincidência de ciclista ou pedestre, a multa poderá ser convertida na participação em curso de segurança viária. O projeto também exclui a previsão de acréscimo no valor da multa por reincidência.

O autor da matéria argumenta que, embora expressamente prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/1997), a advertência não tem sido adequadamente aplicada. Em regra, diz o senador, a autoridade de trânsito aplica imediatamente a penalidade de multa aos cidadãos que cometem infrações de trânsito. Dário Berger ressalta que seu projeto seria uma solução para essa questão, já que a conversão será obrigatória, desde que obedecidos certos requisitos.

Para o autor, sua proposta ainda pode ajudar a acabar com “a indústria da multa”. Com base em informações da Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo (SP), Dário Berger destaca que apenas 5% dos veículos paulistanos são responsáveis por mais da metade das infrações. Segundo o senador, esses dados provam que seu projeto não significará aumento da impunidade no trânsito, uma vez que “esses infratores contumazes muito raramente se beneficiarão da advertência”.

As informações são da Agência Senado

Fonte: Portal do Trânsito

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Detran.SP alerta para riscos ao desrespeitar o limite de passageiros em veículos

Detran.SP alerta para riscos ao desrespeitar o limite de passageiros em veículos

 

Infração, além de aumentar os riscos de morte e lesões em acidentes, gera multa de R$ 130,16 e 4 pontos na habilitação; no ano passado, quase 2 mil motoristas foram autuados

 

Não respeitar os limites de capacidade dos veículos — e, consequentemente, não utilizar o cinto de segurança de maneira adequada — aumenta os riscos de morte e lesões em acidentes de trânsito. No ano passado, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) flagrou no perímetro urbano 1.957 motoristas que transportavam mais pessoas do que o permitido, em alguns casos, até no porta-malas. Neste ano, foram 942 flagrantes no primeiro semestre. O número não representa a totalidade no Estado, pois não inclui as autuações em estradas — monitoradas pelas Polícias Rodoviárias.

Neste final de semana, um carro foi abordado transportando 17 pessoas na BR-040, no Distrito Federal. O motorista que não era habilitado, ainda guiava em alta velocidade e um veículo considerado sucata. Ele vai responder à Justiça por dirigir em via pública gerando perigo de dano e sem possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Na dúvida, é possível checar o número máximo de passageiros permitidos em um veículo (incluindo o motorista) diretamente no Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV). A capacidade (CAP) aparece logo abaixo da marca/modelo.

Desrespeitar a capacidade de passageiros transportados é infração média, com multa no valor de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH. Já dirigir sem ser habilitado é considerado infração gravíssima, com multa de R$ 880,41 e sete pontos na habilitação do proprietário do veículo. E o condutor ou passageiro que não usa o cinto de segurança comete infração grave, com cinco pontos, além dos R$ 195,23 em multa.

Fonte: Detran.SP

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Detran.SP dá dicas de segurança para dirigir em dias chuvosos

Detran.SP dá dicas de segurança para dirigir em dias chuvosos

 

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), próximos dias reservam pancadas de chuvas em diversos pontos do Estado.

 

Primavera chegando e com ela…a chuva! A época florida do ano, que terá início em 22 de setembro, também traz para a região sudeste chuvas isoladas devido ao aumento da umidade e temperatura. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), os próximos dias já reservam pancadas de chuvas em diversos pontos do Estado. Por isso, o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) reforça dicas de condução segura em dias chuvosos.

Dirigir sob a chuva requer cuidados especiais e atenção redobrada para chegar ao destino em segurança. Confira abaixo as orientações do Detran.SP:

Limpador de para-brisa – Assim que a chuva começar, a primeira ação deve ser ligar o limpador de para-brisa. A dica é ajustar a velocidade do limpador de acordo com a intensidade da chuva.

O equipamento é essencial para melhorar a visibilidade, por isso, é importante sempre verificar a condição das borrachas. Um limpador de para-brisa com a borracha desgastada pode prejudicar a visibilidade, aumentando o risco de acidente.

Distância – Outra postura importante é manter a distância. Se mesmo em dias ensolarados manter a distância do veículo à frente é importante, em dias de chuva ou tempestade ampliar a distância é fundamental, já que a pista tende a ficar escorregadia.

