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“Sextou” no trânsito não é sinônimo de boa notícia. Entenda!

“Sextou” no trânsito não é sinônimo de boa notícia. Entenda!

A sexta-feira é o dia da semana em que é registrado o maior número de acidentes de trânsito.

“Sextou” no trânsito não é algo legal, como a palavra sugere. Isso porque a sexta-feira é o dia da semana em que é registrado o maior número de acidentes de trânsito. Os dados fazem parte de uma pesquisa completa sobre o comportamento do trânsito no Brasil, realizada pela Zignet, em parceria com a UNICAMP, baseada em dados de órgãos governamentais.

Conforme a pesquisa, a distribuição dos acidentes ocorridos entre junho e dezembro de 2022 aconteceu da seguinte forma: sexta-feira é o dia da semana em que foi registrado o maior nú́mero de acidentes, representando 16,7% das ocorrências, seguido por sábado e segunda-feira, representando por volta de 14% cada. O dia em que ocorre menos acidentes, conforme as estatísticas, é domingo, representando 11,1% das ocorrências.

Ainda de acordo com o estudo, em relação à análise anterior, de dados até junho de 2022, não há mudanças significativas, visto que as proporções se mantiveram.

Outras informações

O estudo também mostrou que em relação a acidentes de trânsito, no geral, observou-se um crescimento de 6,3% no número de ocorrências em 6 meses. Dessa forma, há uma indicação de que o número de acidentes no Brasil aumenta em 1% a cada mês.

Os dados mais atualizados do RENAEST, que vão até o dia 31/12/2022, apontam que o tipo mais comum de acidente de trânsito é a colisão. Ela representa 16,9% dos acidentes, seguido por ”Outros Acidentes de Trânsito”.

Em geral, as proporções de acidentes envolvendo homens são maiores. No entanto, em alguns tipos de acidente, a frequência muda dependendo do gênero envolvido, sendo ele vítima, motorista ou até mesmo pedestre. Isso se observa nos casos de Colisão (231.333 com envolvimento masculino e 85.962 com envolvimento feminino), Colisão Traseira (128.306 com envolvimento masculino e 41.680 com envolvimento feminino) e Colisão Lateral (113.214 com envolvimento masculino e 39.429 com envolvimento feminino).

Em relação às diferenças entre junho e dezembro de 2022, houve um crescimento de 150% em ”Acidentes Pessoais c/ Pedestre”. Além disso, um crescimento de 21,8% em acidentes de Engavetamento e um aumento similar em Colisões.

Levando em consideração o gênero, na passagem dos 6 meses, a quantidade de engavetamentos envolvendo o gênero feminino aumentou em 31,1%. Enquanto, no lado masculino, o maior aumento ocorreu na categoria Colisão, com 20,1% a mais de ocorrências.

Fonte: Portal do Trânsito

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Multa de balcão para quem não faz o exame toxicológico volta a valer

Multa de balcão para quem não faz o exame toxicológico volta a valer

Parece brincadeira, mas não é. A “multa de balcão” para motorista que não faz o exame toxicológico periódico que foi extinta em julho, voltou a valer. Entenda!

Parece brincadeira, mas não é. A “multa de balcão” para motorista que não faz o exame toxicológico periódico que foi extinta em julho, voltou a valer. Isso porque na tarde de ontem (04/10), conforme Julyver Modesto, especialista em legislação de trânsito, o artigo 165-D, que seria incluído ao Código de Trânsito Brasileiro pela Lei n. 14.599/23 mas foi vetado pelo Presidente da República, foi “ressuscitado”, com a derrubada do veto pelo Congresso Nacional. Ou seja, apesar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter vetado a “multa de balcão”, o Congresso Nacional a trouxe de volta.

De acordo com Modesto, a chamada de “multa de balcão”, e anteriormente prevista no parágrafo único do artigo 165-B, destina-se a punir, no momento de renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), os condutores com categorias C, D e E, que não tenham realizado o exame toxicológico periódico (a cada 2 anos e meio). Nesse caso, a infração será gravíssima, com multa de R$ 1.467,35. Ainda conforme o novo texto do CTB, a competência para aplicação da penalidade de que trata este artigo será do órgão ou entidade executivos de trânsito de registro da CNH do infrator.

Acordo

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informou que a análise dos dispositivos vetados foi fruto de acordo com líderes parlamentares. As informações são da Agência Senado.

Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do Partido Liberal no Senado, a exigência de exame toxicológico nos últimos anos já possui resultados positivos.

“A reunião dos líderes levou a um bom acordo para o país, que permite derrubada de vetos importantes na Lei do Exame Toxicológico [Lei 14.599, de 2023], que já mostrou que reduziu acidentes nas estradas do Brasil. A própria categoria apoia, porque quer chegar com vida e segura na sua casa, os nossos caminhoneiros”, afirmou.

O resultado da votação também trará outra mudança. Ou seja, obrigará o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a regulamentar a aplicação dos exames em até 180 dias da entrada em vigor do novo trecho da lei. A aplicação e a fiscalização do teste devem ser periódicas e constantes, por meio de processos e sistemas eletrônicos.

Vetos mantidos

Ainda de acordo com a Agência Senado, os líderes acordaram em manter os demais vetos à Lei 14.599, de 2023.

Obrigatoriedade do exame toxicológico

Desde 2016, é obrigatório o exame toxicológico na obtenção e renovação das categorias C, D e E. Assim como, a cada 2 anos e 6 meses, independente se o condutor exerce atividade remunerada ou não.

Conforme a nova lei, para os condutores das categorias C, D e E, passa a ser infração de trânsito dirigir qualquer veículo sem realizar o exame toxicológico. Antes a infração só ocorria se o condutor estivesse dirigindo veículos das categorias C, D ou E. Importante esclarecer que isso não quer dizer que será obrigatório o exame para condutores da categoria A e B. Ou seja, aquele condutor que não realizou o exame toxicológico (obrigatório apenas para categoria C, D ou E) flagrado dirigindo qualquer veículo de qualquer categoria de habilitação poderá receber a autuação.

Além disso, essa infração mantém o fator multiplicador da multa gravíssima em cinco vezes. E, no caso de reincidência em 12 meses, multiplica-se a multa por dez, com suspensão do direito de dirigir. No caso de não cumprimento, será infração quando o condutor dirigir veículo após o trigésimo dia do vencimento do prazo estabelecido.

Outra mudança em relação ao exame toxicológico, é que a Lei cria uma nova infração: dirigir veículo tendo obtido resultado positivo no exame toxicológico. Essa infração será gravíssima, com multa de R$ 1.467,35. E, em caso de reincidência no período de até 12 meses, multa de R$ 2.934,70 e suspensão do direito de dirigir.

Fonte: Portal do Trânsito

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Deixar o animal sozinho no carro pode gerar multas de trânsito?

Deixar o animal sozinho no carro pode gerar multas de trânsito?

O Brasil não dispõe de legislação específica sobre a prática de deixar um animal sozinho no carro. Leia mais sobre o assunto.

Um condutor que sai com seu pet de carro e o deixa sozinho no veículo não está apenas infringindo o que estabelece as normas de bem-estar animal, mas também levanta preocupações no que tange à segurança viária. Mas, será que o ato de deixar um animal sozinho no carro pode resultar em multas?

O que diz a legislação

O Brasil não dispõe de legislação específica sobre a prática de deixar um animal sozinho no carro. Entretanto, temos leis que estabelecem protocolos do bem-estar animal, e neste contexto, deixar um animal sozinho no carro pode colocar a vida deste animal em risco.

Em dias frios, por exemplo, o animal pode sofrer hipotermia, sem falar na ansiedade, no estresse e até na possibilidade de depressão. Ao contrário, em dias quentes o interior do veículo pode atingir temperaturas tão elevadas que pode levar o animal a sofrer de insolação ou até ir a óbito.

Multas, denúncias e flagrantes

No entanto, embora a legislação da segurança viária não trate estritamente sobre o ato de deixar um animal sozinho no carro, o feito pode gerar multas e penalidades, uma vez que, a desconsideração ao bem-estar animal é punível por lei. Logo, tutores de animais podem ser multados e enfrentar processos criminais, de acordo com a gravidade da negligência.

Em casos mais brandos, por exemplo, os tutores podem receber advertências e multas relativamente baixas. Dessa forma, sempre levando em consideração a jurisdição e a avaliação do risco para o animal. Já em situações graves, em que a vida do animal está em risco, as penalidades podem ser mais severas, inclusive com a possibilidade de detenção.

