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Pesquisa mostra que 44% dos motociclistas admitem usar o celular enquanto pilotam

Pesquisa mostra que 44% dos motociclistas admitem usar o celular enquanto pilotam

 

Pesquisa realizada em Curitiba mostra um dado preocupante. Os resultados apontam que 44% dos motociclistas infratores assumem utilizar o celular enquanto pilotam e 12% percebem baixa magnitude do risco em utilizar o celular enquanto pilotam. Além disso, 44% indicam que há benefícios executando este comportamento.

A pesquisa faz parte do estudo Percepção de risco do Motociclista Infrator, de autoria de Cassiano Novo, Diogo Soares, Jéssica Miolla e Iara Thielen.

No estudo foram entrevistados 90 motociclistas infratores, todos do sexo masculino, que frequentavam o Curso de Reciclagem do DETRAN/PR em Curitiba, por meio da aplicação de questionário com perguntas fechadas e abertas. Além do uso do celular, os motociclistas foram questionados sobre o cometimento de outras três infrações: avanço de sinal vermelho, excesso de velocidade e embriaguez na condução.

O artigo completo você encontra aqui.

De acordo com os autores, os resultados indicam que o cometimento das infrações está relacionado à familiaridade com a conduta arriscada, à quantidade de risco percebido, à ideia de controle dos riscos e aos benefícios associados, corroborando o paradigma psicométrico da percepção de risco.

“Embora a motocicleta represente alternativa para os usuários que desejam maior agilidade e mobilidade em um contexto balizado por congestionamentos e pela pressão do tempo, é também responsável pelo aumento de acidentes de trânsito nas vias urbanas”, diz o estudo.

Ainda conforme o trabalho publicado, uma das principais causas de acidentes de trânsito está relacionada às infrações cometidas. “O debate sobre os fatores que influenciam o comportamento infrator perpassa a investigação de dimensões do processo decisório balizador da conduta indesejada, que é realizada com utilização do paradigma psicométrico da percepção de risco, fornecendo elementos teóricos utilizados nesta pesquisa para investigar a percepção de risco do motociclista infrator”, afirmam os autores.

Resultados

Conforme a pesquisa, o principal motivo que leva os motociclistas a utilizarem o celular enquanto dirigem é ver uma notícia importante, em seguida aparece “nenhum motivo” e situações de trabalho. Já, o principal motivo que leva o motociclista a não realizar esse comportamento no trânsito é a segurança e provável acidente.

A conclusão, apontada no estudo, é que o julgamento dos entrevistados sobre a quantidade de risco de cada infração é elevado, no entanto, não é suficiente para impedir a realização da infração.

“Uma parcela importante dos participantes admite cometer infrações com alguma frequência, demonstrando que existem outras dimensões relacionadas ao ato imprudente, como os benefícios existentes em adotar o comportamento de risco e a ideia de controle individual das infrações, motivada por um otimismo irrealista”, finalizam os autores.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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OPAS/OMS lança guia sobre segurança no trânsito para jornalistas em português

OPAS/OMS lança guia sobre segurança no trânsito para jornalistas em português

 

A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) lançou a versão em português de um guia para orientar jornalistas a trabalharem reportagens relacionadas à segurança no trânsito em um contexto mais amplo, indo além da simples cobertura informativa de acidentes e partindo para uma abordagem que posiciona o tema como crucial para o cenário de saúde pública em todo o mundo.

A publicação “Cobertura de segurança no trânsito: um guia para jornalistas” é resultado do trabalho conjunto de editores e repórteres de veículos de comunicação em países de baixa e média renda, onde ocorrem 93% das mortes nas vias. Seu objetivo é auxiliar profissionais de comunicação a compreenderem as várias dimensões da segurança no trânsito e ajudá-los a escrever matérias mais aprofundadas sobre o assunto, identificando oportunidades de expandir e sustentar a cobertura desse relevante problema de saúde pública.

O conteúdo é distribuído em oito capítulos com exemplos de como diferentes repórteres e veículos de comunicação têm desenvolvido matérias específicas sobre mortes no trânsito em um contexto mais amplo e significativo; dicas de editores, jornalistas e especialistas em segurança no trânsito sobre novas maneiras de cobrir o tema; e recursos e ferramentas que podem agregar profundidade às suas matérias sobre segurança no trânsito.

