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Guia inédito traz recomendações sobre segurança no trânsito

Guia inédito traz recomendações sobre segurança no trânsito

O trabalho da CNT detalha, pela primeira vez, as condições mais críticas da malha rodoviária em relação à segurança no trânsito.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) acaba de lançar a publicação Viagem Segura – Guia CNT de Segurança nas Rodovias 2023. Este é um trabalho inédito que detalha as condições mais críticas da malha rodoviária em relação à segurança no trânsito. Pensado para alertar quem vai percorrer as rodovias nas próximas semanas, traz recomendações de segurança para que o motorista tenha uma condução mais eficiente.

O guia visa colaborar para a redução das ocorrências de acidentes no país, cujo índice elevado tem graves impactos sociais e econômicos.

A imprudência ao conduzir e o desrespeito às regras de trânsito e à sinalização, associados a uma infraestrutura em mau estado de conservação, resultam em estatísticas preocupantes: a cada dia acontecem, em média, 176 acidentes e 15 mortes apenas nas rodovias federais do país.

A Confederação identificou os trechos rodoviários mais perigosos e os principais tipos e causas de acidentes, trazendo informações para o Brasil, suas regiões e para as 27 Unidades da Federação. Essa análise é realizada a partir dos resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2022 e dos dados de ocorrência disponibilizados pela Polícia Rodoviária Federal para os últimos 12 meses.

Fatores dos acidentes

Os fatores que costumam influenciar no número de acidentes são o estado do veículo, o comportamento do motorista, as condições climáticas e as da rodovia, entre outros. Todavia, por vezes, os acidentes são causados por mais de um desses fatores. Um exemplo disso é quando o condutor, por estar distraído usando o celular ao dirigir, não percebe a tempo um ponto crítico à sua frente, como um buraco grande, e perde o controle do veículo. O resultado pode ser uma colisão ou saída de pista.

Recomendações de segurança da CNT

Nesse contexto, é importante, antes de partir, planejar a viagem e fazer a manutenção do veículo. Na estrada, deve-se estar sempre atento à via e aos demais usuários, com especial cuidado em relação aos pedestres bem como aos ciclistas. As ultrapassagens devem sempre ser feitas em segurança, respeitando a sinalização.

Exige-se atenção redobrada do motorista nos períodos noturno e de mau tempo, quando há piores condições de visibilidade. E, ainda, nos finais de semana e em feriados, quando os acidentes ocorrem em maior número.

É muito importante, também, fazer paradas periódicas para descanso em locais seguros. Além disso, dar preferência a refeições leves, para não correr o risco de dormir ao volante. E nunca, sob qualquer hipótese, conduzir sob efeito de bebidas alcóolicas assim como outras substâncias que alterem a percepção e o comportamento do motorista.

Fonte: Portal do Trânsito

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Rodízio de veículos em SP tem mudança a partir de hoje; saiba como fica

Rodízio de veículos em SP tem mudança a partir de hoje; saiba como fica

Em São Paulo, rodízio de veículos é suspenso a partir desta segunda.

Anualmente, durante o período de festas de fim de ano e férias de verão, o rodízio de veículos em São Paulo é suspenso temporariamente por conta do menor fluxo no trânsito da Capital do Estado. Neste ano, a pausa na restrição de circulação de automóveis tem início hoje, segunda-feira, 26 de dezembro. Veja a seguir até quando os carros estarão liberados do rodízio em SP.

A suspensão do rodízio de veículos neste período de férias de verão foi confirmada pela Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT). Desta vez, o Rodízio SP ficará suspenso entre os dias 26 de dezembro de 2022 (segunda-feira) e 6 de janeiro de 2023 (sexta-feira).

O período de suspensão do rodízio neste fim de ano equivale a apenas duas semanas de liberação das restrições (ou 10 dias úteis) – na virada do ano anterior, a suspensão havia sido de 20 dias úteis. A partir de 9 de janeiro de 2023, as restrições do rodízio de veículos em São Paulo voltarão a vigorar normalmente.

Vale lembrar que, nesta virada de ano, o feriado de Ano Novo (1º de janeiro) será no próximo domingo, data em que o rodízio de veículos já não vigora normalmente. O mesmo ocorreu no feriado de Natal (25), no último domingo.