Caso a chuva esteja muito forte e o motorista fique sem nenhuma visibilidade, é indicado parar em um local seguro e aguardar a chuva diminuir.

Vidros embaçados – Em dia de chuva, com os vidros fechados, a tendência é o para-brisa embaçar e piorar a visibilidade. Para desembaçar, quem tem ar condicionado basta acionar o botão do desembaçador, colocar a ventilação no máximo na direção do para-brisa e acionar a passagem de ar externo. O ar quente também serve para desembaçar.

Farol baixo – Manter o farol baixo ligado melhora a visualização dos veículos, principalmente se houver neblina. Nestas condições, nunca use farol alto, pois o reflexo da luz vai ofuscar a visão dos demais motoristas. Também nunca use o pisca-alerta com o carro em movimento, pois o motorista de trás pensará que seu veículo está parado.

Aquaplanagem – Ocorre quando o pneu do veículo perde o contato com o asfalto por causa de uma lâmina de água, provocando o deslizamento do veículo. Alguns dos fatores que favorecem o fenômeno são a quantidade de água sobre a pista, a velocidade do automóvel e o estado dos pneus.

A melhor forma de prevenir é sempre trafegar com pneus em bom estado (sem estar liso) e reduzir a velocidade em chuva forte. Mas, se ainda assim o seu carro aquaplanar, a orientação é manter a calma, retirar o pé do acelerador, não pisar nos freios nem virar a direção até que os pneus voltem a entrar em contato com a pista.

Motos – Para os motociclistas os riscos ao dirigir durante a chuva são ainda maiores, já que a visibilidade fica prejudicada, o que pode dificultar manobras para desviar de eventuais obstáculos na via, como buracos ou objetos.

O ideal é evitar enfrentar a chuva e esperar, em algum local seguro, que ela passe. Se isso não for possível, é imprescindível que o motociclista esteja bem equipado, utilizando capacete com viseira adequada ou óculos de proteção, capa de chuva, jaqueta com proteções, além de luvas e botas.

Outra dica é ter cuidado ao acelerar ou fazer uma curva em cima de uma pintura no asfalto. A tinta diminui a aderência do pneu, então é preciso evitar passar em cima delas quando possível.

Fonte: Detran.SP

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Semana Nacional de Trânsito 2018 começa amanhã em todo País

Semana Nacional de Trânsito 2018 começa amanhã em todo País

 

A Semana Nacional de Trânsito é comemorada anualmente entre os dias 18 e 25 de setembro. Este ano o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) definiu como tema a ser trabalhado pelos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito e pela comunidade  “Nós somos o trânsito”, tema que acompanha a evolução das ações de campanha de educação de trânsito do Denatran de anos anteriores, e acompanha as ações da “Década Mundial de Ações Para a Segurança do Trânsito – 2011/2020”.

O objetivo, segundo o Contran, é envolver diretamente a sociedade nas ações e propor uma reflexão sobre uma nova forma de encarar a mobilidade. Trata-se de um estímulo a todos os condutores, seja de caminhões, ônibus, vans, automóveis, motocicletas ou bicicletas, e aos pedestres e passageiros, a optarem por um trânsito mais seguro.

“O primeiro passo, para ser um bom motorista e um bom cidadão, é fazer uma autocrítica honesta do próprio comportamento ao volante, do grau de agressividade e dos maus hábitos. Depois disso, é possível adotar um padrão de comportamento civilizado e aceitar as deficiências das outras pessoas”, explica Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal.

Prevista pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Semana Nacional de Trânsito tem a finalidade de conscientizar a sociedade, com vistas à internalização de valores que contribuam para a criação de um ambiente favorável ao atendimento de seu compromisso com a “valorização da vida” focando o desenvolvimento de valores, posturas e atitudes, no sentido de garantir o direito de ir e vir dos cidadãos. “Precisamos nos convencer de que as mudanças pessoais necessárias para que haja melhora, dependem unicamente de nós”, diz Mariano.

Ações

De acordo com o Contran, assim como no ano passado, a campanha deverá se estender por todo ano de 2018. “Não basta trabalhar o tema apenas durante uma semana, é muito importante que a abordagem se estenda durante todo o ano, contribuindo para uma efetiva mudança de comportamento da população”, finaliza Mariano.