Além disso, a publicação conta com um livreto que apresenta ideias para reportagens que fogem da cobertura diária, considerando questões que vão além de “eventos meramente acidentais” – como o cumprimento das leis, apresentação de possíveis soluções para problemas específicos, usuários das vias públicas, segurança no trânsito como questão de saúde pública e serviços de atenção pós-acidentes.

Cenário global

As mortes no trânsito continuam aumentando: são, ao todo, 1,35 milhão de vidas perdidas nas vias a cada ano. Entre 20 e 50 milhões de pessoas sofrem lesões não fatais, muitas delas resultando em incapacidade.

As lesões no trânsito são hoje as principais causas de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos. Em todo o mundo, os usuários mais vulneráveis das vias – pedestres, ciclistas e motociclistas – correspondem a mais da metade das mortes no trânsito. O risco de morte no trânsito continua a ser três vezes maior nos países de baixa renda do que nos países de alta renda, com taxas mais altas na África (26,6 por 100 mil habitantes) e menores na Europa (9,3 por 100 mil habitantes).

Lesões no trânsito podem ser evitadas. Os governos devem adotar medidas para abordar a segurança no trânsito de maneira integral. Isso requer envolvimento de vários setores, como transporte, segurança pública, saúde, educação e ações que tratam da segurança viária, veículos e seus usuários.

Entre a lista de intervenções eficazes estão: desenhar uma infraestrutura mais segura e incorporar elementos de segurança viária na planificação do uso de solo e de transportes; melhorar os dispositivos de segurança dos veículos e a atenção às vítimas de acidentes de trânsito; estabelecer e aplicar normas relacionadas aos principais riscos; e aumentar a conscientização pública sobre o tema.

As informações são da OPAS Brasil.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Um em cada cinco brasileiros afirma dirigir usando o celular

Um em cada cinco brasileiros afirma dirigir usando o celular

 

Pessoas com nível superior são as que mais se comportam dessa forma, assim como as que mais recebem multas por excesso de velocidade. Acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país.

 

Segundo dados do Ministério da Saúde, 19,5% da população das capitais brasileiras afirma que faz o uso do celular enquanto dirige. O percentual mostra que de cada cinco indivíduos, um comete esse ato que é um risco para acidentes de trânsito. A divulgação do dado inédito é do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018 que também aponta que as pessoas com idade entre 25 e 34 anos (25,1%) são as que mais assumem esse comportamento de risco.

O Vigitel é uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde que desde 2006 monitora diversos fatores de risco e proteção relacionados à saúde, incluindo a temática de trânsito, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Nesta edição foram entrevistadas por telefone 52.395 pessoas, maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2018.

As capitais que apresentaram maior percentual de uso de celular por condutores foram Belém (24,1%), Rio Branco e Cuiabá (24,0%), seguido por Vitória (23,7%), Fortaleza (23,5%), Palmas (22,4%), Macapá e São Luís (22,6%). Por outro lado, as capitais com menor uso de celular durante a condução de veículo foram: Salvador (14,2%), Rio de Janeiro (17,2%), São Paulo (17,4%) e Manaus (18,0%).

Além do uso do celular associado à direção, a pesquisa aborda também outros três importantes indicadores  para a ocorrência de acidentes de trânsito: direção e consumo abusivo de álcool; direção e consumo de qualquer dose de álcool  e multa por excesso de velocidade

Multas por excesso de velocidade

O Vigitel 2018 também mostra que 11,5% da população entrevistada afirmou já ter recebido multas de trânsito por excesso de velocidade. Esse comportamento de risco foi identificado mais em homens (14%) do que em mulheres (7%), na população de 25 a 34 anos (13,4%), e de maior escolaridade (13,1%).

O Distrito Federal é a capital com a maior proporção de casos (15,7%), seguida de Fortaleza (14,6%); Porto Alegre (14,2%); Belo Horizonte (13,9%); e Goiânia (13,7%). Já as capitais com menores índices são Manaus (0,9%); Macapá (2,7%); Belém (5,9%); Campo Grande (7,0%) e Porto Velho (7,1%).