Por fim, vale ressaltar que as autoridades têm o direito de arrombar o veículo caso a vida do animal esteja em perigo iminente.

Logo, deixar o animal sozinho pode gerar não apenas riscos para a vida do pet, mas também danos ao veículo, custos adicionais, ações legais e multas, dependendo da avaliação da polícia e das leis locais de bem-estar animal.

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Você sabe qual o significado das placas de trânsito?

Você sabe qual o significado das placas de trânsito? 

Afinal, para que serve as principais placas de trânsito? Confira nessa matéria, as principais diferenças e fique atento

Você conhece as placas de trânsito “PARE”, “Vire à direita”, “Lombada à frente”, Atenção, travessia de pedestres”, certo? Mas você sabia que a origem das sinalizações de trânsito remonta ao Império Romano?

Como o império não parava de crescer, criar uma forma segura e mais prática de cruzar grandes distâncias era essencial para o sucesso e a prosperidade de Roma. Por isso, os romanos acabaram inventando o conceito de estradas.

Eram longos trechos retos, feitos com camadas de pedras cuidadosamente colocadas.

Na época dos antigos Romanos, as placas de trânsito eram escritas em colunas de pedras colocadas ao longo dessas estradas. Isso era uma das formas de orientar as viagens, tanto de comerciantes, quanto dos enormes exércitos romanos que marchavam por todo o território.

Entretanto, a popularização das placas de trânsito aconteceu durante a Idade Média. Devido ao aumento de número de cidades e vilas, a função das placas de trânsito passou a ser de orientar os condutores.

De lá pra cá, séculos passaram e diversas placas de trânsito foram criadas, cada grupo com funções diferentes. Por exemplo, as placas de regulamentação atuais informam proibições ou restrições na rua, avenida ou estrada.

Como característica, essas placas possuem fundo vermelho e letras brancas. Alguns exemplos são: “Pare”, “Proibido Parar e Estacionar” e “Sentido Proibido”.

Já as placas de advertência possuem fundo amarelo e letras pretas. Sua principal função é chamar a atenção dos condutores, com antecedência, e alertar sobre algo na via. Vale ressaltar que esse tipo de placa é comum tanto em vias urbanas quanto em rodovias e serras.

São placas de advertência: “Curva à esquerda”, “Pista sinuosa”, “Aclive acentuado”, “Ponte estreita”, entre outros.

O que são as placas de trânsito educativas, atrativos turísticos e auxiliares?

Em rodovias estaduais ou federais, é comum visualizar as. Elas têm a função de educar o usuário da via quanto ao comportamento adequado e seguro no trânsito, através de mensagens que reforçam normas gerais de circulação e conduta. Por exemplo são: ”Não feche o cruzamento”, “Use o cinto de segurança” ou “Motociclista, use sempre o capacete”.

As Placas Educativas possuem fundo azul e letras brancas e apresentam a forma retangular.

Já, as placas de serviços auxiliares servem para informar os condutores sobre os locais na via onde encontrar os serviços indicados como: borracharia, banheiros, posto de gasolina, praças de pedágio, entre outros.

Por fim, temos as Placas Turísticasde cor marrom e letra branca. Essas placas de trânsito indicam ao condutor onde ele pode encontrar atrações turísticas.

Em Curitiba (PR), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre e Gramado (RS), assim como em diversas cidades brasileiras, você encontra Placas Turísticas indicando parques, museus, igrejas, praias, entre outros locais interessantes.

Fonte: Portal do Trânsito

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5 infrações que você comete no trânsito e não sabe

5 infrações que você comete no trânsito e não sabe 

Você sabia que buzinar repetidas vezes no trânsito é um dos muitos exemplos de infrações de trânsito que existem no Brasil?

Ultrapassar o sinal vermelho ou dirigir acima do limite de velocidade, são algumas das infrações mais comuns no Brasil.

No entanto, existem outras atitudes praticadas até mesmo por condutores mais experientes e que são consideradas infrações.

Confira as 5 infrações de trânsito que a maioria dos condutores ignora no trânsito!

1. Uso de fones de ouvido

Conduzir veículos usando fones de ouvido ou até mesmo o celular, faz com que a audição fique isolada de estímulos externos como buzinas de alerta, sinalização sonora de equipamentos, apitos de agentes ou sirenes de carros de emergência.

