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O IPVA é usado para manutenção das vias públicas? Entenda!

O IPVA é usado para manutenção das vias públicas? Entenda!

Muitos acreditam que o IPVA foi criado para viabilizar a construção e manutenção de vias urbanas, estradas e rodovias no Brasil. No entanto, não é bem assim.

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um imposto estadual, cobrado anualmente, cuja alíquota varia de estado para estado, de 1% a 6%, de acordo com o valor do veículo (Tabela FIPE). Esse imposto atinge todas as pessoas que possuem um carro ou moto. Porém, como o próprio nome indica, o imposto não incide apenas sobre carros ou motos, mas sim sobre todos os veículos automotores seja automóvel, motocicleta, aeronave ou embarcações. Muitos acreditam que o IPVA foi criado para viabilizar a construção e manutenção de vias urbanas, estradas e rodovias no Brasil. No entanto, não é bem assim.

De acordo com o advogado Rodrigo Kanayama, Doutor em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná – UFPR e professor adjunto do Departamento de Direito Público da UFPR, não existe um imposto direcionado para a manutenção das vias públicas, porque não se pode vincular imposto à uma finalidade específica que é a manutenção de vias públicas.

Acompanhe a entrevista exclusiva!

Portal do Trânsito – O que podemos entender como vias públicas?

Rodrigo Kanayama – As vias públicas são ruas, estradas, avenidas, todas aquelas que são de domínio público, ou seja, são bens de uso comum do povo, como diz o Código Civil na classificação de bens públicos. Então, o Código Civil estabelece uma classificação e as vias públicas são de bem, de uso comum do povo. Portanto, pertencem ao ente federativo respectivo. As estradas, as ruas, as avenidas, cada uma delas tem o seu domínio, o ente federativo responsável pela sua manutenção. Então, recomendo que se observe a classificação do Código Civil que pode ser bastante útil. Esse é o primeiro ponto que eu trago.

Portal do Trânsito – O que diz a legislação sobre a responsabilidade da manutenção das vias públicas no Brasil?

Rodrigo Kanayama – Depende de quem é o responsável legal da via pública. Há estradas que são de responsabilidade da União, que deverá cuidá-las e, inclusive, fazer concessão das via públicas para particulares, para que possam explorar e cuidar daquela via. As vias municipais, são de responsabilidade de cada um dos municípios. Ou seja, a manutenção das avenidas de Curitiba, por exemplo, são responsabilidade do município. As estradas são de responsabilidade dos estados. Só para fazer uma classificação mais simples, existem estradas federais, que são de responsabilidade da União. Estradas estaduais que são de responsabilidade dos estados. Além disso, as vias municipais que são essas que cortam as cidades, que nós circulamos com regularidade, todos os dias dentro da cidade.

Portal do Trânsito – De que forma é feita a manutenção dessas vias?

Rodrigo Kanayama – Novamente vai depender de quem é o responsável. No caso da União há um órgão que é o  Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, que cuida da manutenção das vias federais, regulamenta o uso, assim como também, em certos casos, pode conceder para um particular para a exploração e para que ele também cuide.

Da mesma forma acontece nos estados. Há estradas que também deverão ser cuidadas pelos estados. Só lembrando que os estados recebem uma delegação da União para cuidar das estradas federais, que aí passam a ser cuidadas pelos estados, então, isso também é possível. E as vias municipais são cuidadas pelo município, em que o próprio município realiza. Pode ser por meio de uma secretaria, pode ser possível realizar um contrato administrativo para que uma empresa faça, o que normalmente acontece. Então, uma empresa é contratada, uma terceirizada, que realiza essa manutenção. E, aí há um custo que sai do tesouro Municipal, no caso das vias públicas municipais.

Portal do Trânsito – Qual é o imposto direcionado para a manutenção das vias públicas?

Rodrigo Kanayama – A fonte de recursos para cuidar das vias públicas é geral, é do Erário, do Tesouro de cada um dos entes federativos. Não existe um imposto, porque você não pode vincular imposto à uma finalidade específica que é  a manutenção de vias públicas.

Então, não é possível, embora muitos pensem que o IPVA é vinculado à manutenção de vias públicas ou para o trânsito, isso não é verdade. Não existe uma vinculação de impostos para cuidar do trânsito, para cuidar das vias públicas.

O dinheiro vem diretamente do Tesouro. Com a captação dos impostos, incluindo o IPVA, no caso dos estados, e no caso dos Municípios, o IPTU, o ISS, por exemplo, esses recursos vão para o caixa dos estados ou dos municípios, e, aí esse dinheiro pode ser utilizado para a realização de obras públicas.

