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Brasil estima ter em torno de 28 mil veículos eletrificados em 2021

Brasil estima ter em torno de 28 mil veículos eletrificados em 2021

 

 

Embora os números mostrem que o mercado de veículos eletrificados segue em crescimento no Brasil, este avanço ainda caminha em um ritmo inferior ao dos demais mercados.

 

De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico – ABVE, o mercado de veículos eletrificados no Brasil, que incluem automóveis e comerciais leves híbridos (HEV), híbridos plug-in (PHEV) e elétricos a bateria (BEV) – o que não inclui ônibus, caminhões e veículos levíssimos elétricos, teve o melhor quadrimestre da série histórica da ABVE, desde 2012. Foram 7290 veículos novos emplacados de janeiro a abril de 2021. Nesse sentido, a alta registrada foi de 29,4% sobre o primeiro quadrimestre de 2020, com 5.633 unidades.

Tais números reforçam a previsão da ABVE de que o mercado nacional deve ultrapassar a marca de 28 mil eletrificados só neste ano de 2021, o que configura o crescimento em torno de 42% sobre os 19.745 emplacamentos no ano passado. Este já tinha sido o melhor ano da eletromobilidade no Brasil, com aumento de 66% sobre as vendas de 2019.

Melhor mês

Um dos melhores meses da história da eletromobilidade no Brasil foi abril de 2021, com 2708 veículos emplacados, batendo o novo recorde de participação dos eletrificados nas vendas totais de autos e comerciais leves para o mercado interno, com 1,6% de market share. Entre o período de janeiro de 2012 a abril de 2021, a frota elétrica em circulação no Brasil chegou a 49.559 veículos.

O primeiro quadrimestre de 2021 confirma a liderança dos elétricos híbridos no mercado de eletromobilidade e, entre esses, dos veículos fabricados no Brasil.

Por tecnologia de motorização elétrica, os 7290 veículos emplacados de janeiro a abril estão assim distribuídos:

  • Híbridos (HEV): 3869 veículos – 53% do total;
  • Híbridos plug-in (PHEV): 2993 – 41%;
  • Elétricos 100% a bateria (BEV): 428 – 6%.

Brasil x mercado global

Embora os números mostrem que o mercado de eletrificados segue em crescimento no Brasil, este avanço ainda caminha em um ritmo inferior ao dos demais mercados, ressalta Adalberto Maluf, presidente da ABVE.

De acordo com ele, ainda há muito a fazer.

“Em 2020, os elétricos e híbridos chegaram pela primeira vez a 1% das vendas totais no Brasil e em abril de 2021 atingiram 1,6%, mas seguimos distantes dos principais mercados globais”.

Em síntese, segundo o executivo, o Brasil ainda precisa avançar em políticas tributárias de apoio à eletromobilidade, a exemplo dos principais mercados globais e nos incentivos não tributários à mobilidade sustentável.

Entre as ações que a ABVE considera prioritárias, estão:

1-Acelerar a segunda fase do programa automotivo Rota 2030, de 2018. Além disso, colocar em prática os incentivos previstos para veículos de maior eficiência energética;

2-Equiparar as alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos veículos eletrificados às dos veículos a combustão;

3-Manter as atuais alíquotas de Imposto de Importação para veículos elétricos e híbridos, levando em conta que o momento ainda é de formação do mercado nacional;

4-O governo federal adotar um Plano Nacional de Eletromobilidade. Com metas claras de conversão das frotas de veículos a combustível fóssil para veículos de baixa emissão. Isso já ocorre na Europa, China e Estados Unidos.

Segundo o último relatório Global EV Outlook 2021, da Agência Internacional de Energia (IEA), as vendas mundiais de veículos elétricos em 2020 alcançaram 4,6% das vendas totais de autos e comerciais leves. Por exemplo, hoje há 10 milhões de veículos elétricos em circulação no mundo.

No entanto, os números da IEA referem-se à soma de veículos totalmente elétricos (BEV) e de híbridos plug-in (PHEV). Não inclui os HEV (elétricos não plug-in).

“Se considerarmos só os veículos elétricos plug-in, com recarga externa (BEV e PHEV), esse segmento participou com apenas 0,2% do mercado brasileiro em 2020 (BEV com 801 unidades e PHEV com 5065), em contraste com os 4,6% do mercado global”, esclarece Maluf.

Apoio da indústria brasileira

A eletromobilidade no Brasil tem o apoio da indústria automotiva, evidencia, o, vice-presidente de Veículos Leves da ABVE e executivo da Toyota, Thiago Sugahara.

Ele destaca que dos 7290 eletrificados vendidos no primeiro quadrimestre de 2021, 46% do total foram fabricados pela Toyota em Indaiatuba e Sorocaba (SP), participação que deve alcançar a maioria do mercado nos próximos meses.

De acordo com Sugahara, para garantir um futuro próximo do transporte sustentável no Brasil duas palavras são fundamentais: previsibilidade e isonomia.

“Previsibilidade nas regras do jogo sobre a eletromobilidade. Nesse sentido, a ABVE defende a manutenção das atuais alíquotas de Imposto de Importação de elétricos e híbridos. O mercado ainda está em construção, e o poder público não deveria emitir sinais negativos neste momento”, opina.