Álcool e direção

A proporção de adultos que informaram que conduziram veículos motorizados após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica foi de 5,3%, sendo maior entre homens (9,3%) do que mulheres (2%). A associação entre consumo de álcool e direção ocorreu principalmente em indivíduos de maior escolaridade (8,6%) e com idade entre 25 e 34 anos (7,9%).

Dentro desta categoria, as capitais com maior proporção são: Palmas (14,2%); Teresina (12,4%); Florianópolis (12,1%); Cuiabá (9,9%) e Boa Vista (9,3%). Já as com menores prevalências são: Recife (2,2%); Rio de Janeiro (2,9%); Vitória (3,2%); Salvador (3,6%) e Natal (4,2%).

Dados de Trânsito

Os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país. Em 2017 no Brasil, 35,4 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito e 182.838 foram internadas. Os gastos com as internações foram de R$260,8 milhões. Além das sequelas emocionais, muitos pacientes ficam com lesões físicas, sendo as principais consequências amputações e traumatismo cranioencefálico.

Programa Vida no Trânsito

Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde desenvolve, desde 2010, o Programa Vida no Trânsito – PVT que se apresenta como a principal resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito, cuja meta é reduzir 50% dos óbitos por acidentes de trânsito entre 2011 a 2020. Trata-se de um Programa intersetorial que busca, a partir de evidências produzidas localmente, com base na análise integrada de dados, subsidiar intervenções nos âmbitos de engenharia no trânsito, fiscalização, educação e atenção às vítimas.

Lançado em 2010, o PVT está implantado em 26 capitais e 26 municípios, alcançando uma população de aproximadamente 50.6 milhões de habitantes. Desde a sua implantação, o PVT vem auxiliando governos federal, estadual e municipal na adoção de medidas para prevenir os acidentes de trânsito, reduzindo mortes. Entre 2010 e 2017, o Brasil reduziu em 17,4% o número de mortes por acidentes de trânsito, passando de 42.844 para 35.374. Nas capitais que mais se engajaram no Programa, houve redução superior à 40%, tais como: Aracajú, com redução de 55,8%; Porto Velho (52,0%); São Paulo (46,7); Belo Horizonte (44,7); Salvador (42,7%) e Maceió (41,9%).

As informações são do Ministério da Saúde.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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São Paulo disponibiliza recursos de multas para segurança no trânsito

São Paulo disponibiliza recursos de multas para segurança no trânsito

 

O governo do estado de São Paulo disponibilizou, em 18/06/2019, R$100 milhões provenientes do fundo de recursos de multas para 218 municípios integrantes do Sistema Nacional de Trânsito para que executem planos de ação de segurança no trânsito, como parte o programa Respeito à Vida – São Paulo Dirigindo com Responsabilidade.

Desde 2016, já foram distribuídos R$ 100 milhões entre 86 municípios que também integram o sistema e que apresentaram projetos nesta área. Os recursos poderão ser usados para intervenções de engenharia como a implantação de lombofaixas, faixas de pedestres e ciclovias, além de melhorias na sinalização.

“O programa vai garantir à população, por meio de medidas preventivas e educativas, o direito de transitar por vias e rodovias paulistas com segurança”, afirmou Doria.

Além de convênios com as prefeituras, haverá ações focadas em educação no trânsito, com capacitação de professores das escolas estaduais e formação de técnicos de trânsito no Centro Paula Souza, com turmas a partir de 2020; obras em rodovias e nova campanha de mídia voltada para motociclistas, grupo que lidera as estatísticas de acidentes de trânsito no estado.

“[O programa] vai levar para as escolas da nossa rede os conceitos de paz, tolerância, responsabilidade e orientação no trânsito, para que as crianças levem aos seus pais esses conhecimentos e multipliquem essas ações. Também vamos incentivar a realização de obras e pequenos ajustes em 100 pontos críticos de estradas administradas pelo DER [Departamento de Estradas de Rodagem], todos mapeados pelo Infosiga [Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo]”, disse Doria.

As ações do programa foram pensadas a partir de dados do Infosiga SP, que traz informações mensais sobre ocorrências fatais de trânsito.De janeiro a abril deste ano, o estado registrou 1.605 mortes, com redução de 4,6% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando houve 1.683 vítimas fatais. Somente neste ano, foram 566 mortes entre motociclistas.