É possível que as multas sejam utilizadas para algumas finalidades específicas, especialmente para educação no trânsito, mas, aí são as multas, no caso dos impostos, não. Não há a vinculação de impostos a nenhuma manutenção das vias públicas.

Portal do Trânsito – Por que algumas estradas e vias estão em péssimo estado de conservação?

Rodrigo Kanayama – Primeiramente, nós temos situações em que a exploração ocorre pelo próprio ente federativo, e a União não tem estrutura suficiente para cuidar de todas as estradas. O mesmo ocorre com os estados, então, por causa disso, por não ter dinheiro, não ter estrutura, as estradas vão se deteriorando. Por isso, a concessão se torna muito importante. A concessionária cobra um pedágio para que se possa manter o funcionamento da via e, obviamente, ela obtém lucro com isso, e ao mesmo tempo, mantém a via trafegável.

Então, por isso, a concessão é muito relevante e creio que as estradas devem ser, sim, concedidas para exploração por pedágio. Nada impede, não tem nenhum impedimento jurídico de que isso ocorra também diretamente para os estados, que o próprio estado cobrasse o pedágio, mas, me parece muito ruim nos dias de hoje que o próprio estado fizesse isso. O ideal seria a concessão, essa seria a solução para resolver o problema da conservação das estradas. O problema é que hoje, como eu disse, não tem estrutura, o próprio estado não tem estrutura para cuidar de todas as vidas públicas no Brasil, então, reforço, a concessão seria a melhor opção.

Portal do Trânsito – Como se aplica o dinheiro de impostos em ruas e estradas no Brasil?

Rodrigo Kanayama – Aí teria-se que verificar bem a situação, porque cada ente federativo trata de uma forma diferente, mas, o dinheiro é aplicado, como disse, pode ser por um órgão que vai cuidar das estradas. Ele pode, inclusive, contratar terceiros particulares, não tem problema nenhum. É possível fazer. Inclusive, é o que mais acontece. Então, se faz uma licitação para contratação de um prestador de serviço que vai corrigir os problemas nas vias públicas. Então, o importante seria a fiscalização permanente dessas empresas para saber se elas estão fazendo um trabalho correto de acordo com o que determinou-se na licitação.

Portal do Trânsito – Quem é o responsável pela fiscalização do uso do dinheiro para vias e sinalização?

Rodrigo Kanayama – Em primeiro lugar o Tribunal de Contas que emite um parecer sobre as contas dos chefes do poder executivo que são os prefeitos, os governadores e o presidente. Depois, o Poder Legislativo julga essas contas. Então, em primeiro lugar é o Tribunal de Contas que emite o parecer, e também, o poder legislativo que fiscaliza. E fiscaliza não somente dessa forma, como também, de outras formas como através de denúncias, por exemplo. É possível também, que haja alguma CPI por parte do Poder Legislativo para fins de investigação. Então, existem várias formas de fiscalização por parte do Tribunal de Contas e do Legislativo.

Portal do Trânsito – O que é possível fazer para que tenhamos melhorias nas vias públicas no Brasil?

Rodrigo Kanayama – Eu creio que no caso das estradas, nós precisamos de concessões, nós precisamos de mais pedágios. É importante, por exemplo, que no estado do Paraná, a discussão sobre os pedágios se encerrem e se iniciem as contratações. É fundamental a concessão desse serviço de pedágio. E com relação às vias dos municípios seria possível criar algumas políticas tanto das vias, quanto das calçadas, que é um outro ponto importantíssimo. Mas, é fundamental que haja até, eventualmente, e muito raramente, um fundo para tratar sobre esses assuntos. É possível constituir até um fundo, embora seja raro, porque a constituição dificultou bastante agora a criação de fundos, mas, em tese, seria possível.

Portal do Trânsito – Por fim, se houver algo a mais que entenda como importante a acrescentar e que não tenha sido abordado nesta entrevista, por favor, use o espaço abaixo.

Rodrigo Kanayama – É importante que a locomoção não se faça apenas pelas vias de carros, porque o trânsito compõem uma pluralidade de personagens, e não é  apenas o carro que está neste contexto. Então, o pedestre e o ciclista também fazem parte. Logo, é importantíssimo que haja, especialmente, em algumas cidades, uma preocupação maior com as calçadas.