Outro ponto importante, segundo Sugahara é equiparar as alíquotas de IPI dos veículos a combustão às dos veículos eletrificados. “Por que quase a metade dos veículos a combustão paga 7% de IPI, enquanto a maioria dos eletrificados paga em média 11%, ou mais? Mesmo sendo muito mais eficientes e menos poluentes? A ABVE compreende a atual situação fiscal do país e não pede isenção de impostos. Defende, porém, a isonomia tributária, em benefício das tecnologias de transporte de baixa emissão de carbono”, justifica e finaliza o executivo.

 

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

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As doenças e deficiências que dão isenção para carros PCD

As doenças e deficiências que dão isenção para carros PCD

Com teto de IPI passando a ser de R$ 140 mil, montadoras voltam a oferecer mais condições especiais para o público

 

 

É comum ter dúvidas sobre quais doenças e/ou deficiências entram na lista para conseguir a isenção de alguns impostos na compra de veículos 0 km para PCD (pessoas com deficiência), afinal esse assunto traz grandes polêmicas e debates.

De acordo com a Lei 8.989, de 24 de fevereiro de 1995, o público PCD tem esse direito de isenção, mas são outras regrinhas que acabam gerando as dúvidas.

A principal novidade é que o atual governo brasileiro sancionou a Lei 14.183/21, permitindo a isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) na compra de carros PCD desde que o valor do automóvel não ultrapasse o teto de R$ 140 mil.

A Jeep e a Citroën já até passaram a oferecer descontos extras de fábrica para o Renegade e C4 Cactus para PCD.

Mas, afinal, quais são as doenças e deficiências que possibilitam a isenção de impostos para carros PCD?

Leia mais:
+ Tudo o que você precisa saber sobre vagas PCD
+ Os carros PCD mais acessíveis do mercado brasileiro em 2020

Segue a lista:

A – artrose, artrite, AVC (acidente vascular cerebral), AVE (acidente vascular encefálico), autismo, amputação, artrodese com sequelas

B – bursite

C – câncer, contaminação por radiação, cardiopatia grave e cegueira

D – deficiência visual, doenças mentais graves, doenças degenerativas, doenças neurológicas e deformidades congênitas

E – esquizofrenia (alienação mental), espondiloartrose anquilosante, esclerose múltipla e escoliose grave

F – fibrose cística (mucoviscidose)

H – HIV postivo e hepatite C (ambas se houver sequela motora ou física); hanseníase, hérnia de disco, hepatopatia grave e hemiplegia

L – LER (Lesão por esforço repetitivo), linfomas (com sequela motora) e lordose

M – Monoplegia, Monoparesia e moléstia profissional

N – Nanismo, neoplasia maligna, nefropatia grave e Neuropatias diabéticas

O – osteofitose (bico de papagaio)

P – Parkinson , Paget (em estágios avançados), paralisia cerebral, paralisia irreversível e incapacitante, paraparesia, paraplegia, poliomielite, ponte de safena (com sequelas), problemas graves na coluna, próteses externas e internas

Q – quadrantomia

R – renal crônico com uso de fístula e reumatoide

S – síndrome de down, síndrome do manguito rotador e síndrome do túnel do carpo

T- tendinite grave, talidomidas (com sequelas), tetraparesia; tetraplegia; triparesia, triplegia e tuberculose ativa

É importante lembrar que algumas deficiências e doenças citadas acima não garantem automaticamente as isenções. Os interessados precisarão passar por avaliações médicas e devem requerer atestado.

Além do IPI, o público PCD pode conseguir descontos de IOF, ICMS e IPVA. Os dois primeiros precisam ser solicitados na Secretaria da Receita Federal, enquanto o ICMS e o IPVA são expedidos pela Secretaria da Fazenda Estadual.

Com o recente crescimento de fraudes em laudos médicos, os estados estão endurecendo as regras das isenções. Em SP, o médico que receitar um laudo irregular poderá ser condenado a pagar pelo imposto sonegado pelo paciente e inclusive sofrer uma denúncia no CRM (Conselho Regional de Medicina).

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Fonte: ICarros

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Ouvir música ao volante: entenda porque o hábito pode ser positivo

Ouvir música ao volante: entenda porque o hábito pode ser positivo

 

 

Pesquisa apontou que os estímulos auditivos, como ouvir música ao volante, reduzem o estresse no trânsito, mas é preciso estar atento.

 

Ouvir música ao volante é um hábito diário para milhares de condutores brasileiros. Utilizada da forma certa, a música pode ser uma aliada para evitar ou reduzir o estresse no trânsito.

De qualquer forma, é necessário estar atento para não se distrair além da conta e até, em situações extremas, receber uma infração de trânsito.

Para entender melhor os benefícios e a relação entre música e trânsito, o Portal do Trânsito conversou com o Pós-Doutor em Fisiopatologia pela USP e professor do Departamento de Fonoaudiologia da UNESP, Vitor Engrácia Valenti. Ele coordenou uma pesquisa com o objetivo de avaliar os efeitos da música em cinco novas condutoras, de 18 a 23 anos, ao longo de dois dias e em situações aleatórias.

O trabalho, que teve a participação de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), da Oxford Brookes University, da Inglaterra, e da Università di Parma, da Itália, mostrou resultados interessantes.

Efeitos positivos

O pesquisador explicou o que acontece com o nosso corpo quando dirigimos ouvindo música. “Quando as pessoas dirigiram sem ouvir música, houve uma sobrecarga no coração, por meio de uma análise que foi realizada do sistema nervoso autônomo. No momento em que as mesmas pessoas ouviram música no trânsito, a sobrecarga foi menor”, descreveu.