Os motociclistas representam 35% das vítimas de trânsito. Segundo o Infosiga, 42% das vítimas são jovens com idade entre 18 e 29 anos. Os acidentes estão concentrados nos fins de semana (39%) e no período noturno (52%).

As informações são da Agência Brasil.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Checklist para uma viagem de carro segura

Checklist para uma viagem de carro segura

 

Quem vai pegar a estrada, deve se atentar a alguns cuidados com a manutenção do carro e também a detalhes durante a viagem. Veja aqui um checklist para uma viagem de carro segura!

 

Antes de pegar a estrada, é preciso cuidar de alguns itens no carro para garantir a segurança dos ocupantes e dos veículos que vão cruzar a estrada com você. Esse cuidado faz parte do planejamento da viagem e é essencial.

Um motorista responsável é precavido e atencioso com seu veículo. E para evitar problemas nas rodovias, selecionamos aqui um checklist para uma viagem de carro segura.

Checklist é essencial para garantir uma viagem segura

Uma viagem a lazer, negócios ou saúde, não importa o motivo. Se você vai pegar a estrada, é fundamental fazer uma revisão no veículo antes de viajar e se atentar a alguns cuidados durante o percurso. Veja aqui um checklist para não comprometer a sua viagem de carro!

  1. Revisão do carro

Problemas fáceis de serem solucionados na cidade, podem se tornar uma enorme dor de cabeça na estrada. Por esse motivo, faça a revisão do veículo! Sem contar que isso garantirá a segurança sua e de todos os ocupantes do carro. Verifique itens como:

  • Pastilhas de freios, pneus e outros.

  • Alinhamento e balanceamento.

  • Níveis de óleo, água do radiador e fluído de freios.

  • Sistema elétrico.

  • Extintor (se tiver), estepe, triângulo e ferramentas emergenciais.

  1. Luzes do veículo

Esse é um item essencial para ser verificado antes de pegar a estrada e, caso esteja com qualquer problema, providencie o conserto. Lembre-se também de manter o farol baixo aceso durante toda a viagem. Além de evitar multas, você previne acidentes.

  1. Itens de emergência

Ao viajar, você precisa estar preparado para possíveis emergências na estrada. Para isso, considere itens como: primeiros socorros, papel higiênico, repelente, filtro solar, contatos da sua seguradora de carro e do seguro de viagem, entre outros. Saiba que, se precisar, é importante conseguir acionar o seguro do carro, caso tenha problemas com o veículo, bem como o seguro de viagem, caso precise de um socorro médico, por exemplo.

  1. Distância segura

Respeite o limite entre os carros para evitar acidentes. Lembre-se de que a distância maior entre o veículo da frente, permite você frear sem correr o risco de colisão.

  1. Saúde do motorista

Tenha certeza de que está bem para dirigir e, caso precise, tenha outro condutor apto para te substituir. Antes de pegar a estrada, cuide da sua alimentação, considerando alimentos leves e de costume. Além disso, mantenha-se sempre hidratado.

  1. Trajeto

Se você não está acostumado a fazer determinado percurso, então, estude-o com atenção. Verifique as condições da estrada, tempo de viagem, postos de gasolina, entre outros detalhes importantes. Faça um mapa dos lugares que poderá parar para se alimentar, esticar as pernas, entre outros.

  1. Bagagem

Mesmo que você esteja viajando com o seu carro, ainda assim se faz necessário evitar o excesso. Lembre-se de que quanto mais pesado o carro estiver, maior será o gasto de combustível.

  1. GPS

Considere viajar sempre com um GPS e aplicativos úteis, como os que mostram a rota, informam sobre possíveis acidentes, informações sobre o trânsito e outras funcionalidades.

  1. Cadeirinha infantil

Mesmo que você não tenha filhos com idade para uso obrigatório da cadeirinha infantil, atente-se de alguém que viaja junto (convidado) possui. Não deixe essa questão para última hora e jamais viaje sem esse item.