A liberação de circulação por conta da suspensão do Rodízio SP nas férias é válida apenas para automóveis, que poderão rodar sem risco de multas neste período. De acordo com a Prefeitura, vão continuar valendo normalmente o rodízio de placas para veículos pesados (caminhões) e as demais restrições, como a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões (ZMRC) e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento (ZMRF).

Como funciona o rodízio em SP?

Chamado oficialmente de Operação Horário de Pico, o rodízio municipal de veículos restringe a circulação no anel viário de São Paulo nos períodos da manhã, das 7h às 10h, e da tarde/início da noite, das 17h às 20h, conforme o dígito final da placa do automóvel – motos não entram no esquema de restrição.

Durante o rodízio, os carros ficam impedidos de circular no Centro Expandido, incluindo as vias que delimitam o chamado Minianel Viário, formado pelas marginais Tietê e Pinheiros, avenidas dos Bandeirantes e Afonso D´Escragnole Taunay, Complexo Viário Maria Maluf, avenidas Tancredo Neves e Juntas Provisórias, Viaduto Grande São Paulo e avenidas Professor Luís Inácio de Anhaia Melo e Salim Farah Maluf.

A divisão de placas com circulação restrita durante o rodízio de veículos segue o seguinte esquema:

– Segunda-feira: placas com finais 1 e 2;

– Terça-feira: placas com finais 3 e 4;

– Quarta-feira placas com finais 5 e 6;

– Quinta-feira: placas com finais 7 e 8;

– Sexta-feira: placas com finais 9 e 0.

O motorista que desrespeita as regras do rodízio de veículos em São Paulo está sujeito a multa de R$ 130,16 e ter o acréscimo de 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Fonte: Garagem 360

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Vai pegar a rodovia? Atenção às mudanças da lei do farol baixo

Vai pegar a rodovia? Atenção às mudanças da lei do farol baixo

O uso do farol baixo em rodovias, durante o dia, agora só é obrigatório em vias de pista simples. Veja os detalhes.

Lei 14.071/20 que alterou o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e entrou em vigor no ano passado definiu novas normas de trânsito no país. Uma das principais mudanças foi sobre a regra do uso do farol baixo em rodovias, durante o dia. Desde que a lei entrou em vigor o uso do farol baixo de dia é obrigatório apenas em rodovias de pista simples. Antes, era obrigatório o uso da luz baixa, durante o dia, em todas as rodovias.

O que mudou com a nova lei do farol baixo?

Atualmente, os veículos que não dispuserem de luzes de rodagem diurna deverão manter acesos os faróis, mesmo durante o dia, nas rodovias de pista simples situadas fora dos perímetros urbanos.

Quem não respeita a norma comete uma infração média, com multa de R$ 130,16.

Ainda conforme a nova lei, as luzes de rodagem diurna serão incorporadas progressivamente aos novos veículos automotores, fabricados no País ou importados, na forma e nos prazos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

DRL

A DRL, sigla de Daytime Running Lamp ou Daytime Running Light (Luz de Rodagem Diurna), tem ganhado cada vez mais espaço na indústria automotiva, especialmente após a publicação da Resolução 970 do CONTRAN que, entre outras coisas, determina sua obrigatoriedade para novos projetos de veículos, produzidos a partir de 2021.

Diferente do farol baixo, que o condutor precisa acionar, a DRL acende automaticamente assim que se liga o veículo.

Segurança

De acordo com estudos internacionais, em países norte-americanos e europeus a adoção desta prática já salvou muitas vidas. Conforme o NHTSA (Administração Nacional de Segurança de Tráfego em Rodovias), o uso de farol baixo ligado durante o dia reduz em 12% os acidentes envolvendo pedestres e ciclistas, e em 5% as colisões entre veículos. Além disso, faróis ligados durante o dia aumentam em 60% a percepção visual periférica do pedestre — o que diminui o número de atropelamentos.

No Canadá, pesquisas comprovaram que, nas retas, os faróis acesos são perceptíveis a até três quilômetros de distância. A partir desse dado, o governo passou a exigir que os veículos tenham um sistema que aciona os faróis assim que o condutor liga o carro.

Especialista

Ver e ser visto é uma das principais recomendações de segurança e todos que praticam a direção defensiva devem adotá-la.

De acordo com Eliane pietsak, o uso do farol baixo mesmo de dia, independente do tipo de via, traz mais segurança ao ato de dirigir.