Há muitas cidades que eu conheço aqui no Brasil, como por exemplo, São Paulo, Curitiba, no interior, Ponta Grossa, que têm calçadas que, em certos momentos, são impossíveis de se utilizar.

Eu conheço muitas pessoas que não andam pelas ruas especialmente pela qualidade das calçadas. Então não é somente asfaltar, nós precisamos ter sim, melhores calçadas, calçadas funcionais não somente bonitas, mas, calçadas que realmente não ofereçam riscos para os pedestres. Isso nós também temos que destacar.

Fonte: Portal do Trânsito

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Saiba como declarar a VENDA de veículos no IR 2023

Saiba como declarar a VENDA de veículos no IR 2023

Veja o passo a passo de como declarar a venda de veículos no IR 2023

Como efeito da crise dos semicondutores, que escasseou a oferta de veículos 0km no mercado brasileiro, no ano passado muitos veículos seminovos alcançaram uma boa valorização. Se você vendeu o seu carro em 2022 é possível que tenha obtido lucro com a transação e agora terá de declarar esse fato no IR 2023. Confira a seguir como fazer a declaração de venda de veículos. 

A venda de veículo está sujeita a uma alíquota de 15% de imposto de renda, caso a transação tenha superado o valor de R$ 35 mil e tenha gerado lucro.

Se é este o seu caso, então você vai precisar baixar o programa do Ganho de Capital (GCAP) no site da Receita Federal e preencher os campos com os dados do veículo e as informações de compra e venda. Se ficar comprovado ganho de capital, o próprio programa irá gerar uma guia de recolhimento – o famoso Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) – para a quitação do imposto.

Além de pagar o Darf, você deve exportar o arquivo de Ganho de Capital 2022 e salvá-lo em uma pasta do computador.

Mas aqui vai uma dica: o momento certo para fazer isso seria logo após a venda do veículo – mais precisamente no mês seguinte à transação. Portanto, você não deveria ter esperado esta época da declaração do IR 2023 para resolver a pendência. Até porque, agora, você está sujeito ao pagamento de multa.

Mas, como o nosso tema aqui é como declarar a venda de veículo no IR 2023, saiba que o primeiro passo é atualizar a ficha de “Bens e Direitos”. Acompanhe, passo a passo, como proceder no Programa Gerador do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF 2023):

  1. Clique no “código 01 – Veículo automotor terrestre: caminhão, moto, carro etc.”
  2. Insira o país – como estamos tratando de veículo vendido no Brasil, o número é 105
  3. Informe o número do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam)
  4. No campo “Discriminação”, escreva que o veículo (modelo, placa, ano) foi vendido. Informe o valor da venda e o nome e o número do CPF do comprador.
  5. Em seguida, escreva o valor compra do veículo no campo referente a 31/12/2021 e coloque o valor zerado (0,00) no campo de 31/12/2022.
  6. Entre na ficha de “Ganhos de Capital” e clique em “Importar o arquivo do GCAP” – aquele que você havia salvado anteriormente no computador.

Faixa de isenção

Se o veículo foi vendido por menos de R$ 35 mil, a transação fica isenta de imposto de renda. Isso vale mesmo no caso de você ter obtido lucro com a venda.

Porém, é importante ter em mente que, mesmo não sendo tributado, o ganho de capital precisa ser informado à Receita. É isso o que vai justificar o seu crescimento patrimonial perante ao Fisco. Veja como proceder:

  1. Crie um campo na ficha de “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis”
  2. Selecione o código 05 – “Ganho de capital na alienação de bem, direito ou conjunto de bens ou direitos da mesma natureza, alienados em um mesmo mês, de valor total de alienação até R$ 20.000,00, para ações alienadas no mercado de balcão, e R$ 35.000,00, nos demais casos”
  3. Escreva no campo “Valor informado pelo contribuinte” o lucro da venda do veículo — ou seja, a diferença entre o valor de aquisição do carro e do seu valor de venda.

Fonte: Garagem 360

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Novo golpe do IPVA? Entenda como funciona

Novo golpe do IPVA? Entenda como funciona

Entenda como funciona e saiba como se prevenir do novo golpe do IPVA

Equipes da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso do Sul (Sefaz-MS) identificaram no início desta semana um “site dublê” que se passa pelo endereço oficial de pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), levando os contribuintes sul-matogrossenses ao erro, que, desatentos, acabam caindo no golpe do IPVA.

Conforme identificado pela equipe de Tecnologia da Informação Fazendária do governo de Mato Grosso do Sul, o anúncio fraudulento está intitulado como “I P V A 2023 – I P V A – pagedemo.co”. O site falso acessava em segundo plano o site da Sefaz-MG.

