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Seguro DPVAT indenizou mais de 200 mil vítimas acima de 65 anos na última década

Seguro DPVAT indenizou mais de 200 mil vítimas acima de 65 anos na última década

 

Dados revelam alto índice de atropelamentos em acidentes envolvendo a terceira idade.

 

A expectativa de vida de quem nasce no Brasil vem crescendo cada vez mais, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados da instituição indicam que, nos próximos sete anos, a terceira idade corresponderá a 14,6% da população do país. Neste sentido, é muito importante valorizar a faixa etária e refletir sobre os cuidados necessários para quem tem mais de 65 anos. No trânsito, esta cautela deve ser redobrada. Nos últimos dez anos (2009 a 2018), o Seguro DPVAT pagou mais de 201 mil indenizações a vítimas de acidentes com veículos nesta faixa de idade. As estatísticas ainda revelam um elevado índice de atropelamentos, já que a maioria dos atingidos (60% ou 121.529) estava na condição de pedestre no momento da ocorrência. Os automóveis foram responsáveis pela maior parte das colisões, somando 49% (ou 98.806) dos benefícios.

A análise por tipo de cobertura também expõe outra realidade preocupante. Mais de 55% dos idosos indenizados pelo Seguro DPVAT, nos últimos dez anos, ficaram com algum tipo de invalidez permanente. Os casos de morte registraram a segunda maior estatística de pagamentos no período. Mais de 55 mil benefícios foram pagos a familiares de vítimas fatais na terceira idade. Já a cobertura por reembolso de despesas médicas e suplementares alcançou cerca de 35 mil indenizações.

Em relação ao tipo de vítima, os motoristas são, depois dos pedestres, os mais afetados em acidentes de trânsito com idosos. Entre 2009 e 2018, eles somaram 45.068 indenizações pagas pelo seguro obrigatório. Os passageiros, por sua vez, são os menos atingidos, com mais de 34 mil pagamentos em dez anos.

Depois dos automóveis, as motocicletas foram as principais responsáveis pelas indenizações pagas pelo seguro obrigatório a vítimas nesta faixa etária, com mais de 78 mil benefícios. Os acidentes com ônibus, micro-ônibus e vans tiveram mais de 12 mil pagamentos, enquanto os com caminhões e pick-ups concentraram mais de 11 mil sinistros.

Entre os estados, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram os que mais apresentaram idosos indenizados pelo Seguro DPVAT na última década. Já Distrito Federal, Roraima e Amapá registraram as menores estatísticas.

 

Já no primeiro semestre deste ano, o Seguro DPVAT pagou mais de 7 mil indenizações a pessoas com mais de 65 anos que se envolveram em acidentes com automotores. Nestes primeiros seis meses, o cenário segue a tendência dos últimos anos: a maioria dos atingidos circulava a pé no momento da ocorrência (4.335 sinistros) e ficou com algum tipo de sequela definitiva (3.681). Já em relação ao tipo de veículo, uma mudança chama atenção. Entre janeiro e junho, as motocicletas responderam por mais de 46% dos pagamentos. Os automóveis ocuparam a segunda posição.

O superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Froes, explica que as ocorrências de trânsito podem ter consequências mais graves para aqueles com mais de 65 anos. Segundo o especialista, o avanço da idade torna a vítima mais vulnerável aos efeitos de um acidente.

“Por conta do envelhecimento, as lesões em pessoas idosas tendem a atingir uma gravidade maior, resultando em longos períodos de internação e na redução da mobilidade, na maioria das vezes, por estarem na condição de pedestre. Os números de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT a vítimas que ficam com algum tipo de invalidez permanente refletem esta realidade”, explica o superintendente.

Uma pesquisa realizada pela Direção Geral de Tráfego, da Espanha, mostra que os principais problemas enfrentados por idosos, quando estão a pé, são distinguir a cor das luzes dos semáforos e dos faróis, perceber a velocidade dos veículos, bem como a distração ao trânsito. Além disso, costumam enfrentar uma postura imprudente por parte dos condutores.