Segundo Vitor, os efeitos desse hábito se mostram positivos porque o trânsito é um espaço propício para os altos índices de estresse. O Brasil, por exemplo, é apontado por uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma), de 2017, como o segundo com a população mais estressada do mundo. Perdemos apenas para o Japão.

“Considerando que o estresse durante o trânsito é um dos principais gatilhos para complicações cardiovasculares súbitas, como infarto, por exemplo, nossos resultados ajudam a entender intervenções que possam ajudar […] Os estudos analisaram os efeitos de estímulos auditivos em situações de estresse no trânsito intenso. Desta maneira, um momento recomendado seria numa situação em que a pessoa estivesse estressada, mas sem uma grande necessidade de atividade cognitiva”, disse o professor da Unesp.

É preciso atenção

Apesar do hábito fazer bem, é necessário estar sempre atento para não se distrair com a música e acabar causando algo grave. “Caso a pessoa se envolva muito com a música durante o trânsito e perca a noção das pessoas e objetos ao seu redor, ela pode se envolver em colisões ou até atropelamentos. Isso ocorre porque o sistema cognitivo se preocupa mais em ouvir música do que dirigir. Portanto, muita cautela quando ouvir música no carro”, orientou.

O estudante de medicina José Elias é um dos muitos que têm a música como aliada nas longas viagens. Ele relata que é acostumado a viajar cerca de duas horas por dia, contando ida e volta, de sua casa, que é em outra cidade, até a faculdade. Para isso, conta com uma boa playlist que o ajuda nesse percurso.

“Você fazer duas horas de viagem todo dia é muito chato. Com a música, você fica cantando e se entretendo”, relatou.

O que diz a Lei

O art. 228 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que utilizar um equipamento de som no veículo com volume ou frequência que não sejam autorizados pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) configura uma infração grave. A penalidade é uma multa no valor de R$ 195,23, 5 pontos na CNH e retenção do veículo para regularização.

Desde 2016, o Conselho estabeleceu que aplica-se a multa quando o motorista é flagrado com o som do carro audível do lado externo do veículo, independentemente do volume, perturbando o sossego público.

Além disso, o CTB tem um item específico proibindo expressamente dirigir com fones de ouvido, uma vez que isso pode fazer com que o motorista não ouça buzinas ou outros sons de alerta durante a condução. A regra vale independentemente do condutor estar com o fone nas duas orelhas ou não.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Exame toxicológico vencido: é preciso fazer o curso de reciclagem para recuperar a CNH?

Exame toxicológico vencido: é preciso fazer o curso de reciclagem para recuperar a CNH?

 

 

Os procedimentos em relação ao exame toxicológico ainda causam muitas dúvidas aos condutores brasileiros. Veja a resposta!

 

Conduzir veículo das categorias C, D ou E com exame toxicológico vencido há mais de 30 dias é considerada uma infração gravíssima. A multa é de R$1.467,35, com suspensão do direito de dirigir por três meses.

A pergunta que muitos condutores fazem é: se, como outras infrações que preveem a suspensão direta do direito de dirigir, é obrigatório fazer o curso de reciclagem para recuperar a CNH?

Segundo Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito, nesse caso não é obrigatório passar pelo curso de reciclagem.

“A recuperação da CNH, em caso de multa por exame toxicológico vencido, está condicionada à inclusão no Renach de resultado negativo em novo exame. E não ao curso de reciclagem”, argumenta.

Exame toxicológico

O exame toxicológico de larga janela de detecção é obrigatório para condutores que possuem categorias C, D e E, na obtenção e renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), independente se o condutor exerce atividade remunerada ou não.

nova lei de trânsito, que entrou em vigor em abril, manteve a obrigatoriedade do exame e do mesmo modo continua prevendo a realização de um exame periódico entre as renovações. Os condutores, com idade inferior a 70 anos, devem repetir o exame com periodicidade de 2 anos e 6 meses. O exame é realizado sucessivamente, independentemente da validade da CNH.

Veja aqui o cronograma de fiscalização do exame toxicológico vencido. 

Curso de reciclagem

Curso de Reciclagem é uma penalidade aplicada aos condutores com direito de dirigir suspenso, que tenha provocado sinistro grave, ou ainda que tenha sido condenado por delito de trânsito.

A duração do curso é de 30 horas aula e contempla as disciplinas de Relacionamento Interpessoal, Direção Defensiva, Primeiros Socorros e Legislação de Trânsito, conforme Resolução nº 789/20 do Contran. É possível realizá-lo presencialmente ou à distância, de acordo com regulamentação dos Detrans.

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Revisão preventiva nos itens de suspensão garante segurança do veículo

Revisão preventiva nos itens de suspensão garante segurança do veículo

 

 

Procedência e bom funcionamento desses componentes prolongam a vida útil do sistema de suspensão do veículo.

 

Responsável por absorver todo o impacto sofrido pelo automóvel nas mais adversas condições de rodagem, o sistema de suspensão é um conjunto de componentes que atua em tempo integral ligando o chassi às rodas, garantindo que elas sempre estejam em contato com o solo, preservando o conforto e a segurança dos ocupantes do veículo.

Os principais e mais conhecidos componentes desse sistema são os amortecedores, molas, pivôs e barra estabilizadora. Todos eles atuam em conjunto para realizar o mesmo objetivo e, qualquer problema em cada um deles, desgasta o conjunto, aumentando o desgaste dos itens, além de comprometer a dirigibilidade do automóvel.

Portanto, para garantir o bom funcionamento desse sistema, é importante a revisão preventiva dos componentes.