Seguindo esse checklist, você conseguirá ter uma viagem de carro segura.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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CFM e Abramet discutem importância dos exames de aptidão para a segurança no trânsito

CFM e Abramet discutem importância dos exames de aptidão para a segurança no trânsito

 

Os trabalhos da Câmara Técnica de Medicina de Tráfego do Conselho Federal de Medicina (CFM) voltaram à pauta da autarquia na última quinta-feira dia 13/06, quando diretores da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) apresentaram ao corpo de conselheiros federais dados e informações alarmantes sobre a segurança no trânsito do País. O tema tem tomado proporções cada vez maiores desde a apresentação, pelo Poder Executivo, de projeto de lei que altera o Código de Trânsito Brasileiro. A expectativa dos convidados fui subsidiar o CFM de informações que possam contribuir para a defesa da vida e da saúde da população.

Segundo os representantes da Abramet, uma das preocupações é a proposta de alteração do tempo de renovação da Carteira Nacional de Trânsito (CNH) e a intenção de que os exames de aptidão física e mental passem a ser realizados na rede pública ou em consultórios particulares, não mais em clínicas credenciadas pelos Departamentos de Trânsito (Detran).

“Ao longo dos anos, padronizamos as condutas na avaliação médica para habilitação de motoristas, a partir de conceitos e bases científicas, além de consensos aprovados internacionalmente. Por meio delas, os médicos da Medicina de Tráfego que realizam esses Exames têm a oportunidade de promover a saúde e a segurança no trânsito”, destacou o presidente da Abramet, Juarez Molinari.

Já o representante da entidade no Distrito Federal, Geraldo Guttemberg, fez questão de pontuar que as críticas da especialidade às mudanças propostas pelo Poder Executivo não têm qualquer viés corporativista.

“Defendemos a sociedade como um todo, que precisa ter nas vias públicas motoristas habilitados a partir de uma avaliação física e mental criteriosa, que hoje é conduzida pelos especialistas em medicina de tráfego”.

Na mesma tônica, o 2º vice-presidente da Abramet, Flávio Adura, enfatizou que, apesar de popular, a flexibilização das regras do trânsito trará consequências imensuráveis para o País. “As pessoas tendem a achar que essas trarão algum benefício financeiro. É preciso conscientizar nossa sociedade, no entanto, sobre os perigos que estão embutidos na proposta”.

Segundo ele, os acidentes de trânsito são um problema de saúde pública, contra o qual o Brasil tem conseguido lutar, sobretudo nos últimos anos, com o enrijecimento das normas. “Esse projeto, que vai na contramão da vida, certamente aumentará o número de acidentes e, consequentemente, o saldo de mortes e feridos no trânsito brasileiro”, alertou.

Câmara Técnica

Desde 2017, a Câmara Técnica de Medicina de Tráfego do CFM tem se debruçado sobre as diversas interfaces de atuação da especialidade. Em maio deste ano, o grupo realizou a primeira edição de um Fórum Nacional para discutir as contribuições da medicina para evitar que o Brasil seja um dos campeões mundiais em mortes no trânsito.

Na ocasião, foi divulgado levantamento que mostrou que, no Brasil, a cada 60 minutos, em média, pelo menos cinco pessoas morrem vítimas de acidente de trânsito. Os desastres nas ruas e estradas do País também já deixaram mais de 1,6 milhão de feridos nos últimos dez anos, ao custo direto de quase R$ 3 bilhões para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a análise do CFM, a cada hora, em média, cerca de 20 pessoas dão entrada em um hospital da rede pública de saúde com ferimento grave decorrente de acidente de transporte terrestre.

“Os números mostram que os acidentes de trânsito constituem um grave problema de saúde pública e que provoca sobrecarga nos serviços de assistência, em especial nos prontos-socorros e nas alas de internação dos hospitais”, observou Hermann Tiesenhausen, conselheiro federal por Minas Gerais.

Para ele, é preciso reconhecer o importante aprimoramento da legislação ao longo dos anos e também o aumento na fiscalização, especialmente após a Lei Seca. “Precisamos avançar nas estratégias para tornar o trânsito brasileiro mais seguro, o que inclui a manutenção das normas vigentes”, destacou.