“Este cenário reforça a necessidade de implementação de medidas que garantam mais segurança aos indivíduos com mais de 65 anos nas ruas. Fiscalização de velocidade e de avanço de sinal, e semáforos com mais tempo para os pedestres atravessarem são algumas delas. É também fundamental a conscientização dos motoristas sobre a importância de uma conduta prudente ao volante, além da atenção redobrada dos pedestres ao cruzar as vias”, sinaliza Arthur Froes

As informações são da Seguradora Líder.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Os aplicativos essenciais (e grátis) para enfrentar o trânsito

Os aplicativos essenciais (e grátis) para enfrentar o trânsito

 

O trânsito é um problema recorrente em muitas cidades do Brasil e do mundo. Afinal, o número de carros espalhados por aí é enorme. E esta quantidade exorbitante de automóveis também implica em outras diversas questões, sobre as quais falaremos no decorrer deste artigo.

Existem diversas maneiras de enfrentar estes problemas. E, uma das principais delas é utilizando aplicativos de celular.

Pensando nisso diversos criadores decidiram desenvolver aplicativos para auxiliar as pessoas a enfrentar o trânsito do dia. A seguir você poderá acompanhar uma pequena lista com os principais deles. Entenda:

Aplicativos de transporte privado urbano

Quando falamos sobre aplicativos de transporte privado urbano, queremos destacar ferramentas como Uber,  Cabify e 99Táxi.

Estas são recomendadas, principalmente para aqueles que desejam curtir o happy hour ou até mesmo uma festa sem se preocupar com a volta para casa.

Também é uma alternativa muito bacana para os dias em que sua placa estiver no rodízio, garantindo que você não sofra nenhum tipo de penalização.

O legal é que todos eles são gratuitos para download. O usuário só paga, logicamente, pelas viagens solicitadas.

Para mulheres que não se sentem seguras utilizando este tipo de aplicação, uma boa opção é o Lady Driver. Trata-se de um app na mesma pegada dos citados anteriormente, entretanto, nele só existem motoristas mulheres. Outra peculiaridade do Lady Driver é que ele também só atende mulheres, ou seja, não é possível que um homem solicite o serviço oferecido pelo app.

Além disso, vale dizer que todos estes apps são extremamente fáceis de utilizar e possuem alcance em quase todas as regiões do país.

Inclusive, muitos deles liberam descontos frequentemente, principalmente para corridas efetuadas fora do horário de pico.

Waze

Este aplicativo é o mais indicado para aquelas pessoas que possuem problemas para memorizar caminhos. Até por conta disso, ele figura como um dos aplicativos de trânsito mais populares da atualidade. Ele é responsável por fornecer as melhores rotas possíveis para que você chegue ao seu destino final.

E o grande diferencial do Waze é que a plataforma funciona exatamente graças a ajuda dos usuários.

Eles fornecem uma série de informações que proporcionam com que o Waze monte um banco de dados. Entre elas, podemos citar informes sobre o trânsito, acidentes e até mesmo obras na pista.

Também vale ressaltar que o aplicativo é totalmente gratuito e está disponível para Android, IoS e windows phone.

Carrorama

O utilcar atua como uma espécie de co-piloto para o motorista. Dessa forma, quando ele é atualizado, o programa envia lembretes sobre a manutenção do veículo, renovação da CNH, pagamento de multas e impostos.

Além disso, a ferramenta também ajuda a organizar as finanças, uma vez que pode mostrar o preço do combustível e um breve histórico do quanto está sendo gasto durante o caminho percorrido. Ainda, para os que desejam ter um controle completo de seu veículo, o app conta com a versão paga.

Nela, junto com o scanner automotivo OBD (On-Board Diagnostics, que são scanners plugados na entrada de mesmo tipo do carro), é possível ter um panorama mais técnico.

Entretanto, você não deve acreditar em tudo mostrado pelo app. Assim, caso desconfie que algo está errado, o recomendável é levar para averiguação de um mecânico.

Também vale dizer que muitos dados podem ser indicados pelo próprio computador de bordo do carro, um recurso muito difundido e pouco utilizado.

Desse modo, a opção grátis demonstra possuir um custo benefício muito maior. Também é bacana dizer que ainda existem muitas ideias de aplicativos interessantes relacionados ao trânsito.

Entretanto, muitas delas acabam não sendo desenvolvidas por falta de confiança ou até mesmo pelo fato de muitas pessoas não saberem quanto custa um aplicativo.

Entretanto, agora você já conhece alguns aplicativos interessantes e poderá se virar melhor no trânsito.