Segundo Jair Silva, gerente de qualidade e serviços da Nakata, o intervalo varia de acordo com o tipo de uso do veículo, por exemplo, aqueles que trafegam em solos irregulares ou fora da estrada precisam de checagem em intervalos menores.

Quando necessárias as trocas de um desses componentes, o motorista precisa se atentar à procedência da peça, pois, somente dessa maneira estará garantindo o bom funcionamento de todo o conjunto. O selo do INMETRO estampado nas embalagens atesta a qualidade do produto, desenvolvido de acordo com as exigências técnicas.

“Os produtos Nakata passam por diversos testes e rigoroso controle de qualidade, garantindo, assim, durabilidade e bom desempenho para oferecer segurança e conforto ao condutor e passageiros”, completa Silva.

A Nakata, líder em componentes para o sistema de suspensão no mercado de reposição, é reconhecida por mecânicos e consumidores pela resistência e qualidade dos amortecedores, molas, braço oscilante ou bandeja de suspensão, buchas de borracha, pivô, coxim e barra estabilizadora.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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DETRAN.SP ORIENTA COMO TRANSPORTAR O SEU PET DE MANEIRA SEGURA PARA EVITAR MULTA DE ATÉ R$ 196

DETRAN.SP ORIENTA COMO TRANSPORTAR O SEU PET DE MANEIRA SEGURA PARA EVITAR MULTA DE ATÉ R$ 196

 

 

São Paulo, 16 de julho de 2021 – Você sabia que dirigir com seu animal de estimação entre seus braços ou pernas é uma infração de trânsito? Muita gente não sabe, mas uma prática comum nos passeios com os pets pode, além de colocar em risco os bichinhos e condutores, gerar uma multa para o motorista.

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) reuniu dicas e orientações para que as viagens com os animais de estimação sejam realizadas de uma maneira segura e tranquila, e com objetivo de não receber a tão indesejada notificação de infração de trânsito em casa.

“É importante frisar que muito além da infração de trânsito, os condutores devem ter ciência de que um transporte inadequado de seus pets pode distraí-los, gerar um acidente de trânsito e envolver outros condutores, pedestres e os próprios passageiros que estão nos veículos”, ressalta Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) cita as ações que não podem ser praticadas durante o transporte de animais e que, consequentemente, geram multas.

O hábito de levar os animais à esquerda do motorista (perto do vidro, no colo) ou entre seus braços ou pernas é uma infração média, com quatro pontos na habilitação e multa no valor de R$ 130,16 segundo o artigo 252 do CTB.

O transporte de animais também não pode ser feito na parte externa do veículo (no teto ou no capô, por exemplo) como estabelece o artigo 235 do CTB. Trata-se de uma infração grave e o motorista autuado recebe cinco pontos na habilitação e multa no valor de R$ 195,23.

E válido destacar que deixar o pet com a cabeça para fora da janela também é infração, pois ela é considerada parte externa do veículo, de acordo com o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito. Além disso, os animais podem ser atingidos por galhos de árvores ou até mesmo por outros veículos durante o trajeto, como explica a médica veterinária Juliana Damiani: “nunca mantenha o animal com a cabeça para fora, pois além do risco de acidentes, o vento pode trazer ciscos e fragmentos e provocar problemas oculares nos pets”.

Pet seguro

A veterinária também dá dicas para que as viagens sejam mais agradáveis aos bichinhos. Para isso, há diversos acessórios no mercado que visam reduzir os riscos e limitar o deslocamento do animal (embora não haja obrigatoriedade de seu uso na legislação de trânsito)

“É muito importante que o motorista verifique com o veterinário qual é o melhor equipamento, de acordo com porte do animal. No caso dos automóveis, o correto é estar sempre bem preso no banco de trás, em uma caixinha ou cesto”, completa Juliana.

Para os animais de pequeno e médio porte, principalmente os gatos, a caixa de transporte é a mais indicada. Há também a cadeirinha para pet que é presa ao banco do veículo e possibilita que o animal viaje com mais liberdade.

Para os pets maiores, há o cinto de segurança especial e a grade de segurança, que é colocada entre os bancos traseiro e dianteiro, impedindo o animal de interagir e distrair o motorista.

“Muitos animais sentem enjoos em viagens. Dessa forma, evite alimentação pelo menos três horas antes e caso seja necessário, peça ao seu veterinário uma medicação específica para que seu pet não sofra e associe viagens a algo ruim. Se a viagem for mais longa, programe paradas para que seu pet possa fazer suas necessidades. Com alguns cuidados e planejamento correto, uma viagem prazerosa e segura com seu pet é garantida”, finaliza Damiani.

 

 

Fonte: DETRAN SP

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Seguro auto: estudo traz análise completa do setor

Seguro auto: estudo traz análise completa do setor

 

 

O estudo traz a variação média de preços do seguro auto e a evolução mensal dos meses de janeiro a abril.

 

A TEx, especializada em soluções online para o mercado segurador, divulgou os dados da nova edição do índice de Preços do Seguro Automóvel – IPSA, que traz um panorama do cenário do seguro auto no Brasil.

O estudo, produzido com base nos dados do TEx Analytics, ferramenta de inteligência de mercado desenvolvida pela insurtech, traz a variação média de preços do seguro auto, a evolução mensal dos meses de janeiro a abril, através de diversas variáveis como gênero, região, faixa etária e idade do veículo.