Fonte: Portal do Trânsito

desacelerar-para-salvar-vidas

Desacelerar para salvar vidas

Desacelerar para salvar vidas

 

Especialista em educação e segurança no trânsito, Eduardo Biavati lembra a importância da fiscalização para diminuir o número de acidentes

 

Acidentes de trânsito não são acidentais, provoca o sociólogo Eduardo Biavati. Segundo o especialista em educação e segurança no trânsito, a fatalidade chega a ser previsível em nosso país.

“É uma tragédia que se repete com regularidade, afetando um grupo conhecido e bem específico. São sempre jovens, homens e motociclistas. Entre sexta-feira e 8h de domingo, você pode esperar a maior concentração do número de mortos e feridos”, detalha.
Contribuem para essa estatística os fatores de sempre: o uso de álcool ao volante; a falta de equipamentos de proteção (cinto de segurança e capacete); e o excesso de velocidade. “A velocidade é um assunto tabu, que ainda não conseguimos encarar”, aponta Biavati. Às vésperas da Semana Nacional do Trânsito (de 18 a 25 de setembro), o sociólogo considera útil destacar as linhas de ação que, no seu entender, podem salvar vidas.
Antes de tudo, “a educação de trânsito deve estar a serviço da fiscalização”, defende. Conhecido pelo trabalho de conscientização entre adolescentes, ele descarta a eficácia de peças publicitárias “engraçadinhas”. “As campanhas têm de ser contundentes, não no sentido do sangue, mas na explicação da mecânica na hora da colisão – mostrar, em câmera lenta, o corpo da pessoa batendo e, no impacto, a ruptura dos órgãos internos”, enfatiza. Esse tipo de abordagem, diz ele, é popular principalmente entre os países de língua inglesa.
A força da mensagem, porém, só se complementa com políticas públicas de vigilância e punição. “Tem de haver a percepção de que a fiscalização está em todo lugar. Daí o sujeito não se arrisca a ser pego”, enfatiza. Dois casos lhe chamam a atenção – o da França e o da Espanha. Ambos os países tinham taxas de violência no trânsito muito próximas à do Brasil. Os espanhóis investiram em uma estratégia de longo prazo, baseada em educação, fiscalização e legislação. Ao cabo de 12 anos, a contar de 2000, conseguiram reduzir em 70% a mortalidade nas estradas.
“Já a França mudou a legislação em dois pontos que nós poderíamos aplicar desde já. Primeiro: passaram a medir a média da velocidade entre dois radares. Não adianta você frear só na hora que passa. Segundo: instalaram uma malha de mais de 5 mil radares nas rodovias. Aí, quando a pessoa chega ao pedágio, a multa tem de ser paga na hora, senão não segue viagem. Resultado: em dois anos, reduziram pela metade o número de mortos”, conta.
A fiscalização intensa inibe, principalmente, o abuso de álcool e a direção em alta velocidade. Com uma legislação dura, muitas blitze e uma comunicação eficiente, o Brasil conseguiu alterar a ideia de que uma “cervejinha não tem problema”. Quanto à velocidade, não é tão otimista. “O Brasil só vai sair da produção horrível, desumana, de violência sistêmica quando controlar a velocidade. E só há uma maneira de fazer isso: com equipamento. Sem radar, a gente vai continuar a enxugar gelo”, garante.
O sociólogo sublinha que as campanhas educativas, para cumprirem seu papel de alerta, devem ser refeitas periodicamente. “As gerações vão se sucedendo. As crianças crescem. Há um momento em que a história tem de ser recontada”, ensina. É com esse intuito, e em apoio à Semana Nacional do Trânsito, que o SEST SENAT preparou a campanha “Quem é você no trânsito?”. A ideia é chamar a atenção para as atitudes assumidas por cada um ao volante. Sempre podemos ser agentes da paz.
Multas severas

Os dados compilados no estudo “Acidentes rodoviários e a infraestrutura”, da CNT (Confederação Nacional do Transporte), confirmam a importância das variáveis vigilância e velocidade para a segurança no trânsito. Entre 2014 e 2015, o número de óbitos nas rodovias federais policiadas caiu de 8.234 para 6.865. A pesquisa apura que um dos motivos foi a aplicação de punições mais duras aos motoristas imprudentes – algumas multas foram reajustadas em até 900% no período. A combinação entre mais radares instalados e multas pesadas teria inibido os maus condutores.