Ou seja, o motorista que fizer isso se torna uma ameaça em potencial, não apenas para si mesmo, mas para todos os demais condutores, ciclistas e pedestres presentes na via.

O uso de fones de ouvido é proibido pelo artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro. Além disso, essa é uma infração média e a multa é de R$ 130,16.

2. Ficar sem combustível

Ao ficar sem combustível, você está à mercê de uma multa e ainda pode ter seu veículo removido para o pátio da fiscalização.

O artigo 180 do Código de Trânsito Brasileiro é claro: ficar imobilizado na via por falta de combustível é infração média, com pena de multa de R$ 130,16 e passível de remoção do veículo.

3. Molhar pedestres

Essa aqui é campeã de desconhecimento geral. Ao trafegar por áreas alagadas ou empoçadas, o condutor não pode molhar ou colocar em risco a segurança dos pedestres.

Ou seja, aquela cena de carros, ônibus ou caminhões passando perto da guia da calçada e gerando uma verdadeira cachoeira para cima das pessoas, além de ser o cúmulo do desrespeito, é uma infração média.

A multa é de R$ 130,16, segundo o artigo 171 do CTB.

4. Trafegar em velocidade baixa

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiroexiste um limite mínimo de velocidade para trafegar nas ruas, estradas e rodovias. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida para o local, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.

Ou seja, se você trafegar abaixo desse limite, dirigindo ainda mais lentamente, além de prejudicar o fluxo do trânsito, você se transforma em um risco para os demais condutores, pois vira um obstáculo na pista.

Por isso, trafegar abaixo do limite permitido para a via, sem estar na faixa da direita, é uma infração média, prevista no artigo 219 do Código.

Por falar em velocidade baixa, o que falar de “condutores lentos”, que insistem em utilizar a faixa da esquerda?

O artigo 29 do CTB determina que “quando houver mais faixas de mesmo sentido, os veículos mais lentos ou de maior porte deverão transitar pela faixa mais à direita, ficando as faixas da esquerda destinadas a veículos de maior velocidade.

O artigo 30 do CTB reforça: ao trafegar pela faixa da esquerda, se o condutor perceber que que há outro com o propósito de ultrapassá-lo deverá deslocar-se para a faixa da direita, sem acelerar a marcha. Deixar de fazer isso é uma infração média, sujeita a multa, segundo o art 198 do CTB.

No entanto, diariamente nos deparamos com condutores que certamente ignoram essa norma de trânsito.

5. Buzinar sem motivo

Quando o trânsito para e gera um congestionamento é comum ouvir muitas buzinas. Porém, buzinar repetidas vezes é proibido. Sabia dessa? Está no artigo 227 do Código de Trânsito Brasileiro.

Só se deve acionar a buzina como um breve toque, afinal, sua função é alertar outros motoristas ou pedestres sobre algo que está acontecendo na via.

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Estudo mostra que 75% dos condutores usam celular enquanto dirigem

Estudo mostra que 75% dos condutores usam celular enquanto dirigem

Mesmo sendo contra lei, a porcentagem de usuários no celular e no trânsito são contínuos, confira a seguir

Todo mundo sabe que é perigoso usar o celular ou ficar de fone no ouvido quando está dirigindo, seja carro, moto, pedalando ou até caminhando. E é contra a lei também. O Código de Trânsito Brasileiro considera a atitude uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47. Mesmo assim, muitos condutores ignoram a norma e utilizam o celular. 

É o que aponta a pesquisa inédita “Segurança viária e uso de dispositivos eletrônicos portáteis”, feita para celebrar a Semana da Mobilidade 2023, que foi lançada ontem (28/09).

Para o estudo, realizado pela Fundação Mapfre, em parceria com a UFRJ, a Universidade Federal do Rio de Janeiro, foram entrevistados 448 condutores, levando em consideração deslocamentos a pé, de bicicleta, motocicleta ou carro, em três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.

A pesquisadora Marcela Kanitz chama a atenção para a dependência que alguns condutores disseram sentir em relação aos aparelhos eletrônicos.

Entre 45 e 50% dos condutores de motos em Recife e no Rio cometeram essa imprudência e usaram o celular. Já na capital paulista, 80% dos motociclistas praticaram essa ação, um número bem mais alto.