Análise dos dados

Para avaliação dos dados, o estudo considerou as seguintes premissas:

  • Automóvel (não considerando motos e caminhões)
  • Regiões Metropolitanas
  • Franquia 100%
  • Produto Compreensivo
  • Veículos com até 10 anos de idade
  • Foi utilizada a mediana

Já para comparação utilizou-se a taxa em porcentagem – preço do seguro dividido pelo valor do veículo. Se a taxa for de 4% e o veículo é de R$ 50 mil, o preço do seguro seria de R$ 2 mil.

O IPSA indica que houve queda no valor do seguro em abril de 2021 se comparado aos meses anteriores.

“Analisando o IPSA, que mede a inflação geral e leva em consideração o segurado de ambos os sexos, podemos observar que em janeiro de 2021 o valor do seguro representava 5,6% no valor do veículo, caindo para 5,3% em março e 5,2% em abril”, revela Emir Zanatto, Sócio e COO da TEx.

O estudo indica ainda que em abril, o percentual do seguro para uma mulher (IPSAm) foi de 4,7%, enquanto para o homem (IPSAh), foi 5,6%. O executivo destaca que o seguro para homens foi quase 20% mais caro que para mulheres. Isso ocorre porque os homens se envolvem mais em acidentes graves e perdas totais, quando não é possível recuperar o veículo devido à extensão do dano.

Comparativo por geração e região

Quando o levantamento se refere a idade e geração, observa-se que as pessoas mais novas têm o costume de pagar mais em seguros, uma vez que possuem menos experiência na direção e podem causar mais danos aos carros, assim como podem apresentar um comportamento mais imprudente ao volante do que as pessoas com mais idades ou mais experientes na direção. “A Geração Z pode, por exemplo, pagar quase o dobro que a geração Baby Boomer”, ilustra Zanatto.

A região onde o segurado mora também interfere no preço do seguro. Tanto em comparação de cidades, estados e regiões, quanto comparando a densidade populacional de onde o segurado vive. Por exemplo, em Belo Horizonte o valor é 31% mais barato do que no Rio de Janeiro.

Assim como as cidades que possuem entre 10 e 20 mil habitantes têm o seguro mais barato, enquanto as cidades com médias entre 100 e 500 mil habitantes possuem o seguro mais caro.

Veículos

O preço do veículo na tabela Fipe também interfere no valor do seguro, assim como a idade do veículo e a quantidade de KM rodados.

Carros mais antigos possuem o custo de reparo mais alto porque as seguradoras utilizam peças novas e originais. Além disso, esses veículos também sofrem mais com roubo e furto.

Um carro com a idade entre 6 a 10 anos paga, em média, um seguro de 7,1% em relação ao valor do carro. Isso, porque um carro mais antigo e com uma maior quantidade de km rodados, pode apresentar mais avarias que um carro novo e com menos km.

Por fim o estudo revelou ainda que de janeiro a abril de 2021, constatou-se uma certa estabilidade nos valores dos seguros segundo a tabela Fipe. Haja vista que os veículos mais baratos costumam ter um preço maior de seguro, uma vez que eles são alvos constantes de furtos e roubos.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Infração de trânsito para condutor e proprietário do veículo sem CNH. Para quem vão os pontos?

Infração de trânsito para condutor e proprietário do veículo sem CNH. Para quem vão os pontos?

 

 

Especialista explica o que acontece nesses casos e chama atenção para alguns fatores que estão atrelados ao comportamento.

 

Imagine a seguinte situação: um condutor imprudente comete uma infração de trânsito, mas nem ele nem o proprietário possuem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). E, consequentemente, não estão registrados no Registro Nacional de Condutores Habilitados (Renach).

Então, para onde vão os pontos da infração? Eles se perdem? Como se dá a punição nesses casos?

O Portal do Trânsito conversou com o especialista em direito, gestão e psicologia do trânsito e instrutor de trânsito, Eduardo Cadore, para entender melhor o que ocorre nessa situação.

O que são os pontos na habilitação?

A pontuação na CNH é uma forma de penalizar um condutor infrator junto com as multas de trânsito. Dependendo da soma desses pontos, esse condutor corre o risco de ter o seu direito de dirigir suspenso. Os pontos são divididos da seguinte forma, somados ao prontuário do condutor, de acordo com a natureza da infração:

  • Leve: 3 pontos na CNH e multa no valor de R$ 88,38;
  • Média: 4 pontos na CNH e multa no valor de R$ 130,16;
  • Grave: 5 pontos na CNH e multa no valor de R$ 195,23;
  • Gravíssima: 7 pontos na CNH e multa no valor de R$ 293,47.

Para que o condutor infrator receba essa punição, conforme a legislação de trânsito, é necessário que ele esteja registrado no Renach. Caso ele não esteja, mas o proprietário do veículo seja habilitado (e registrado), este deverá arcar com multa gravíssima multiplicada por três, no valor de R$ 880,41 e adição de 7 pontos na CNH.

Isso ocorre porque é o proprietário responsável pelo veículo que sofre as consequências pelo fato de estar em suas mãos o controle sobre quem pode ou não dirigir seu carro. Essas condutas, de entregar o veículo ou permitir que um condutor não habilitado conduza veículo automotor, são infrações gravíssimas, previstas nos artigos 163 e 164 do CTB.

E quando nenhum possui CNH?

Nesses casos, os pontos não terão como ser registrados, mas a punição vai para o proprietário do veículo. É o que explica o especialista Eduardo Cadore.