Além disso, no endereço mantido pelos golpistas eram gerados documentos de arrecadação falsos – ou seja, se pagos, o dinheiro dos contribuintes era perdido, ficando de posse dos golpistas, com o IPVA permanecendo em aberto.

Para proteger os contribuintes, a secretaria emitiu um alerta e ainda determinou como primeira providência a suspensão temporária do site de pagamento do IPVA 2023. “A Sefaz-MS reafirma seu compromisso com a transparência pública, bem como com os contribuintes sul-mato-grossenses”, explica a nota de alerta.

Além das providências técnicas e administrativas, a pasta fazendária de Mato Grosso do Sul informa que também já acionou a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) para que as medidas cabíveis na esfera criminal possam ser tomadas.

Golpe do IPVA prolifera pelo País desde o início do ano

Infelizmente, esse tipo de golpe, com sistemática semelhante, tem sido aplicado Brasil afora desde o início do ano, quando começaram a vencer os boletos do IPVA 2023.

Em janeiro, por exemplo, o Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO) alertou a população sobre golpes praticados por estelionatários que se passam por funcionários da autarquia, utilizando redes sociais, como Facebook, Instagram e WhatsApp.

O Detran-RO ressalta que em nenhum momento manda mensagens, e-mails ou faz contato via WhatsApp para qualquer pessoa oferecendo serviços. O mesmo vale para qualquer departamento de trânsito do Brasil.

Na ocasião, o  diretor-geral do Detran-RO, Paulo Higo Ferreira de Almeida, explicou que os golpes são aplicados por estelionatários que se utilizam de fotos e nomes de servidores do departamento, com imagens ou número de telefone clonado, oferecendo serviços escusos para pagamento de taxas e serviços, visando oferecer ‘facilidades’ aos usuários.

Utilizando perfil falso, os golpistas abordam as vítimas nas mídias sociais ou em aplicativos de mensagens, oferecendo vantagens na aquisição de veículos, CNH ou extinção de multas. Para garantir o negócio, exigem que o usuário faça o depósito de uma quantia em dinheiro, que gira em torno de R$ 1 mil e R$ 2 mil.

Após o dinheiro ser compensando na conta do estelionatário, o perfil falso bloqueia a vítima, que nesse momento percebe o golpe aplicado.

Também em janeiro, o Detran do Rio Grande do Sul identificou um golpe semelhante referente ao licenciamento anual de veículos. Os criminosos enviavam para o proprietário de veículo um link falso que, se clicado, instalava no dispositivo eletrônico (smartphone ou computador) um arquivo que coleta dados pessoais que posteriormente seriam utilizados em outros tipos de crime.

Uma mensagem falsa estava sendo enviada por e-mail, bem parecida com a que a autarquia costumeiramente envia. Porém, o comunicado fraudulento continha um link por meio do qual seria possível baixar um arquivo PDF – que na realidade se tratava de um programa malicioso.

Por isso, três dicas fundamentais devem ser seguidas pelos motoristas:

  1. Jamais clique para acessar sites com domínio (endereço) com final diferente de ““;
  2. Não acredite em mensagens por WhatsApp, e-mail, SMS ou outro meio de comunicação por parte de pessoas que se dizem funcionárias do Detran. Seja em qual Estado for, os reais funcionários do Detran são proibidos de abordar motoristas para oferecer “serviços”;
  3. Mensagens verdadeiras do Detran não contêm arquivos anexados. Documentos verdadeiros ficam disponíveis para download nos sites ou centrais de serviços do Detran de cada Estado. Então jamais clique sobre anexos de mensagens, pois você pode baixar um programa malicioso por meio dos quais os golpistas conseguem roubar dados pessoais, incluindo o acesso a contas bancárias.

Fonte: Garagem 360

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Você sabe quanto tempo perde no trânsito? Resultado de estudo preocupa

Você sabe quanto tempo perde no trânsito? Resultado de estudo preocupa

Estudo revela quanto tempo o motorista perde no trânsito

O congestionamento é um dos maiores temores de um motorista. Ninguém gosta de ficar parado no trânsito. Com o aumento da população nas grandes cidades, este problema se tornou comum. Mas você sabe quanto tempo perde no trânsito? Segundo estudo da empresa de tecnologia, TomTom, o brasileiro perdeu mais de 200 horas em congestionamentos no ano de 2022 nas maiores cidades do Brasil.