A pesquisa também consultou os ciclistas. Cerca de 35% usam celular ou fone de ouvido enquanto pedalam, no Rio e em São Paulo – o dobro do percentual que se verifica em Recife. Já entre os pedestres, Recife e São Paulo têm semelhanças. Menos de 10% andam pelas calçadas olhando celulares, enquanto no Rio de Janeiro, o índice sobe para 14%.

Celular ao volante – ou ao guidão – não é uma imprudência desconhecida, já que a maioria sabe os altos riscos de acidente desse comportamento.

Quase 80% dos motociclistas, 75% dos motoristas e 70% dos ciclistas e, ainda, metade dos pedestres ouvidos admitiram o comportamento. E 16%, o equivalente a um em cada seis ouvidos, já caiu, bateu com algo ou alguém ou sofreu atropelamento enquanto estava ao celular nas ruas.

Fonte: Portal do Trânsito

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Velocidade X Segurança: quais os cuidados?

Velocidade X Segurança: quais os cuidados? 

Para garantir a segurança no trânsito é fundamental que o condutor respeite os limites de velocidade no trânsito!

Quando o condutor trafega em alta velocidade, o seu campo de visão diminui e dificulta as chances de reação em caso de perigo.

Além disso, a velocidade aumenta consideravelmente as consequências em caso de colisões e demanda maior distância para frenagem do veículo.

Ou seja, trafegar nos limites de velocidades é a maneira mais segura de evitar acidentes e aumentar a qualidade de vida no trânsito.

Como evitar multas de velocidade?

excesso de velocidade no trânsito é um dos principais motivos do aumento das multas no Brasil.

Além disso, segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), em 2022, foram aplicadas 76.577.166 multas de trânsito no Brasil e o excesso de velocidade foi a infração mais cometida no País.

Dessa forma, para combater essas estatísticas, confira algumas dicas para evitar multas de velocidade:

  1. Mantenha a calma no trânsito;
  2. Respeite o limite de velocidade;
  3. Se beber, use algum aplicativo de transporte.

Limites de velocidade no trânsito

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, as vias de circulação são divididas em urbanas rurais. Além disso, existe algumas subdivisões e limites de velocidade estabelecidos.

Vias Urbanas:

  1. Via de trânsito rápido (80 km/h) – Vias de grande extensão, com várias faixas, sem semáforos e sem pedestres;
  2. Via Arterial (60 km/h) – Avenidas com semáforo, cruzamentos e grande fluxo de trânsito;
  3. Via Coletora (40 km/h) – Ruas que permitem o acesso ou saída das vias arteriais;
  4. Via Local (30 km/h) – Ruas pequenas, sem semáforo e pouco fluxo.

Vias Rurais:

  1. Rodovias – 110 km/h – carros, caminhonetes e motos, 90 km/h ônibus e caminhões, 80 km/h demais veículos – Vias pavimentadas;
  2. Estradas – 60km/h – Vias não pavimentadas.

Penalidades

Veículos pegos trafegando em velocidades acima do permitido podem levar as seguintes multas:

  1. Excesso de velocidade até 20% do limite permitido: Infração média, multa de R$ 130,16 e acréscimo de 4 pontos na carteira;
  2. Excesso de velocidade de 20% até 50% do limite permitido: Infração grave, multa de R$195,23 e acréscimo de 5 pontos na carteira;
  3. Excesso de velocidade acima de 50% do limite permitido: Infração gravíssima, multa de R$880,41 e acréscimo de 7 pontos na carteira.

Em resumo, ao seguir os limites de velocidade nas vias, você colabora para tornar as vias de sua cidade ou bairro mais tranquilas para quem caminha, corre, pedala e convive no espaço público, que é de todos.

Fonte: Portal do Trânsito

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O que o motorista deve fazer em dias de chuva forte?

O que o motorista deve fazer em dias de chuva forte?

Buscamos especialistas para explicar como enfrentar a chuva em dias de enchentes e/ou alagamentos

Você já enfrentou algum tipo de alagamento? De acordo com a professora de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Anhanguera, Silvia Barbosa de Souza Ferreira, uma das causas para enchentes são os bueiros entupidos.

Segundo ela, o acúmulo de lixo e a falta de permeabilidade do solo urbano são as principais causas de enchentes e alagamentos nas cidades.

Em situações como essa, motoristas podem não estar preparados para agir da forma mais segura.