“Ainda que não exista prontuário de habilitação para o registro da referida pontuação, a penalidade de multa, que resulta em um valor pecuniário a pagar, vai sempre existir. Sendo de responsabilidade do proprietário (aquele cujo nome está registrado no RENAVAM do veículo) efetuar o pagamento independente de quem cometeu a infração ou da posse ou não da CNH”, pontua.

Cadore ainda diferencia as diversas possibilidades de autuação segundo o artigo 257 do CTB, que distingue as infrações de responsabilidade do condutor e as de responsabilidade de proprietário. No primeiro caso, elas se referem aos atos praticados na direção, como dirigir sem o cinto de segurança, utilizar o celular ao volante, em excesso de velocidade etc. Já no segundo, as infrações são sobre as condições de trafegabilidade do veículo, documentação deste e do condutor, e irão ser atribuídas ao proprietário do veículo.

Nos casos de infrações em que o condutor não é abordado, muito comum em pistas e rodovias por situações como ultrapassagem em local proibido, excesso de velocidade, entre outras em que apenas o veículo é identificado, a notificação de autuação irá para o proprietário, e ele terá pelo menos 30 dias para fazer a indicação do condutor.

O que leva alguém a dirigir sem habilitação?

Além de comprometer a própria segurança e a de outras pessoas, o condutor que não possui habilitação e insiste em guiar um veículo demonstra a falta de responsabilidade que ainda é presente em parte dos brasileiros. Questionado sobre o alto número de pessoas que ainda conduz sem habilitação, o especialista diz que isso pode ocorrer devido a um desconhecimento de toda a responsabilidade que vem atrelada ao ato de dirigir.

“É natural que o cidadão leigo, que só quer usufruir do seu veículo, não veja a necessidade de se formar condutor. Dirigir exige uma série de conhecimentos e reflexões que são impossíveis de serem obtidas e promovidas sem o acompanhamento e instrução de um instrutor credenciado e capacitado. Penso que aquela população que dirige sem habilitação não vê a necessidade, nem justifica para eles o investimento”, opina Cadore.

Ele ressalta, ainda, que o Brasil carece de mais políticas públicas que promovam a educação para o trânsito, conforme orienta o capítulo VI do CTB.

Eduardo ainda afirma que, ironicamente, ainda persiste uma cultura em que aqueles que respeitam as normas de trânsito costumam ser mal vistos. Em outras palavras, as pessoas que fazem o que querem e conseguem driblar as fiscalizações são até enaltecidas pelo ato. “Assim, devemos olhar para as particularidades do comportamento do condutor no Brasil, sem complexo de vira-lata, mas com a seriedade necessária e urgente de que precisamos fazer desenvolver em cada brasileiro um senso de cidadania na rua também”, diz.

O que fazer para mudar esse cenário?

Para ele, o sentimento de impunidade existe, mas além de fortalecer as fiscalizações de trânsito, é preciso investir na educação de trânsito como principal alternativa para mudar uma realidade que insiste em se fazer presente no dia a dia do brasileiro.

“Talvez, se pudéssemos, de uma forma mais global, ensinar às pessoas os riscos. Além disso, mostrar e provar por ‘A mais B’ que dirigir exige estudo, exige técnica e não simplesmente saber ligar e trocar as marchas no veículo, a própria população iria perceber a necessidade. E, inclusive, ter o desejo de aprender”, diz.

Segundo o especialista, uma alternativa para inserir a discussão sobre trânsito junto à população, especialmente a de baixa renda, é a CNH Social. O projeto, que alguns estados do país adotaram, apresenta resultados positivos no início da formação entre o cidadão e o trânsito.

Ainda assim, Cadore destaca que é necessário estar atento aos CFCs, tendo em vista que eles são o primeiro passo de qualquer futuro condutor. “Cobrar qualidade, perguntar, buscar saber mais, aproveitar a estrutura oferecida e os profissionais pelos quais passa. Esse deve ser o caminho para a segurança. Partir do próprio candidato que sabe que sua vida e a vida dos seus familiares não têm preço e quer obter o máximo da aprendizagem pois aprender a dirigir corretamente é o que vai salvar as suas vidas”, orientou.

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Questões emocionais podem atrapalhar o aluno na prova prática do Detran. O que fazer?

Questões emocionais podem atrapalhar o aluno na prova prática do Detran. O que fazer?

 

 

Como os instrutores e os CFCs podem ajudar os alunos que apresentam esses comportamentos na prova prática do Detran? Leia a matéria!

Muitos instrutores relatam ao Portal do Trânsito que cada vez mais as questões emocionais dos candidatos à primeira habilitação influenciam no resultado final da prova no Detran.

Na maioria dos casos a ansiedade elevada, o medo e até sintomas de depressão são percebidos pelos instrutores.

Mas, a questão é: como os instrutores e os Centro de Formação de Condutores – CFCs podem ajudar os alunos que apresentam esses comportamentos?

De acordo com Márcia Pontes, especialista em trânsito e em Inovação Pedagógica para o ensino da direção veicular, essa ajuda pode acontecer a partir da especialização desses profissionais. Eles podem buscar mais conhecimento para atender também as demandas emocionais dos alunos como depressão, síndrome do pânico, síndrome de ansiedade generalizada e outras manifestações não patológicas de ansiedade e medo durante a aula. Esse diferencial pedagógico é que vai valorizar o instrutor que acompanha as demandas do mercado.

Perfil emocional dos alunos

De modo geral, o perfil emocional dos alunos que chegam aos CFCs para tirar a primeira habilitação é caracterizado pelo medo natural do novo. Em outras palavras, de aprender algo que nunca fizeram antes.