De acordo com um estudo realizado pela empresa TomTom, o motorista ficou, em média, mais de 200 horas em congestionamentos nas principais cidades do Brasil em 2022.

O levantamento leva em conta os horários de pico nestas cidades em dias úteis. Além do tempo perdido, a pesquisa também mostrou a média de velocidade na hora do pico e quanto tempo leva para viagens de 10km.

E se enganou quem acha que São Paulo é a cidade com pior trânsito do Brasil. O estudo revelou que em Recife o motorista perde mais tempo em congestionamentos, com 220 horas dentro do carro contra 209 horas na capital paulista.

Confira a seguir as cinco cidades brasileira com piores trânsitos, segundo o estudo:

  • Recife: 220 horas por ano em congestionamento; velocidade média de 21 km/h; média de 22min e 50segundos em viagens por 10 km.
  • Belo Horizonte: 214 horas por ano em congestionamento; velocidade média de 21 km/h; média de 22min em viagens por 10 km.
  • São Paulo: 209 horas por ano em congestionamento; velocidade média de 22 km/h; média de 22min 10segundos em viagens por 10 km.
  • Curitiba: 207 horas por ano em congestionamento; velocidade média de 22 km/h; média de 22min em viagens por 10 km.
  • Fortaleza: 205 horas por ano em congestionamento; velocidade média de 23 km/h; média de 21min e 30segundos em viagens por 10 km.

Estes números significam mais de uma semana inteiro parado no trânsito. Além do tempo perdido individualmente, os custos econômicos do congestionamento são significativos, chegando a cifras de bilhões para o país como um todo.

De acordo com os especialistas em gestão da mobilidade da empresa Kapsch TrafficCom, estas questões não são exclusivas do Brasil e há exemplos de cidades ao redor do mundo que tomaram medidas para combater o congestionamento.

Cidades que diminuíram o congestionamento no trânsito

Para mostrar o que pode ser feito nas grandes cidades para diminuir o congestionamento, trouxemos três cidades que são exemplos neste assunto: Melbourne, Gotemburgo e Sevilha.

A cidade australiana de Melbourne está usando inteligência artificial e tecnologia de veículos conectados não apenas para tornar o tráfego mais seguro, mas também para lidar com o crescente volume de tráfego, que traz níveis crescentes de poluição e congestionamento.

Por meio do “Australian Integrated Multimodal EcoSystem” (AIMES), o país conecta todos os veículos através de uma complexa teia de sensores ambientais e de tráfego.

Com isso, as autoridades de tráfego conseguem coletar, analisar e distribuir as informações rapidamente para ter uma descrição do trânsito atual. A tecnologia auxilia a tomar decisões sobre o fluxo e rotas alternativas para proporcionar maior eficiência e segurança nas estradas.

Na Espanha, a cidade modelo é Sevilha, que também está investindo em inteligência artificial para diminuir os congestionamentos, com a “Plataforma de Dados de Mobilidade”.

O sistema envia dados em tempo real para os gestores de tráfego, através de câmeras e informações gráficas, e com elas é possível controlar o tráfego para evitar congestionamentos.

Na cidade de Gotemburgo, na Suécia, um novo sistema de cobrança de congestionamento destinado a gerenciar os níveis de tráfego urbano está sendo executado.

Fonte: Garagem 360

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Novo modelo de CNH: é permitido plastificar o documento?

Novo modelo de CNH: é permitido plastificar o documento?

Existe um motivo para não ser permitido plastificar a CNH e tem a ver com a segurança das informações constantes no documento. Entenda!

Muitas pessoas, ao receberem um documento importante, como a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), pensam em plastificá-lo. No entanto, o novo modelo de CNH, assim como o antigo, não permitem essa prática de plastificar o documento. Essa informação, inclusive consta na própria CNH, conforme a imagem acima.,

Existe um motivo para essa proibição e tem a ver com a segurança das informações constantes na CNH.

De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), se o documento for plastificado, perde-se a possibilidade de análise dos itens de segurança relativos ao papel, como a calcografia e o talho doce, já que há a necessidade de tocar no material para sentir.

“Outro motivo é que, caso o documento seja plastificado, não é possível acessar os dados do motorista, como o QR Code disponível no verso da CNH”, explica o órgão.

Ainda conforme a Senatran, não há necessidade de plastificar a CNH, pois já existe no documento uma película plástica com itens de segurança que protegem os dados pessoais do condutor.