A falta de áreas verdes para aumentar a permeabilidade do solo urbano também contribui para alagamentos. Vale ressaltar também que o acúmulo de lixo nos córregos e os fundos de vale”, detalha Silvia Barbosa.

O que o motorista deve fazer quando já estiver em um alagamento?

O inspetor e coordenador de Proteção e Defesa Civil de Curitiba, Nelson Ribeiro, disse ao Portal do Trânsito que, durante uma enchente, o condutor deve evitar passar por locais alagados. De acordo com ele, ao fazer isso ele arrisca perder o controle do veículo.

O motorista deve ficar atento aos meios de comunicação (rádio, TV ou internet) e procurar utilizar caminhos alternativos”, complementa Ribeiro.

Para o inspetor, durante tempestades ou chuvas forteso motorista não deve estacionar o automóvel embaixo de árvores ou estruturas frágeis. Isso deve ser evitado a todo custo. “Mantenha a calma e acione imediatamente a Defesa Civil (199) e Corpo de Bombeiros (193)”,.

Além disso, em períodos de alagamentos e/ou enchentes recorrentes, a professora e urbanista, Silvia Barbosa, ressalta que o condutor deve procurar lugares mais altos e evitar trafegar em áreas alagadas.

“Se o condutor conhecer a região que alaga, deve evitá-las em dias de chuvas forte. Se tiver que atravessar um trecho alagado, observar a altura da água nos pneus e também a marola que vem dos carros em sentido contrário”.

Orientações de segurança durante enchentes e alagamentos

A Defesa Civil do Paraná orienta: tente manter a calma, sempre. Além disso é extremamente recomendado atenção redobrada ao dirigir. Mantenha sempre os faróis ligados e a velocidade diminuída.

Vale ressaltar que em caso de perda da visibilidade, o que é bem comum de acontecer durante as chuvas, o motorista deve parar em uma área segura de estacionamento, seja na própria via ou em um local próprio para isso.

Outra dica importante é também evitar permanecer abrigado em postos de gasolina. Durante ventanias ou chuvas fortes, as estruturas metálicas podem ficar comprometidas e ter risco de desabar.

Por fim, evite trafegar perto de grandes veículos como ônibus ou caminhões.

Ações para contornar enchentes e alagamentos em vias urbanas 

De acordo com Silvia Barbosa, promover a educação ambiental é uma das soluções para contornar o problema recorrente de alagamentos. Além disso, ela ressalta a importância das calçadas ecológicas e da permanência de áreas verdes.

Realizar a manutenção e a limpeza nos bueiros com certa periodicidade, utilizar instrumentos legais como o ‘Plano Diretor’, além do zoneamento e dos parâmetros urbanísticos. É possível considerar também, uma porcentagem de área permeável nos lotes urbanos”, destaca.

Por fim, para quem utiliza o transporte público, Silvia Barbosa destaca: em períodos de chuvas fortes, use roupas e calçados impermeáveis (com solado emborrachado) e se busque abrigo em áreas seguras, cobertas ou em locais altos.

Fonte: Portal do Trânsito

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Quantos modelos de placas de carro já foram utilizados no Brasil?

Quantos modelos de placas de carro já foram utilizados no Brasil?

Trouxemos algumas situações envolvendo placas de automóveis no Brasil e as principais mudanças

Você já se perguntou por que existe a placa de carro? Afinal, por que precisamos emplacar nossos veículos? O emplacamento não vale apenas para carros, mas também para motos, ônibus e caminhões e deve ser feito por conta do registro e identificação do veículo.

As placas funcionam como se fossem o RG ou o CPF do veículo. Tanto que multas, ano de fabricação, eventuais sinistros, acidentes ou processos de revenda estão reunidos no histórico desse registro.

histórico de emplacamento começou no início do séc. XX, em 1901, com a produção nas cores preta ou vermelha, caracteres na cor branca e fornecidas pelas prefeituras.

Em primeiro lugar, nesse período, para veículos de uso particular, as placas continham a letra “P”. Além disso, também usavam letra “A” para identificar veículos alugados. Já sequência de números ia de 1 a 99999.

Essas placas de veículos tinham a validade de 40 anos e, nessa época, era comum encontrar placas iguais em cidades diferentes.

Entretanto, em 1941, houve uma mudança significativa. A sequência numérica simples e a categoria de veículo em cor diferente foram adicionadas às placas de veículos brasileiros.