Quanto à velocidade, o estudo fez um cruzamento entre qualidade de pavimento e qualidade de sinalização. Descobriu-se que a fatalidade recorde pertence às rodovias com péssima sinalização e ótimo pavimento – 18,9 mortes por 100 acidentes. “Os dados indicam que o índice de mortes é maior em rodovias cujo pavimento está bem classificado, porque os motoristas acabam desenvolvendo maior velocidade”, analisa o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista.

As informações são da Agência CNT de Notícias

Fonte: Portal do Trânsito

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Como transportar e andar de bicicleta com crianças de forma segura

Como transportar e andar de bicicleta com crianças de forma segura

 

Já há algum tempo, o uso da bicicleta para práticas esportivas, lazer e como meio de transporte vem conquistando cada vez mais espaço entre os brasileiros. Pedalar é uma atividade muito prazerosa e que traz diversos benefícios, tanto para o meio ambiente quando para a saúde. E o melhor de tudo: essa é uma excelente atividade para ser feita com crianças.

Pedalando, além de se exercitarem – o que é ótimo para o desenvolvimento motor, social e emocional de meninas e meninos –, as crianças também desenvolvem sua autoestima, autoconfiança, independência, autonomia, iniciativa, equilíbrio e coordenação motora. Incrível, não é?

Além disso, não há maneira melhor de ensinar os pequenos sobre como andar de bike de forma segura do que pedalando em família. É pelo exemplo que as crianças aprendem desde cedo sobre as regras do trânsito e medidas de segurança que devem adotar quando estão em cima da bicicleta.

Para te permitir aproveitar ao máximo essa prática com a garotada, sem sustos, separamos algumas dicas importantes que podem te ajudar a garantir a segurança dos pequenos, seja transportando-os em uma bicicleta ou pedalando cada sua própria bike.

Ao transportar uma criança na bicicleta

Equipamentos de segurança

Para levar uma criança que ainda não pedala sozinha para passear de bike com você, é necessário que você utilize um dispositivo adequado, como uma cadeirinha ou um trailer. Escolha um equipamento que seja adequado ao peso e altura da criança que será transportada e que possua o selo do Inmetro.

É importante também verificar se o dispositivo escolhido pode ser instalado adequadamente em sua bicicleta. Para isso, leve sua bike com você na hora da compra. Caso tenha alguma dúvida, consulte profissionais especializados sobre quais são os equipamentos mais indicados às suas necessidades.

Assim como o condutor da bicicleta, a criança como passageira deve utilizar o capacete, pois ele diminui os riscos de lesão grave em caso de acidente. Para incentivar o uso desse equipamento, deixe que a criança escolha o modelo e a cor que mais lhe agrada. Você pode, ainda, deixar que ela customize seu capacete para deixa-lo do jeito que ela mais gosta.

Comportamentos seguros

Ao levar uma criança na bike com você, você estará carregando mais peso e isso mudará a estabilidade e o equilíbrio com o qual você está acostumado a pedalar. Por isso, treine algumas vezes antes de começar o passeio para se acostumar com essa nova configuração. Preste muita atenção durante todo o percurso, tomando cuidado com buracos, curvas, subidas e descidas.

Ao parar a bicicleta, lembre-se que o descanso da bike não irá segurar o peso da criança e da cadeirinha em cima. Por isso, primeiro retire a criança e depois apoie a bicicleta.

Ao pedalar na companhia de crianças

Quando as crianças já estão maiorzinhas e começam a pedalar suas próprias bikes, é muito importante que elas contem com a companhia e supervisão de um adulto durante os passeios até dominarem a condução da bicicleta e as regras de trânsito. Não permita que meninas e meninos saiam de bicicleta sozinhos enquanto você não tiver certeza de que eles estão aptos para isso.

Aproveite esses momentos para passar um tempo de qualidade com a meninada. Converse bastante com os pequenos nessas ocasiões, mostre o entorno, pássaros, animais, árvores. Aproveite a situação e explique as regras e comportamentos seguros no trânsito.

Equipamentos de segurança

O uso dos equipamentos de segurança é indispensável, como já dissemos. O capacete deve ser usado em todas as ocasiões que a criança for andar de bicicleta. É importante verificar se ele está ajustado corretamente à sua cabeça. O ideal é que fique centrado na parte de cima da cabeça, sem balançar para frente, para trás ou para os lados. As correias devem mantê-lo firme, mas sem apertar a criança. Veja esse vídeo sobre a maneira correta de usar o capacete.