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Audiência avalia exigência de exames para tirar e renovar CNH

Audiência avalia exigência de exames para tirar e renovar CNH

 

comissão especial que analisa o Projeto de Lei 3267/19, do Executivo, que altera o Código de Trânsito Brasileiro realiza nova audiência pública em 15/10/2019. Desta vez, os parlamentares vão discutir a eficácia dos exames de aptidão física e mental exigidos para a obtenção da carteira de motorista.

O deputado Hugo Leal (PSD-RJ), um dos parlamentares que pediram a realização da audiência, afirma que os acidentes de trânsito são uma das principais causas de óbitos no Brasil. “Somente nas rodovias federais policiadas, no período entre 2007 e 2017, o País registrou 1.652.403 acidentes e 83.481 mortes”, contabiliza.

“A causa da grande maioria dos acidentes de trânsito está relacionada a fatores humanos, ou seja, ao motorista do veículo. Por isso, é necessária maior atenção ao processo de formação e capacitação do condutor”, explica o deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), que também propôs a realização do debate.

Exames periódicos

O projeto do governo exige a realização de exame de aptidão física e mental para obtenção da carteira de habilitação. Esses exames deverão ser renovados a cada dez anos para quem tiver até 65 anos; e a cada cinco anos, para motoristas acima desta idade.

“Muito se questiona acerca da eficácia desses exames. O argumento, de fato procedente, é o de que são realizados em geral por profissionais desqualificados, com rapidíssima duração, que só servem para arrecadar dinheiro dos condutores”, afirma Gonçalves.

Outras mudanças

Por outro lado, o texto do governo acaba com a exigência de exame toxicológico para motoristas profissionais de ônibus e caminhões; e com o prazo de 15 dias para que o candidato reprovado, no exame escrito ou prático, possa refazer a prova.

Debatedores

Desta vez foram convidados para discutir o assunto, entre outros, a representante da Associação Brasileira de Psicologia de Tráfego (Abrapsit) Juliana de Barros Guimarães; o representante da Associação Nacional de Clínicas de Trânsito Daniel Medrado de Castro; e um representante do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Confira a lista completa de convidados

Também sugeriram a realização da audiência os deputados Mauro Nazif (PSB-RO), Pompeo de Mattos (PDT-RS) e Luiz Carlos Motta (PL-SP).

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Validade da CNH não aumentou! Entenda

Validade da CNH não aumentou! Entenda

 

O Projeto de Lei 3267/19, de autoria do Poder Executivo, pretende modificar o Código de Trânsito Brasileiro. Entre outras alterações, o texto prevê a ampliação de cinco para 10 anos a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e quer dobrar dos atuais 20 para 40 o limite de pontos para a suspensão do documento.

Desde que o PL começou a tramitar no Congresso Nacional, muita confusão está sendo feita sobre o que está ou não em vigor.

O Portal do Trânsito ressalta que nenhuma dessas possíveis mudanças está em vigor e esses pontos ainda estão sendo discutidos em Audiências Públicas na Câmara dos Deputados, um dos primeiros passos do PL na Casa.

Separamos alguns pontos importantes que podem mudar caso o Projeto de Lei seja aprovado pela Câmara, mas vale ressaltar que nada disso ainda está valendo!

Suspensão da CNH

Nada mudou em relação a pontuação para fins de suspensão do direito de dirigir. Atualmente, o condutor poderá ter a CNH suspensa quando atingir 20 pontos ou mais no prontuário do documento no período de 12 meses. O PL 3267/19 pretende aumentar esse limite para 40 pontos.

Transporte de crianças

É obrigatório transportar crianças de até sete anos e meio em sistemas de retenção adequados para idade do passageiro. Quem não respeita essa regra está cometendo uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 e acréscimo de 7 (sete) pontos na CNH. O texto do PL traz para o CTB a previsão do transporte de crianças por dispositivos de retenção adaptados ao peso e a idade da criança. Hoje essa previsão está em Resolução. Porém, de acordo com o texto do PL a inobservância a essas regras seria punida apenas com advertência por escrito.

Então a multa continua valendo.
Validade da CNH

Nada mudou em relação à validade da CNH. O tempo de renovação permanece a cada três anos para as pessoas com idade superior a 65 anos e cinco anos para pessoas com idade igual ou inferior a 65 anos. O texto do projeto pretende alterar essa validade, mas ele ainda não foi votado e não há prazo para entrar em vigor.