Penalidade

Não há no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) uma infração específica para quem trafega com o documento plastificado, mas é possível que, nesses casos, o agente de trânsito recolha o documento para averiguação pois ele não conseguirá verificar as informações de segurança e poderá desconfiar de falsificação do documento.

Se constatar que a CNH é legítima e só foi plastificada por falta de informação, o documento deixará de valer. Nesse caso, será necessário solicitar a segunda via da CNH.

Atualmente é possível dirigir utilizando a versão digital da CNH. Para acessá-la, basta baixar o aplicativo “Carteira Digital de Trânsito”, disponível tanto pra iOs quanto para Android.

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Os cuidados que você deve ter com os pneus do seu carro em época de chuva

Os cuidados que você deve ter com os pneus do seu carro em época de chuva

Cuidados com os pneus e manutenção adequada garantem a segurança na chuva

O mês de março encerra o verão no hemisfério sul e traz um perigo para quem dirige: a chuva, que vem volumosa nesta época do ano. Por isso, dedicar cuidados extras com os pneus é algo que pode ajudar na hora de realizar aquela manobra para contornar uma situação de perigo.

No desenvolvimento de um pneu de moto ou carro, um dos quesitos mais importantes a avaliar é o seu desempenho na chuva. Para isso, anos de trabalho de engenharia são investidos, definindo parâmetros como técnicas de construção, material utilizado e desenho da banda de rodagem, entre outros. Todos os aspectos são fundamentais para que o melhor resultado seja alcançado.

“Dirigir nas ruas das cidades ou estradas pode ser muito prazeroso, mas em condições de chuva, é necessário aumentar a atenção e garantir que os pneus estejam corretamente calibrados para funcionarem adequadamente”, afirma Roberto Falkenstein, consultor da área de tecnologias inovativas da Pirelli.

“De início, é importante verificar a pressão correta de seu veículo. Você pode encontrar essa informação no manual ou, no caso dos carros, no bocal do tanque de combustível ou na coluna do batente da porta do motorista. É essencial fazer a calibragem dos pneus a frio e semanalmente para obter o resultado ideal”, explica Falkenstein.

Também é importante verificar o TWI – marcação no fundo dos sulcos dos pneus que informa sobre seu desgaste – para garantir que esses não estejam a ponto de ser substituídos. Isso é especialmente importante durante esta época do ano, já que é fundamental que os pneus consigam drenar bem a água.

“Outro ponto que merece atenção é o cuidado com a suspensão e freios do veículo. Ter um carro bem alinhado e uma roda bem balanceada pode fazer total diferença. Durante a condução, também, é crucial um cuidado extra. Em caso de chuvas intensas, reduza a velocidade, aumente a distância em relação aos outros veículos e mantenha a atenção constante. Evite mudanças bruscas de direção, frenagem ou aceleração. Quanto mais cautela, melhor”, recomenda o especialista.

A combinação de alto volume de chuvas, que forma poças d’água, com a sujeira e o óleo de outros veículos no asfalto pode criar condições propícias para a aquaplanagem. Caso isso aconteça, para evitar acidentes é fundamental manter as mãos firmes no volante sem esterçar, pois durante a aquaplanagem o carro não vai obedecer ao volante.

O motorista deve evitar acelerar ou frear, deixando o veículo retornar naturalmente ao controle. Se a chuva estiver muito forte, não deve parar no acostamento – em vez disso, acione o pisca-alerta enquanto estiver em movimento e procure um posto de gasolina ou outro local seguro para parar assim que possível.

Embora as chuvas possam assustar alguns motoristas, é importante enfrentá-las com atenção e respeito. Com os pneus corretos e bem calibrados em um veículo devidamente revisado, o resultado será um desempenho de alto nível aliado à máxima segurança.

Fonte: Garagem 360

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Essa situação permite avançar o sinal vermelho

Essa situação permite avançar o sinal vermelho

Lei permite motorista avançar o sinal vermelho

Avançar o sinal vermelho do semáforo está permitido. Mas, calma, apenas em alguns casos especificados em lei que permitem “furar” o sinal. A norma ainda causa muitas dúvidas em vários motoristas, pois é uma exceção a regra. Pensando nisso, nesta matéria explica quando é possível seguir adiante mesmo com o semáforo fechado.

Uma nova lei foi incluída no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em 2020 e sancionada em 2022. Nela diz que o motorista está autorizado a fazer uma conversão à direita, mesmo que o sinal do semáforo esteja vermelho. Mas para isso deve haver uma sinalização indicando esta possibilidade.