Atenção aos locais dos passeios

Os locais mais seguros para andar de bike com uma criança são ciclovias, ciclofaixas e espaços sem circulação de veículos, como parques, praças e ruas fechadas.

Peça para a criança evitar andar de bicicleta perto de piscinas ou em sacadas. Alerte também aos pequenos que garagens e locais onde haja entrada e saída de veículos não são seguros para brincar com a bike.

Ao pedalar com meninas e meninos em locais onde não há ciclovias ou ciclofaixas, deixe sempre a criança ir na sua frente, para ela decidir o ritmo da pedalada e você ficar atento a ela e ao trânsito atrás de vocês. Dê prioridade às vias com baixas velocidades máximas e ruas sem trânsito de ônibus e caminhões.

Comportamentos seguros

Peça às crianças que, enquanto pedalam, mantenha total atenção no trânsito e fiquem sempre atentas ao que acontece à sua volta, ao comportamento dos motoristas, pedestres e sinais de trânsito. Nada de usar o celular ou fones de ouvido enquanto andam de bicicleta!

Ensine também às crianças sobre as regras e sinalização de trânsito e explique que elas devem ser sempre seguidas. Além disso, aconselhe meninas e meninos a andarem sempre à direita dos veículos, no sentido do trânsito e usar sinais de mão apropriados para sinalizarem aos outros motoristas sobre seus movimentos. É importante que pais, familiares ou responsáveis sempre acompanhem as crianças ao pedalar até que elas construam sua autonomia e tenham capacidade para evitar acidentes sozinhas.

Por fim, realize periodicamente a manutenção da bicicleta. Verifique se os pneus estão firmes e devidamente cheios, se os freios funcionando perfeitamente, as marchas movendo-se com facilidade e nenhuma peça pode estar folgada. Assim você não dá espaço para nenhum imprevisto acontecer e causar um acidente.

As informações são da ONG Criança Segura

Fonte: Portal do Trânsito

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Programa Bicicleta Brasil segue para sanção presidencial

Programa Bicicleta Brasil segue para sanção presidencial

 

Incentivar o uso da bicicleta para melhorar a mobilidade urbana é o objetivo do Programa Bicicleta Brasil (PBB), aprovado no Plenário do Senado. A medida está prevista no PLC 83/2017, que vai à sanção presidencial.

Para estimular a integração das bicicletas ao sistema de transporte público coletivo em todo o país, o Programa Bicicleta Brasil vai apoiar os estados e os municípios na instalação de bicicletários públicos e na construção de ciclovias e ciclofaixas, além de promover campanhas de divulgação dos benefícios do uso desse meio de transporte.

O relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), leu o parecer, no qual recomendou a aprovação do texto, apresentado pelo deputado Jaime Martins (Pros-MG).

— Com a implantação do PBB, cidades que já desenvolvem ações para valorizar o transporte por bicicleta contarão com maior apoio, particularmente financeiro, e aquelas que ainda não o fazem se sentirão motivadas a desenvolver projetos como este — afirmou Braga.

Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Jorge Viana (PT-AC) elogiaram a proposta. Para Viana, esse é um dos projetos mais importantes aprovados nos últimos tempos no Senado:

— Estamos tomando uma medida que faz conexão com o combate à mudança do clima, com inclusão social, com mobilidade urbana. Está tudo previsto neste projeto.

Conforme a proposta, o PBB vai integrar a Política Nacional da Mobilidade Urbana (Lei 12.587, de 2012) e será financiado por 15% do total arrecadado com multas de trânsito. A coordenação será do Ministério das Cidades. As ações poderão ser financiadas também com recursos da Cide-Combustíveis, por meio de alteração na lei que fixa os critérios desse tributo (Lei 10.636, de 2002) e no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997).

De acordo com Braga, a arrecadação com multas de trânsito é da ordem de R$ 9 bilhões anuais, o que significaria que, aprovada fração de 15% para a infraestrutura cicloviária, seriam investidos nesse segmento da mobilidade urbana cerca de R$ 1,3 bilhão.

As informações são da Agência Senado

Fonte: Portal do Trânsito