Durante essa época era possível encontrar placas laranjas, com números pretos. Essas eram para veículos particulares. Já as placas de carro vermelhas, com números brancos, eram usadas em veículos alugados ou de frete.

Em resumo, esse sistema vigorou até o ano de 1969, com o surgimento do sistema alfanumérico. A diferença deste para os sistemas antecessores era o registro de placa por meio da Unidade Federativa.

Ou seja, a partir deste ano, o emplacamento de veículos não era mais feito pelos municípios.

A década de 1990 e as mudanças no emplacamento brasileiro 

Na década de 1990, o estado do Paraná foi o primeiro a implantar um novo sistema de placas. Os demais estados utilizaram o novo sistema de forma gradual. Com isso, foi apenas em 1999 que todo o país ficou igual no que diz respeito a emplacamento.

O novo sistema adotou o padrão de três letras e a sequência de 4 números. Dessa forma foi possível criar combinações para emplacar aproximadamente 150 milhões de veículos.

Os padrões também mudaram, veja abaixo:

  1. Placa com fundo cinza e caracteres pretos: veículos particulares.
  2. Placa com fundo vermelho e caracteres brancos: veículos de aluguel.
  3. Placa com fundo branco e caracteres pretos: veículos oficiais.
  4. Placa com fundo branco e caracteres vermelhos: veículos de aprendizagem.
  5. Com fundo verde e caracteres brancos: veículos experimentais ou de testes.
  6. Com fundo azul e caracteres brancos: veículos diplomáticos.
  7. E por fim, placa com fundo preto e caracteres brancos: veículos de coleção.

Vale ressaltar que a placa cinza e caracteres pretos, extinta após a adoção do padrão Mercosul (veja abaixo), foi utilizada por criminosos e era vendida de forma ilegal.

Quais principais mudanças para as placas do padrão Mercosul? 

Inspirada na União Europeia, a unificação das placas de países do Mercosul começou em 2017. O acordo aconteceu entre Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela e claro, o Brasil.

As mudanças ocorreram na combinação alfanumérica. O padrão Mercosul estipulou a combinação entre 4 letras e 3 números, a adição da bandeira do país e do brasão de armas do estado onde o veículo foi registrado.

Atualmente, o sistema em vigor no Brasil se chama Placas de Identificação Veicular (PIV) que na verdade se parece muito com modelo Mercosul, no entanto não possui o brasão de armas do estado de registro do veículo.

Para diferenciar as categorias de veículos em circulação no Brasil, definiram-se cores diferentes para cada tipo de placa:

  1. Particular: modelo mais comum com a cor dos caracteres preta.
  2. Comercial: abrange os veículos de aluguel e aprendizagem. Nesse caso, a cor dos caracteres é vermelha.
  3. Oficial e Representação: exclusiva para veículos de órgãos federal, estaduais e municipais, a cor dos caracteres é azul.
  4. Diplomático e Consular: utilizada por veículos de corpo consular, assim como órgãos internacionais e embaixadas. Neste modelo, a cor dos caracteres é dourada.
  5. Especiais = Experiência e Fabricante: a utilização dessa placa ocorre, normalmente por montadoras e oficinas em veículos que estejam passando por testes. No modelo PIV a cor dos caracteres é verde.
  6. Coleção: placa que identifica veículos com mais de 30 anos de fabricação, que fazem parte de coleção. No modelo PIV, a cor dos caracteres pode ser cinza ou branca.

Ah! E para finalizar: quem tem a placa antiga não precisa se preocupar, pois a troca da placa do veículo para o novo modelo não é obrigatória. Conforme a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a placa antiga segue valendo até o final de sua vida útil. De acordo com a Res. 969/22 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a implantação é obrigatória para o primeiro emplacamento. Além disso, para os veículos que já estão em circulação e que ainda possuem a placa cinza, somente se exige a PIV nos casos de transferência de domicílio de veículos (mudança de estado ou município), mudança de categoria do veículo, furto ou roubo e dano da referida placa. Fica a dica!

Fonte: Portal do Trânsito

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Dia Mundial Sem Carro 2023: 5 motivos para deixar o carro e aderir novos meios de transporte

Dia Mundial Sem Carro 2023: 5 motivos para deixar o carro e aderir novos meios de transporte

O objetivo do Dia Mundial Sem Carro 2023 é conscientizar as pessoas sobre os impactos negativos do uso excessivo de veículos motorizados.