Medicina de tráfego

Reconhecida como especialidade médica desde 1994 (Resolução CFM nº 1.402/94), a Medicina de Tráfego busca estudar as causas e meios de prevenção dos acidentes de trânsito. Nos últimos anos, tem se destacado na colaboração com o Poder Público na construção de normas que protejam a saúde e garantam a mobilidade saudável e sustentável.

“Temos trabalhado ativamente com subsídios técnicos para a elaboração do ordenamento legal e modificação do comportamento do usuário do sistema de circulação viária. Foi a Abramet, por exemplo, que elaborou a diretriz ‘Alcoolemia e direção veicular segura’, uma das bases para a aprovação da chamada Lei Seca”, lembrou Flávio Adura.

O especialista citou ainda as contribuições da especialidade em normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), órgão responsável por estabelecer a Política Nacional de Trânsito. Entre elas, estão a Resolução nº 204/2006, que regulamenta o volume e a frequência dos sons produzidos por equipamentos utilizados em veículos; e Resolução 277/2008, que dispõe sobre o transporte de menores de dez anos e a utilização do dispositivo de retenção para o transporte de crianças em veículos.

As informações são do CFM.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Detran.SP alerta: quentão não combina com direção e chapéu de palha não substitui capacete

Detran.SP alerta: quentão não combina com direção e chapéu de palha não substitui capacete

 

Em tempos de festas juninas e julinas, Departamento reforça a importância da segurança no trânsito em todas as situações.

 

A temporada de festejos juninos já começou e nunca termina antes de julho acabar. Bandeirinhas, quadrilha, fogueira, gincanas, correio elegante, comidinhas e bebidinhas para esquentar.

Quem não resistir ao aroma do quentão e do vinho-quente, vai ter de ficar sem dirigir. Não é porque o álcool foi para a panela que ele vai evaporar. A adição de açúcar no preparo das bebidas típicas potencializa os seus efeitos.

O Programa Direção Segura – ação coordenada pelo Detran.SP para a prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção – adverte: os condutores autuados por embriaguez ao volante ou recusa ao teste do etilômetro, também conhecido por bafômetro, terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responderem a processo administrativo no Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Quem apresentar índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, além das penalidades, também responderá na Justiça por crime de trânsito. Se condenado, poderá cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca (lei nº 12.760/2012), também conhecida como “tolerância zero”.

Pela Lei Seca, todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.

Uma dica do Detran.SP para que o condutor curta os festejos sem culpa e sem multa é prestigiar as festas do bairro onde mora. Caminhar até o local. Aproveitar o convívio com a cidade e perceber coisas que, quando se está ao volante, raramente se vê.

O transporte público e os serviços de aplicativo também devem ser considerados, se a festa for longe. Aqueles que precisam se deslocar de carro devem eleger um motorista da vez ou optar por não beber, principalmente se o baile for, literalmente, lá na roça.

Vai levar a turminha para dançar quadrilha na festinha da escola?

Cinto de segurança é indispensável para todos dentro do veículo. Toda criança com até 10 anos de idade precisa ser transportada no banco traseiro, usando o cinto e as menores, e 0 a 7,5 anos precisam usar as “cadeirinhas”, que reduzem os riscos de ferimentos graves em casos de batida ou freada repentina do veículo, pois limitam o deslocamento do corpo da criança.

Todos a caráter? O “arraiá” é o melhor cenário para as fotos. O celular só pode ser usado quando o veículo estiver estacionado (motor desligado). Não é permitido seu manuseio nem mesmo em paradas temporárias (pedágios ou semáforos). Pode ser utilizado na função GPS, desde que a rota para o endereço de destino seja programada antes de ligar o veículo e o aparelho seja fixado no para-brisa ou no painel dianteiro.

Não é preciso falar que chapéu de palha não substitui o capacete. Item obrigatório para piloto e garupa. Minimiza as chances de ferimentos graves em um acidente. Deve estar devidamente fixado à cabeça, preso ao queixo por meio da cinta, sem folgas, e com a viseira totalmente abaixada.

Os compadres e comadres também não devem esquecer os documentos em casa. A habilitação precisa estar dentro da validade ou, no máximo, vencida há 30 dias. A CNH “digitaarr” substitui a impressa. Já o veículo precisa estar com o licenciamento em dia, do contrário pode ser removido a um pátio.