Conforme o PL, o exame de aptidão física e mental seria preliminar e renovável a cada cinco anos para as pessoas com idade superior a 65 anos e a cada dez anos, para pessoas com idade igual ou inferior a 65 anos.

Luz baixa durante o dia

O PL pretende alterar a obrigatoriedade do uso de luz baixa em rodovias. Hoje, ela é obrigatória em todas as rodovias. O novo texto propõe que a obrigatoriedade seja apenas em rodovias de pista simples. A outra mudança é que a infração passa a ser leve e não haverá multa para quem for flagrado nessa situação, apenas o acréscimo de pontos na CNH.

Exame toxicológico

O PL enviado pelo Poder Executivo prevê a revogação do Art.148-A que estabelece que condutores das categorias C, D e E deverão submeter-se a exames toxicológicos para a habilitação e renovação da CNH. Isso quer dizer que o exame toxicológico poderá não ser mais obrigatório na renovação da habilitação, caso o PL seja aprovado.

 

Fonte: Portal do Trânsito 

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Seis mil crianças e adolescentes foram vítimas de trânsito no primeiro semestre de 2019

Seis mil crianças e adolescentes foram vítimas de trânsito no primeiro semestre de 2019

 

De acordo com o levantamento do Seguro DPVAT foram 964 mortes e 4.231 casos de invalidez permanente.

 

Os acidentes de trânsito são a principal causa de morte no mundo entre as crianças de 5 a 14 anos, e a segunda entre os adolescentes e jovens de 15 a 29 anos, de acordo com o mais recente estudo da Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO). O excesso de velocidade e a falta do uso dos sistemas de retenção (cadeirinhas e assentos) estão entre os principais fatores de risco para as crianças.

Para a entidade, é urgente que os países apliquem a lei e invistam em conscientização para protegê-las melhor.

No Brasil, dados da Seguradora Líder (DPVAT) mostram que, apenas de janeiro a junho deste ano, 6.084 vítimas entre 0 e 17 anos foram indenizadas em todo o país. De acordo com o levantamento, entre as crianças e adolescentes, foram 964 mortes e 4.231 ficaram com algum tipo de invalidez permanente. A maioria das vítimas estava na condição de pedestre no momento do acidente (3.467).

As motocicletas foram responsáveis pela maior parte das ocorrências com crianças e adolescentes. Foram 3.342 indenizações envolvendo este tipo de veículo. Em seguida, aparecem os sinistros com automóveis: 2.161 casos. Minas Gerais (628), São Paulo (617), Ceará (422), Paraná (392) e Maranhão (361) foram os estados que tiveram mais benefícios pagos a vítimas entre 0 e 17 anos no primeiro semestre de 2019.

Orientação

Especialistas garantem que um dos pontos mais importantes para a redução desses números é atuar de forma preventiva. Sinalização adequada, fiscalização, a presença de guardas de trânsito e investimento em informações específicas para os estudantes são medidas que ajudam a diminuir os acidentes. Para o superintendente de Operações da Seguradora Líder, Arthur Froes, é fundamental que todos estejam atentos.

“O ideal é que os pais se programem para sair mais cedo de casa e, assim, evitem a correria no trânsito. O uso adequado dos equipamentos de segurança também faz toda a diferença. Cadeirinha, cinto de segurança e capacete são itens obrigatórios. Já os pedestres devem ficar atentos à sinalização e sempre usar a faixa para a travessia das ruas”, ressalta.

O quadro “Momento Segurança no Trânsito”, produzido pelo Programa Observar, uma parceria entre o OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária e a Seguradora Líder-DPVAT, é uma forma de conscientizar os pais e responsáveis sobre a importância da segurança viária. É possível conferir aqui um vídeo que alerta sobre a necessidade do uso do dispositivo de segurança adequado à idade da criança transportada (bebê-conforto, cadeirinha e assento de elevação).

Para Luiz Gustavo Campos, especialista em trânsito e diretor da Perkons, a prevenção de acidentes passa pela conscientização e pela educação.