“Tem esse medo natural do que é novo, ansiedade de querer aprender logo. Além do nervosismo por ter de fazer muitas coisas ao mesmo tempo em pouco tempo. O modelo linear de ensinar baseado na decoreba de pontos e de movimentos faz com que o emocional fique mais comprometido. E isso acontece porque o aluno não sabe o que está fazendo. Ele repete sem muitas vezes entender o significado e a consequência do que está fazendo”, justifica Pontes.

Marcia detalha ainda que o medo, a ansiedade e o nervosismo se manifestam para todos, sendo os homens e os jovens saindo da adolescência, os mais audaciosos, pois, muitos já tiveram contato com a moto ou carro antes. “Alguns até demonstram um comportamento desafiador com o instrutor, mas não são todos”, ressalta.

Já as mulheres jovens, na faixa etária desses homens, tendem a ficar mais receosas e a serem mais cautelosas, até porque, muitas não têm esse contato que os homens têm com os veículos, acrescenta.

Enquanto as mulheres acima dos 60 anos tendem a fazer as coisas de forma mais lenta. Algumas precisam que repita a explicação e que a comunicação seja mais direta.

“Mas, no geral, todos precisam de exercícios emocional como o de respiração diafragmática para ficarem menos tensos antes, durante e depois das aulas”, assegura.

Impactos positivos e negativos no aprendizado

O relacionamento entre o instrutor e o aluno é fundamental para aprender: comunicação clara, direta, um deixando bem claro o que espera do outro.  Além disso, a especialista garante que se os alunos encararem as dificuldades com a naturalidade de quem aprende algo novo e entenderem que o estresse os deixa mais ativos, mais atentos e concentrados, desde que eles mantenham o foco nas aulas, eles conseguiriam aprender mais facilmente.

Marcia pontua ainda que o medo, a ansiedade e o nervosismo podem aumentar se o aluno for cobrado demais por coisas que ele tem dificuldade de aprender. E para as quais o instrutor não apresenta outras formas de se fazer por meio de exercícios específicos que o aluno pode fazer até com o carro desligado.

Segundo ela, deixar uma pessoa hipertensiva nervosa demais nas aulas, por exemplo, pode detonar um gatilho de hipertensão ou até mesmo de AVC dependendo do caso se tiver outras comorbidades.

Gritar ou falar mais áspero com um aluno nervoso, puxar o volante, repreendê-lo fortemente também não o ajuda a aprender.

“A memória de trabalho desse aluno já está ocupada com ansiedade e ele não consegue ficar atento, se concentrar e manter o foco. Portanto, o instrutor nunca deve dizer a um aluno que ele não consegue, que ele não é capaz, que desista de dirigir. Todos aprendem: uns mais rapidamente do que os outros. O principal é ter a consciência de que os nossos alunos aprendem e muito depende do modo como nós os ensinamos”, assegura.

Desenvolvendo as habilidades emocionais

Uma forma de os CFCs poderem ajudar esses alunos a desenvolverem suas habilidades emocionais não apenas para fazerem boa prova do Detran, mas, para serem bons motoristas no dia a dia é disponibilizando aos alunos, já na matrícula, um questionário para conhecer o perfil emocional de cada candidato. “A pesquisa deve conter perguntas para saber se o aluno faz uso de medicação controlada. Além disso, como reage em situações sob pressão e se já se envolveu em acidentes antes como carona ou motorista, pois, alguns já tentam aprender a dirigir antes de entrar no CFC e se envolvem em acidentes”, destaca.

Outro ponto importante, segundo Marcia Pontes, é saber se o aluno tem diagnóstico médico de depressão ou outro tipo de tratamento com psicólogo ou psiquiatra. “Essa informação pode ajudar a conhecer melhor o perfil desse aluno e respeitar os seus limites emocionais. Uma possível sugestão é os CFC convidarem profissionais como psicólogos e outros especialistas para palestras antes das provas práticas”, orienta.

Tais práticas, segundo Marcia, podem se tornar, inclusive, estratégias de mercado.

“O instrutor e o CFC que prestarem atenção nas demandas e questões práticas e emocionais dos alunos passarão a oferecer diferencial pedagógico. Nesse sentido, não terão que se importar com a competitividade e concorrência”, evidencia.

Prova do Detran

Para a realização da prova do Detran, ocasião em que o estresse, a ansiedade e a insegurança são mais presentes, a especialista sugere a realização de uma palestra ou roda de conversa com o grupo de alunos antes da prova. Seja pela equipe do CFC ou psicólogos e outros especialistas convidados, seja presencial ou online. “No dia do exame, antes da prova, seria importante que esse mesmo profissional pudesse se reunir com os alunos e fazer algumas técnicas específicas de respiração diafragmática. Além disso, conversar e repassar orientações emocionais. Tudo isso deixa os alunos mais seguros e focados. E, também, os ajudaria a manter o foco mais alto do que o medo, a ansiedade e o nervosismo”, garante.

As próprias falas e diálogos dos instrutores com os alunos também ajudam a acalmar, complementa.

“Os alunos precisam de palavras positivas e não de críticas ou piadas sobre as suas dificuldades nessa hora. Não existe uma maneira única de se ensinar a dirigir. Cada aluno tem um perfil que precisa-se conhecer porque isso fornece pistas importantes que revelam fraquezas e pontos fortes emocionais dos alunos. Muitas vezes o estado emocional do aluno piora nas aulas até por conta de perdas importantes na família e amigos e o instrutor não fica sabendo. Essas pistas emocionais bem reconhecidas e aproveitadas podem facilitar o modo de ensinar e de aprender. Portanto, deve-se respeitar o perfil emocional de cada aluno para se extrair o melhor do modo de ensinar e de aprender”, reforça e finaliza.