Também vale lembrar, que tem muito “arraiar” que precisa interditar parte das vias ao redor, proíbe parar ou estacionar em qualquer lugar.

Respeite o trânsito! Curta a festa. Viva, São João! Viva, você!

 

Fonte: Detran-SP

 

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Partiu férias! Detran.SP alerta para cuidados indispensáveis em viagens e passeios com crianças

Partiu férias! Detran.SP alerta para cuidados indispensáveis em viagens e passeios com crianças

 

Férias escolares são sinônimo de viagens e passeios em família ou com a turminha de amigos. Seja de carro, moto, transporte público ou até mesmo a pé, a segurança é o primeiro item para garantir a diversão de todos.

 

As férias escolares chegaram e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) ressalta a importância do transporte dos pequenos de forma segura e correta seja por onde e como for.

Cadeirinha? Tem de usar!

O próprio nome define: equipamento de segurança. Estudos e estatísticas mundiais comprovam sua eficácia na preservação da vida de condutores e passageiros.

Cinto de segurança é de uso obrigatório para qualquer um e em qualquer banco do veículo.

A “cadeirinha” é indispensável para os pequenos e vai mudando conforme as crianças vão crescendo. Confira a divisão por faixa etária

• 1,1 a 4 anos – “cadeirinha” em que a criança fica sentada para frente, como os demais ocupantes do veículo. O pequeno também fica preso por meio das tiras de retenção do equipamento (sistema de cinco pontos);

• 4,1 a 7,5 anos – assento de elevação para que a criança seja presa ao cinto de segurança do próprio veículo;

• 7,6 a 10 anos – ser transportada apenas no banco traseiro, sem auxílio de equipamento, diretamente com o cinto do assento do veículo.

Os equipamentos também variam de acordo com o peso e a altura da criança. Por isso, na hora da compra, o ideal é levar o pequeno para “experimentá-la”, ajustando com o cinto do próprio acessório para ter certeza de que está adequado.

Siga rigorosamente as recomendações do fabricante na hora de fixar a cadeirinha ao veículo. Uma fixação mal feita pode prejudicar a proteção da criança.

Se for levar a turma toda, vale lembrar que se a quantidade de crianças for maior do que os assentos traseiros. O transporte só é permitido quando os assentos forem dotados, de fábrica, com cintos do tipo subabdominal, de dois pontos.

Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança especiais estabelecidas pela legislação está previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) como Infração gravíssima (sete pontos e multa de R$ 293,47).

É não podemos deixar de falar do celular. Ele pode ser utilizado na função GPS, desde que a rota para o endereço de destino: o zoológico, o cinema, o parque, o shopping ou a casa dos amiguinhos, seja programada antes de ligar o veículo e o aparelho seja fixado no para-brisa ou no painel dianteiro.

Para avisar que chegou ao seu destino, lembre-se de que ele só pode ser usado quando o veículo estiver estacionado (motor desligado). Não é permitido seu manuseio nem mesmo em paradas temporárias (pedágios ou semáforos). Isso vale também para a foto fofa dos pequenos no banco de trás. Todas essas situações são infrações gravíssimas, com sete pontos e multa de R$ 293,47. Dinheiro suficiente para boas sessões cinemas com pipoca.

Vamos bater perna!

Caminhadas fazem bem à saúde e podem ser bem divertidas. Mas mesmo para os pedestres as regras de segurança são sempre válidas. Aproveite o passeio para ensinar aos pequenos como se portar nas ruas.

• Andem de mãos dadas! O ideal é segurar as crianças sempre pelo punho – assim não há perigo de que elas se soltem e saiam correndo por aí.

• Obedeça ao semáforo. Muitas vezes até os pequenos alertam: pare, olhe, siga! Só atravessem se o sinal estiver verde e mesmo que esteja fechado, não faça ziguezague entre os veículos parados.

• Na faixa! Só cruze as vias nas faixas de pedestre e atente às faixas exclusivas para ônibus e ciclofaixas.

• Ao descer do ônibus, espere na calçada e jamais desça fora do ponto. Não é seguro atravessar nem por trás nem pela frente do veículo. Deixe que ele siga, para que você tenha uma boa visão da rua. E siga para o seu destino de diversão com segurança.