“Ainda hoje milhares crianças perdem a vida por razões que poderiam ser evitadas. É importante que os condutores e a sociedade de modo geral entendam que direção defensiva, transporte responsável e as leis de trânsito ajudam a salvar vidas, e que 90% dos acidentes de trânsito poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção”, comenta.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Deputados questionam Denatran sobre possíveis mudanças no CTB

Deputados questionam Denatran sobre possíveis mudanças no CTB

 

Deputados da comissão que analisa mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (Projeto de Lei 3267/19) questionaram o diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Jerry Adriane Dias Rodrigues, sobre a proposta de fim da multa para o condutor que transportar crianças sem a cadeirinha. A medida é um dos pontos previstos no projeto, de autoria do Poder Executivo.

O diretor do Denatran afirmou que as normas sobre as cadeirinhas estão apenas sendo adequadas após decisão do Supremo Tribunal Federal (ADI 2998).

“Recentemente, houve uma decisão do STF que considerou inconstitucional uma parte do Código de Trânsito que permitia ao Contran (Conselho Nacional de Trânsito) criar infrações. Embora possa parecer estranho, a infração sobre cadeirinha não está no Código de Trânsito. Está prevista em uma resolução. O Código fala tão somente sobre a obrigatoriedade do transporte de crianças no banco traseiro”, disse Rodrigues.

Hoje, quem comete esse tipo de infração é punido com multa de R$ 293,57 e sete pontos na carteira, além da retenção do veículo. A proposta em análise na comissão mantém a retenção, mas dá apenas uma advertência ao infrator. A justificativa da proposta é dar um caráter mais educativo.

Mortes no trânsito

Após dez anos de vigência da resolução do Contran de 2008, que estabeleceu o uso de cadeiras especiais para crianças, conforme a idade, houve redução de 12,5% nas mortes de crianças de até 9 anos de idade. Já o número de internações de crianças caiu 18%. Como a frota de veículos no Brasil cresceu em 77% no período, a redução foi muito maior.

Apesar dessa redução, a gerente executiva da organização não governamental Criança Segura, Vania Schoemberner, apresentou dados atuais que ainda podem ser considerados assustadores.

“Por dia, morrem mais de 10 crianças em acidentes. Só no trânsito, são 3 crianças por dia. Isso tendo a penalidade [pela falta de cadeirinha] há dez anos. Se a gente tira a penalidade, pode aumentar muito o número de acidentes, que já é grande, e ter mais crianças morrendo e sendo internadas vítimas de acidentes de trânsito”, disse Schoemberner.

Para o deputado Mauro Nazif (PSB-RO), o projeto dá muito foco à desburocratização e à flexibilização, mas esquece da segurança à vida. Ele afirmou que o governo deveria retirar a proposta e discutir o tema com todas as partes relacionadas ao trânsito.

“Aqui não está sendo discutido qual é a segurança para as pessoas que andam dentro de um veículo, para o pedestre e para os ciclistas, então esqueceram de discutir a vida. Só estão discutindo aqui como o Denatran vai aperfeiçoar o seu sistema”, declarou Nazif.

Desligamento de radares

Já o deputado Fábio Henrique (PDT-SE) apresentou à comissão dados da página SOS Estradas sobre o afrouxamento de fiscalização após o desligamento de 2.500 radares nas rodovias federais: até o final de março, houve 21% acidentes a menos do que no mesmo período de 2018. No primeiro trimestre, houve 90 mortes a menos do que no mesmo período do ano passado. Nos quatro meses seguintes, sem os radares, houve 46 mortes a mais.

“Isso aqui são dados, dados não são de cor vermelha, ou azul, não são de esquerda ou direita. Esses dados devem ser analisados pelo governo e não é vergonhoso retroceder às nossas decisões. Vergonhoso é continuar errando”, afirmou o parlamentar.

Entre outras mudanças trazidas pelo projeto está uma gradação com multa menor para quem usa capacete fora das especificações; e o foco de multas nas condutas mais graves e não em infrações administrativas, como a falta de documentos e atualização do cadastro.

Na semana que vem, a comissão que analisa o projeto promoverá audiência pública sobre habilitação e os exames de aptidão física e mental, com representantes do Denatran, da Associação Nacional de Detrans, da Associação Nacional de Clínicas de Trânsito e de outras duas associações, a Abramet e Abrapsit, que são as associações brasileiras de medicina do trânsito e de psicologia de tráfego.