A placa precisa estar sinalizada com “livre à direita” para que o motorista possa avançar o sinal vermelho. Se não ter esta sinalização, a regra geral continua valendo, ou seja, não pode avançar o sinal e o motorista estará sujeito a multa.

Além disso, outras regras devem ser seguidas. Uma delas diz que os motoristas não podem fazer a conversão à direita se houver possibilidade de impedir a passagem de outros veículos.

Dar prioridade aos pedestres é outra norma que deve ser seguida para ser permitido avançar o sinal, como no caso se houver semáforo de controle de passagem ou sinalização indicando a preferência.

A regra está especificada no Art. 44 da , o Art. 44-A, diz o seguinte:

“É livre o movimento de conversão à direita diante de sinal vermelho do semáforo onde houver sinalização indicativa que permita essa conversão, observados os arts. 44, 45 e 70 deste Código.”

Veja o que diz o Art. 45:

“Mesmo que a indicação luminosa do semáforo lhe seja favorável, nenhum condutor pode entrar em uma interseção se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veículo na área do cruzamento, obstruindo ou impedindo a passagem do trânsito transversal.”

Confira o Art. 70 do CTB:

“Os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem, exceto nos locais com sinalização semafórica, onde deverão ser respeitadas as disposições deste Código.”

“Parágrafo único. Nos locais em que houver sinalização semafórica de controle de passagem será dada preferência aos pedestres que não tenham concluído a travessia, mesmo em caso de mudança do semáforo liberando a passagem dos veículos.”

É bom frisar que está foi a única mudança referentes aos semáforos. Avançar o sinal vermelho quando não for permitido resulta em uma infração gravíssima, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação e multa de R$ 293,43.

Fonte: Garagem 360

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Veja como é possível pagar multa com desconto

Veja como é possível pagar multa com desconto

Saiba como aderir ao SNE e ter direito a pagar multa com desconto

O Sistema de Notificação Eletrônica (SNE), tecnologia que permite o recebimento eletrônico de multas de trânsito com desconto de até 40% no pagamento, foi lançado no País em novembro de 2016. Desde então, segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), mais de R$ 290 milhões foram economizados pelos motoristas que se habilitaram a pagar multa com desconto.

Se você ainda está pagando suas multas pelo valor integral, confira a seguir como aderir ao SNE e ter direito a descontos.

O SNE é um meio de comunicação virtual disponibilizado pela Senatran que permite o envio de notificações, comunicados e documentos em formato digital, relativos a infrações de trânsito. Ao se cadastrar no SNE, o proprietário do veículo passa a ser comunicado eletronicamente acerca das notificações de autuação e penalidade interestaduais, de responsabilidade de .

O desconto de até 40% é válido até a data de vencimento da multa, caso o motorista opte por reconhecer o cometimento da infração, não apresentando defesa prévia nem recurso, conforme o previsto nos Arts. 284 e 282-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A adesão ao sistema pode ser feito pelo aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT) eu pelo portal de serviços da Senatran.

Pela CDT – que está disponível para download nas lojas virtuais Apple Store e Google Play –, após fazer login no app, o usuário deve clicar, na tela principal, em ‘Infrações’. Então, deverá selecionar ‘infrações por infrator’ ou ‘infrações por veículo’. A seguir, aparecerá na tela a mensagem “Aderir ao SNE’. Então, basta preencher os dados solicitados para finalizar a adesão.

Pelo portal de serviços da Senatran, após realizar o login, o usuário deverá localizar no canto esquerdo da página o bloco “Sistema de Notificação Eletrônica (SNE)” e ali clicar em ‘Minha Adesão ao SNE’. Depois disso, deverá preencher seus dados pessoais e clicar em ‘Aderir’. Um e-mail será enviado ao motorista para a ativação do cadastro e o motorista deverá confirmar a veracidade das informações preenchendo os dados do campo ‘Documentação’.

Documentação solicitada:

– Número de segurança da Carteira Nacional de Habilitação (CNH); ou

– Número do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV).

Fonte: Garagem 360

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CONDUMOTO: o que é, vantagens e como se cadastrar

CONDUMOTO: o que é, vantagens e como se cadastrar

Saiba como se cadastrar no Condumoto

A Prefeitura de São Paulo criou um mecanismo para incentivar a regularização dos entregadores que utilizam motocicleta na capital paulista e que estão em situação irregular. A gestão municipal estima que mais de 90% dos motociclistas ainda não possuem o Cadastro Municipal de Condutores (Condumoto).