 

Fonte: Detran-SP

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Subcomissão vai avaliar modernização do Código de Trânsito

Subcomissão vai avaliar modernização do Código de Trânsito

 

A Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados instalou na semana passada uma subcomissão especial para discutir a modernização do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

De acordo com o deputado Hugo Leal (PSC-RJ) que fez o requerimento para a criação da subcomissão, a grande quantidade de propostas de alteração do CTB, que tramitam no Congresso Nacional, demonstram a necessidade de uma análise detalhada sobre o tema. “A constituição de uma subcomissão ficará encarregada de verificar a atual preocupação do legislador, bem como da sociedade e, assim, poder sugerir mudanças para o aperfeiçoamento da citada lei”, diz o requerimento.

Além disso, o documento diz ainda que o Esforço Legal possui como meta a mudança ou prevenção de comportamentos inadequados dos usuários do sistema de trânsito. “Isto pode acontecer por meio de apoio a comportamentos positivos, ou através da coibição e aplicação de sanções àqueles cujos comportamentos levem à transgressão da legislação. Estão inseridos nesta área, o policiamento e fiscalização de trânsito, a autuação, a aplicação de penalidades, a apreciação de defesas e o julgamento de recursos, com o intuito de assegurar a plena obediência à legislação pertinente à segurança do trânsito”, finaliza o texto.

A deputada Christiane Yared (PR-PR), que será presidente dessa subcomissão, está otimista.

“Na posição de presidente, vou garantir discussões sérias, pertinentes ao dia a dia da população. O objetivo da subcomissão é modernizar o CTB, deixando-o mais condizente aos problemas da atualidade”, explicou Yared.

De acordo com o Regimento Interno da Câmara, cada comissão pode ter até três subcomissões permanentes e três especiais.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Dados mostram queda no número de mortos no trânsito brasileiro, mas ainda longe da meta

Dados mostram queda no número de mortos no trânsito brasileiro, mas ainda longe da meta

 

Os dados oficiais mais recentes, divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram que no ano de 2017, 35.374 pessoas morreram no trânsito brasileiro. Em 2016 foram registradas 37.345 mortes. Esses números mostram uma queda de menos de 6% de um ano para o outro.

Para o especialista Celso Alves Mariano, diretor do Portal do Trânsito e da Tecnodata Educacional, ao olhar os números, a conclusão é óbvia. “Precisamos de atitudes mais efetivas para humanizar o nosso trânsito. Não deveríamos estar dormindo tranquilos sabendo que tantos brasileiros morrem no trânsito”, avalia Mariano.

Apesar da queda, o país segue longe da meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que prevê redução de 50% no número de vítimas em 10 anos, contados a partir de 2011.

Perfil das vítimas

Ainda conforme o Ministério da Saúde, a Região Sudeste é a líder em número de mortes e os motociclistas foram os que mais perderam a vida nas vias e rodovias do Brasil. Foram 12.153 mortos nessa condição. Em seguida estão os ocupantes de automóveis (8.187) e os pedestres (6.469). A faixa etária mais vulnerável, segundo os dados, está entre 20 a 39 anos.

“O trânsito é um assunto muito grave e preocupante em diversos sentidos, pelo modo que nos comportamos como condutores e pedestres, como fazemos as nossas leis e como as fiscalizamos. Tudo isso gera uma dor e um prejuízo, que não é só financeiro, é social. A mudança de comportamento é uma questão que leva tempo e só ocorrerá com educação para o trânsito”, diz Mariano.

Histórico

De 2011 para 2012, houve um aumento de 3,6% no número de mortes no trânsito brasileiro (43.256 para 44.812). Já em 2013 houve redução de 5,6% (42.266). Em 2014 os dados voltaram a subir, foram 43.780 mortes, ou seja, um aumento de 3,58%. A partir de 2015 vemos uma queda nos números com 38.651 mortes, em 2016 foram 37.345 e, finalmente, 35.374 pessoas morreram no trânsito brasileiro em 2017.

“Essa redução é muito bem vinda, embora pequena, mas ainda nos coloca muito longe de podermos cumprir os compromissos que assumimos de baixar a violência no trânsito do Brasil”, conclui Mariano.

 

Fonte: Portal de Trânsito