As informações são da Agência Câmara.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Comissão ouvirá ministros sobre suspensão de radares

Comissão ouvirá ministros sobre suspensão de radares

 

Os ministros da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, deverão prestar informações à Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) sobre a suspensão do uso de radares de velocidade em vias públicas. A decisão do Executivo, válida para medidores estáticos, móveis e portáteis, foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 15 de agosto.

Segundo o governo, a medida tem o objetivo de impedir que motoristas sejam multados sem uma reavaliação dos procedimentos de fiscalização.

A retomada do uso dos radares de trânsito, indicada pelo presidente Jair Bolsonaro, depende da aprovação de normas de fiscalização pelo Ministério da Infraestrutura.

De autoria do presidente da CI, senador Marcos Rogério (DEM-RO), os requerimentos foram aprovados na terça-feira (8). A data da reunião ainda será marcada.

As informações são da Agência Senado.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Projeto que considera perigosa a atividade de agente de trânsito passa na CCJ

Projeto que considera perigosa a atividade de agente de trânsito passa na CCJ

 

Fiscalização de trânsito e operação ou controle de tráfego de veículos terrestres podem constar entre as atividades consideradas perigosas. A mudança, que amplia a proteção legal aos agentes de trânsito, é o objetivo do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 180/2017, aprovado nesta terça-feira (8) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O texto segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

A medida altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT — Decreto-lei 5.452, de 1943) e se apoia no entendimento de que os agentes de trânsito se submetem a situações de constante perigo pela exposição em cruzamentos e em estações de passageiros, além do risco de morte durante operações de fiscalização. Atualmente a CLT estabelece como atividades perigosas as que têm exposição permanente do trabalhador a inflamáveis, explosivos ou energia elétrica, por exemplo.

O relator na CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), concorda com o reconhecimento da periculosidade das atividades dos agentes de trânsito.

“Trata-se de profissionais constantemente expostos a riscos de atropelamentos e outras espécies de acidentes, o que resulta em uma média de 15 mortes por ano, número proporcionalmente superior ao das vítimas das Forças Armadas e da Polícia Militar. Nada mais justo, assim, do que reconhecer a periculosidade dessa atividade, com a concessão do correspondente adicional de 30% sobre o salário dos agentes, nos termos do § 1º do artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho”, defende Otto no parecer.

Adicional

Apresentado pelo ex-deputado Décio Lima, o PLC 180/2017 chegou a ser rejeitado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O argumento foi a ausência de demonstração da origem de recursos para o seu custeio, já que o reconhecimento da periculosidade deverá render adicional de 30% sobre o salário dos fiscais de trânsito.

Muitos senadores frisaram a importância de aprovar a medida, para fazer justiça a quem “salva vidas” e se arrisca, como disse Esperidião Amin (PP-SC). Fabiano Contarato (Rede-ES) relatou sua experiência como titular de delegacia de Trânsito e de como foi testemunha das inúmeras vezes em que os agentes foram abordados por vítimas de crimes que pediram a atuação deles, como agentes de Estado, para enquadrar os criminosos.

— É justo que recebam essa periculosidade em todos os aspectos, não só por também serem vítimas em acidentes de trânsito, mas para suprir a ineficiência de outras instituições, que teriam competência para apurar as infrações e contravenções — argumentou Contarato.

O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) lembrou que foi o primeiro prefeito a implantar, em Campina Grande (PB), o plano de cargos, carreira e remuneração dos agentes de trânsito locais.

As informações são da Agência Senado.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Comissão do Código de Trânsito realiza primeira audiência

Comissão do Código de Trânsito realiza primeira audiência

 

comissão especial criada para analisar o Projeto de Lei 3267/19, do Executivo, que altera o Código de Trânsito Brasileiro realizou, em 08/10/2019, sua primeira audiência pública. O projeto pretende mudar, entre outros pontos, as regras para obtenção e suspensão da Carteira Nacional de Habilitação e ampliar sua validade.

O debate atende a requerimento dos deputados Luiz Carlos Motta (PL-SP), presidente do colegiado; Hugo Leal (PSD-RJ), Mauro Nazif (PSB-RO); e Hiran Gonçalves (PP-RR).

Para os parlamentares, é importante “ouvir todos os atores envolvidos na temática, pois as mudanças propostas acarretarão grande impacto social”.