Com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os impactos negativos do uso excessivo de veículos motorizados, comemora-se, todo dia 22 de setembro, o Dia Mundial Sem Carro – uma iniciativa que surgiu em 1997, na França.

Neste sentido, Gabriel Arcon, CEO da E-Moving – startup de soluções em mobilidade, ressalta dados de uma pesquisa do Programa de Geografia Física da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que apontou que aumentar áreas verdes pode ajudar na qualidade do ar, sobretudo por reduzir a emissão de poluentes, com menos veículos nas ruas.

“É importante lembrar que o Dia Mundial Sem Carro não se trata apenas de um evento de um dia, mas sim de uma oportunidade para refletir sobre nossos hábitos de transporte e buscar maneiras mais sustentáveis de nos locomovermos no dia a dia”, destaca o executivo da E-Moving.

Arcon, então, listou, para o Dia Mundial sem Carro 2023, cinco incentivos para deixar de usar carro e aderir a novos meios de transporte. Acompanhe.

1 – Benefícios para a saúde

Optar por caminhar ou andar de bicicleta como meio de transporte pode melhorar a saúde física e mental, ajudando a combater o sedentarismo e reduzir o estresse, além de ajudar a evitar várias doenças, segundo médicos, cientistas e ciclistas, que relataram em pesquisas ou testaram na prática os efeitos do hábito.

A pesquisa da Universidade de Yale (EUA) acompanhou 1,2 milhão de pessoas com mais de 18 anos, entre 2011 e 2015, que utilizavam e-bikes. Um mês depois do início da pesquisa, os participantes que andaram de bicicleta elétrica passaram 43,2% dos dias com a saúde mental mais estável do que os que não praticaram nenhuma atividade física associada.

Essa mudança é como dar um passo em direção à saúde e ao bem-estar. Cada pedalada, caminhada ou viagem de transporte público é um investimento em sua própria saúde, contribuindo para um corpo mais ativo, uma mente mais equilibrada.

2 – Redução da emissão de carbono

Em todo o mundo, o setor de transporte é responsável por quase um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa relacionadas à energia. Especificamente, as emissões dos veículos são uma fonte significativa de partículas finas e óxidos de nitrogênio, as principais causas da poluição do ar urbano.

Essa escolha não é apenas saudável para os indivíduos, mas também uma ação significativa para controlar a poluição do mundo, mantendo o ambiente mais limpo e reduzindo os poluentes que afetam o bem-estar de nosso planeta.

3 – Custo-benefício

O custo de se manter um carro não se resume apenas ao combustível, há, também, prestações de seguro, manutenção, IPVA, licenciamento, lavagens e até mesmo possíveis multas. Além do que, os automóveis perdem valor ao longo do tempo devido à depreciação. Usar menos ou optar por transportes alternativos pode ajudar a prolongar a vida útil do veículo e reduzir as perdas financeiras associadas à depreciação.

A opção de utilizar menos o carro pode proporcionar economia substancial a longo prazo, liberando recursos financeiros que podem ser direcionados para outras necessidades ou investimentos, melhorando sua saúde financeira.

4 – Melhoria do trânsito nas cidades

A diminuição do número de veículos nas ruas ajuda a reduzir o congestionamento, tornando os trajetos mais rápidos e eficientes. Não só no Dia Mundial sem Carro 2023, mas todos os dias do ano.

A redução do número de automóveis nas estradas resulta em um tráfego mais fluido e menos estressante. Isso tem um efeito positivo tanto na mobilidade urbana quanto na qualidade de vida da comunidade.

A relação entre estes dois fatores já foi comprovada. Em cidades onde o tempo de deslocamento é pequeno e o período gasto no congestionamento é mínimo as pessoas vivem melhor.

5 – Aumento na qualidade de vida

Por fim, vale ressaltar que menos carros nas ruas levam a ambientes urbanos mais agradáveis. Dessa forma, com menos poluição sonora e do ar. Além de mais espaços públicos para as pessoas, tornando as cidades ambientes mais agradáveis e sustentáveis para se viver.

Essa substituição é uma fórmula eficaz para uma cidade mais saudável assim como feliz. Menos tráfego, ar mais limpo, espaços públicos acolhedores e uma população mais ativa promovem uma melhora significativa na qualidade de vida urbana.

Fonte: Portal do Trânsito