 

 

Fonte: Portal do Trânsito

 

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Futuro da mobilidade: entenda as previsões para os próximos anos

Futuro da mobilidade: entenda as previsões para os próximos anos

 

 

Muitos projetos interessantes sobre o futuro da mobilidade no Brasil estão sendo discutidos para o futuro, embora ainda não se saiba exatamente o que vai para frente e o que não vai.

Diego Andrade –

Analista de Conteúdo

O futuro da mobilidade no Brasil e no mundo é alvo de especulação. Nos últimos anos, no entanto, muitas e muitas novidades têm sido lançadas e mencionadas, com muitos projetos interessantes sendo discutidos para o futuro, embora ainda não se saiba exatamente o que vai para frente e o que não vai. No entanto, as perspectivas são muito interessantes.

Para começo de conversa, alguns dos melhores cientistas, urbanistas e planejadores públicos têm se debruçado sobre a questão do futuro da mobilidade, com projetos pensados para a mobilidade planetária, dentro de países, continentes e até mesmo de uma rua para outra na cidade. Ou seja: não importa a escala do transporte, existem muitos projetos pensados para o futuro.

Mas quais deles darão frutos? Quais as previsões para os próximos anos do futuro da mobilidade? Veja algumas delas a seguir!

6 previsões para o futuro da mobilidade

1. Carros elétricos

Os carros elétricos estão entre as principais previsões de curto prazo para o futuro da mobilidade. Afinal, eles já existem e já estão dominando o mercado pouco a pouco. Veja, por exemplo, a possibilidade de termos carros 100% eletrificados, como anunciado recentemente.

Outras marcas já anunciaram planos para ter linhas inteiras eletrificadas ou, no mínimo, híbridas nos próximos anos. Enquanto isso, os países correm para instalar a infraestrutura necessária para fazer uma mudança dessas avançar e passar a ser a norma no mercado automotivo. Veremos essa alteração nesta década, com os anos 30 começando já com domínio dos carros elétricos.

2. Mais transporte público

Conforme a população vai crescendo de maneira consistente, o transporte público vai ficando mais e mais importante. Muitos países da Europa e da Ásia, como China, Japão e Coréia do Sul, já apostam em transporte público de massa para substituir  nos grandes centros urbanos. Veremos muito mais trens nas cidades e muito mais ônibus (todos elétricos) fazendo diversas rotas diferentes.

Um exemplo disso é a iniciativa Mobilis, na cidade de Leiria, em Portugal. A iniciativa consiste em mini-ônibus que rodam a cidade em uma rota específica, mas em dois sentidos. Uns vão no sentido horário e outros no anti-horário. O cidadão pode comprar um bilhete de manhã e andar no mini-ônibus o dia inteiro, quantas vezes quiser.

Iniciativas do tipo deverão ser cada vez mais comuns para reduzir os custos de mobilidade e diminuir a presença de carros nas ruas.

3. Soluções intercidades ou países com maior velocidade

Vale mencionar também algumas soluções de mobilidade entre cidades, países e continentes. A SpaceX, por exemplo, tem o , um túnel hiperveloz que poderia reduzir muito o tempo para viajar entre cidades dos EUA. Outro projeto da mesma empresa consiste em um método de viagens entre países que permitiria ir dos , usando um foguete que faria uma tangente na atmosfera para ir de um lugar a outro.

4. Carros autônomos

Os carros autônomos são outros que estão consistentemente mais populares e em estágios mais avançados de desenvolvimento. Hoje em dia, a Tesla já solta no mercado modelos mais ou menos prontos para serem autônomos, mas ainda sem o software para isso.

No entanto, dezenas de empresas já brigam pela corrida de ver quem elaborará primeiro o robô capaz de conduzir um carro com segurança sem a necessidade de um motorista. Essa é uma previsão daquelas quase 100% certeiras.

5. Cidades móveis

Uma previsão de longo prazo e não tão provável assim é a ideia de cidades móveis. Um projeto de cidade do futuro consiste em construir as cidades em cima de placas redondas giratórias. Assim, essas placas consistentemente girariam entre si, como engrenagens em uma máquina. Assim, a pessoa só precisaria esperar em um ponto de transição até a parte da cidade que ela quer ir passar ao redor e ela, finalmente, poder trocar de placa.

6. Carros voadores

Outra previsão para o futuro da mobilidade são os carros voadores e eles também estão cada vez mais próximos. Recentemente, .

Ainda é muito cedo para prever esse tipo de automóvel em nossas cidades, mas é provável que essa tecnologia eventualmente chegue a todos os países e seja uma realidade nas grandes metrópoles.

Pronto! Agora você já conhece algumas das principais previsões para o futuro da mobilidade, que podem ou não serem realidade no futuro próximo, no futuro longínquo ou sequer serem verdade. Afinal, nem todas as previsões de futuro deram certo nos últimos anos. Pode ser que existam grandes palpites que também não darão em nada nos próximos anos. Pense, por exemplo, como a Internet mudou tudo que entendíamos de futuro e ninguém imaginava ela nos anos 60 ou 70.

E aí, gostou do conteúdo? Então conte para a gente o que você imagina no futuro da mobilidade!

 

 

 

Fonte: Portal do Trânsito