Foram convidados para o debate:

– o ex-deputado Beto Albuquerque (RS), autor do projeto que deu origem ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans);
– a presidente da Associação Nacional dos Detrans (AND), Larissa Abdalla Britto;
– o relações institucionais do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), Francisco Garonce; e
– representantes do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran); do Ministério da Saúde; e da Polícia Rodoviária Federal.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Oito manias que todo mau condutor tem

Oito manias que todo mau condutor tem

 

Você sabia que todo mau condutor tem manias em comum? Selecionamos aqui algumas delas. Se você faz algumas dessas coisas, fique atento!

 

Ao trafegar pelas ruas e avenidas das cidades, com certeza você já se deparou com muitos condutores imprudentes. Porém, já se perguntou se você é tão bom dirigindo quanto pensa?

Embora tenha a CNH em mãos, isso não significa que todos estão aptos a dirigir, concorda? Veja aqui algumas manias que todo mau condutor tem e confira se você age desse jeito também!

Você sabe quais manias pode ter e que demonstra ser um mau condutor? Quando elas são percebidas em outras pessoas, fica fácil diagnosticar, não é mesmo?

Para você não ter algumas atitudes que prejudicam a condução do seu veículo, selecionamos aqui as manias mais comuns em todo mau condutor. Acompanhe!

  1. Não segurar direito o volante

Segurar com as duas mãos ao alto ou muito embaixo do volante é muito perigoso. Isso porque, se você estiver em uma situação de emergência, poderá facilmente perder o controle do seu carro. Ou seja, não conseguirá realizar uma manobra rápida, por não ter a dimensão necessária. Portanto, ao sentar-se, o condutor deve estender o braço acima do volante. Depois disso, imagine que no volante tenha um ponteiro de relógio. Você deve colocar as mãos na posição 10h10. Naturalmente em alguns momentos as mãos irão mudar de posição, mas nunca se deve segurar o volante por baixo.

  1. Ser pouco cuidadoso

Se você é confiante demais, o risco de acidentes é bem maior. Mesmo que não tenha sofrido algum acidente, continuar assim só será questão de tempo. Portanto, não seja agressivo, isso mostra que você é incompetente ao volante.

  1. Deixar de usar a seta

Se você não tem o hábito de usar a seta, em caso de colisão, não deve jogar a culpa apenas no outro condutor, concorda? Você pode até achar que está passando uma imagem de condutor autoconfiante, porém, na verdade se mostra negligente em relação à segurança.

  1. Dirigir em más condições de saúde

Desde um simples resfriado até condições piores de saúde podem influenciar o modo de dirigir! Um simples espirro pode comprometer a sua segurança no trânsito. Saiba que dirigir nessas condições diminui a sua reação, em caso de emergências.

  1. Manter o mesmo trajeto

Se você tem o hábito de seguir o mesmo caminho, diariamente, fique atento. Isso porque o seu cérebro pode acostumar e comprometer assim, a sua atenção. Portanto, opte por rotas alternativas. Isso também contribui contra possíveis sequestros e roubos.

  1. Não contar com proteção da seguradora

Alguns condutores acreditam que o seguro auto não vale a pena, até se envolver em acidentes ou o pneu furar no meio da estrada. Saiba que essa é uma proteção significativa e seu valor pode ser parcelado em várias vezes. Além de ser socorrido quando se está enfrentando enorme dor de cabeça, como caso de colisão, o condutor usufrui da possibilidade de carro reserva enquanto o veículo está na mecânica. Sem contar que os serviços de reparo e outros são custeados pela empresa. E mais! Se o carro for roubado, você será reembolsado, conforme tabela FIPE.

  1. Se envolver com uma música

Enquanto dirige, é comum que o condutor coloque uma música. Porém, além do perigo de trocar a faixa sem parar o veículo, muitos ainda se envolvem com determinada melodia. Ou seja, para alguns, cantar junto com a música faz com que sua atenção ao trânsito fique prejudicada. Com isso, o risco de acidentes é bem maior, já que os reflexos ao volante diminuem.

  1. Exceder o limite de velocidade

Ultrapassar o limite de velocidade lidera o ranking das infrações mais cometidas no Brasil. A velocidade inadequada reduz o tempo disponível para uma reação eficiente em caso de perigo.

 

Fonte: Portão do Trânsito