O Condumoto foi criado por meio da Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e do Departamento de Transportes Públicos (DTP), com o objetivo de facilitar que os motociclistas atendam às exigências da lei municipal nº 14.491/2007 para exercer a atividade de entregador.

Segundo a prefeitura, atualmente apenas 4.357 motofretistas possuem Condumoto ativo e válido. No entanto, com a popularização dos aplicativos de entrega nos últimos anos, impulsionada ainda mais pela pandemia de Covid-19, estima-se que ao menos 50 mil pessoas estejam exercendo a função sem qualquer tipo de treinamento ou qualificação – e que ainda precisam buscar a regularização junto à prefeitura.

Com a publicação da Portaria SMT-Setram nº 003 na quinta-feira (1º), no Diário Oficial, os interessados  já podem podem iniciar seu cadastro na prefeitura por meio do , apresentando somente a CNH na categoria A, comprovante de endereço e algumas certidões que pode ser emitidas pela internet. Para iniciar o cadastro, basta digitar “Cadastrar Condumoto” na área de busca.

Ao dar entrada no processo, o motociclista recebe um protocolo válido até 31 de dezembro de 2023. “Os entregadores poderão trabalhar normalmente em porte desse protocolo de forma física ou virtual e deverão providenciar a documentação completa para a obtenção do Condumoto até esta data”, explica a prefeitura.

Com o protocolo, o entregador também poderá comprovar mais rapidamente que está trabalhando caso seja parado em uma fiscalização ou operação policial.

Segundo destaca a admnistração municipal, além de proporcionar a regularização dos trabalhadores, conforme exige a lei, a medida também tem a finalidade de aumentar a segurança viária. reduzindo óbitos e sinistros graves de trânsito, uma vez que um dos requisitos para obter o Condumoto é a realização de um curso específico de motofretista oferecido pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Fonte: Garagem 360

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Multa de R$ 3 mil? Prisão? O que acontece com quem se recusa a soprar o bafômetro

Multa de R$ 3 mil? Prisão? O que acontece com quem se recusa a soprar o bafômetro

Saiba o que acontece com quem se recusa a soprar o bafômetro

Afinal, o que acontece com quem se recusa a soprar o bafômetro? A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é apreendida? O condutor se livra ou não de multa? Pode ir para a cadeia? São questões que ainda causam dúvidas em boa parte dos motorista e motociclistas. A seguir, trazemos as respostas, com base no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Confira!

Pela lei, dirigir com capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool (ou de outra substância psicoativa que determine dependência) é uma conduta caracterizada como crime, sujeita à pena de detenção – de seis meses a três anos –, além de multa e suspensão (ou proibição de se obter) da CNH.

Em seu Art. 360, o CTB  diz que a verificação dessa conduta será obtida “mediante teste de alcoolemia ou toxicológico, exame clínico, perícia, vídeo, prova testemunhal ou outros meios de prova em direito admitidos, observado o direito à contraprova”. E autoriza o emprego de “qualquer aparelho homologado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)” para se determinar a alcoolemia.

É o caso do etilômetro, instrumento que mede o teor alcóolico no ar expirado pela boca, originário dos alvéolos pulmonares – que é popularmente conhecido como bafômetro.

O CTB também prevê o que acontece com o condutor (seja motorista ou motociclista) que “recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa”. O código de trânsito define a  recusa a soprar o bafômetro como infração de trânsito de natureza gravíssima – observe a diferença, aqui não se fala em crime –, sujeita a:

  1. Punição gravíssima multiplicada por dez – ou seja, uma multa no valor de R$ 2.934,70;
  2. Sete pontos na CNH do condutor;
  3. Suspensão da licença para dirigir (CNH) por 12 meses;
  4. Medida administrativa – recolhimento da CNH e retenção do veículo.

Mas há um porém: o condutor que recusa a soprar o bafômetro pode se dispor a realizar outros tipos de exame para atestar que não há álcool em seu sangue. A punição prevista no CTB diz respeito a quem se recusa a fazer qualquer tipo de verificação para constatação do consumo de álcool.

No pior dos cenários, caso o condutor seja condenado administrativamente, ele pode responder a um inquérito criminal em virtude do suposto crime de trânsito cometido. Sendo sentenciado, o motorista corre o risco ir preso – a pena pode ser convertida em prestação de serviços comunitários.

Seja pelas punições severas como, principalmente, pelos riscos de acidentes fatais que implica, é que vale a velha máxima: “álcool e direção não combinam!”

Fonte: Garagem 360