“A luz é um fator de segurança, pois é essencial para vermos e sermos vistos, seja iluminação natural ou artificial. A luz baixa, mesmo durante o dia, auxilia o condutor a definir melhor contornos e cores o que torna mais fácil reconhecer objetos, avaliar corretamente distâncias e, principalmente, ver e ser visto”, explica.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Governo confirma que não haverá cobrança do DPVAT 2023

Governo confirma que não haverá cobrança do DPVAT 2023

De acordo com a decisão, mantém-se em 2023 a isenção de cobrança de prêmio aos condutores de veículos, com a garantia de que as indenizações devidas continuarão sendo pagas com os recursos acumulados no Fundo do Seguro DPVAT.

O Presidente da República assinou a Medida Provisória nº 1.149, indicando a continuidade da Caixa Econômica Federal, na qualidade de agente operador do Fundo do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não – FDPVAT, para realizar a gestão de seus recursos e a gestão e a operacionalização dos pedidos das indenizações. Com a decisão, mantém-se em 2023 a isenção de cobrança de prêmio aos condutores de veículos, com a garantia de que as indenizações devidas continuarão sendo pagas com os recursos acumulados no Fundo do Seguro DPVAT.

O texto foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) de ontem (22/12).

Neste momento, a Susep está adotando os procedimentos necessários para propor ao Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) a regulamentação complementar exigida pelo próprio texto da Medida Provisória.

Confira a Medida Provisória sobre a cobrança do DPVAT 2023 no link.

O DPVAT também não foi cobrado em 2021 e 2022, no entanto é possível que no ano que vem a cobrança seja retomada.

“Segundo as estimativas realizadas, não deve haver recursos para o pagamento das indenizações referentes aos acidentes de trânsito que ocorrerão após o ano de 2023, sem cobrança do prêmio do seguro”, alerta a Susep.

Gerenciamento da Caixa Econômica Federal

A Caixa Econômica Federal passou a ser o gestor do Seguro DPVAT de sinistros ocorridos desde o dia 1º de janeiro de 2021. Até então, a gestão era de responsabilidade da Seguradora Líder do Consórcio DPVAT.

Para a Susep, que fiscaliza a execução do contrato firmado com a Caixa para a gestão e operacionalização dos pedidos de indenização previstos na Lei nº 6194/74 (Lei do DPVAT), o serviço está sendo prestado de forma satisfatória e dentro dos parâmetros estabelecidos em contrato e na legislação em vigor.

“Em linhas gerais, os números relativos à agilidade de pagamento apresentados em 2022 mostram evolução consistente quando comparados com os dados de 2021. Ou seja, as indenizações sendo pagas dentro dos prazos estabelecidos. A análise dos pedidos de indenização também vem sendo realizada de forma adequada, de acordo com os manuais de procedimentos da CAIXA e com a legislação em vigor”, finaliza o órgão.

O que é o DPVAT?

Criado pela Lei 6.194/74, o seguro DPVAT, pago anualmente por todos os proprietários de veículos do País, ampara as vítimas de acidentes de trânsito, independentemente do responsável. Ele oferece coberturas para três naturezas de sinistros: por morte, invalidez permanente assim como reembolso de despesas médicas.

Do total arrecadado com o seguro obrigatório, 45% destinam-se ao Ministério da Saúde para custear o atendimento médico-hospitalar de vítimas de acidentes de trânsito. Outros 5% vão para os programas de prevenção de acidentes. Além disso, o restante (50%) vai para o pagamento das indenizações do seguro.

Valores de Indenização

O Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP, órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, definiu os valores de indenização do Seguro DPVAT. O pagamento destes valores em reais, e não em salários mínimos, foi ratificado pela Lei 11.482/07, art 8º.

– Morte: R$ 13.500,00

– Invalidez Permanente: até R$13.500,00

– Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS): até R$ 2.700,00

O prazo para solicitar o reembolso é de até três anos após o acidente.

Fonte: Portal do Trânsito

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Veja dicas de como dirigir na chuva com segurança neste fim de ano

Veja dicas de como dirigir na chuva com segurança neste fim de ano

Confira 11 dicas para dirigir na chuva com segurança.

A Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) e as concessionárias do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado irão reforçar a campanha Operação Chuvas de Verão 2022/23, da Defesa Civil do Estado. A ação tem como objetivo alertar os usuários que utilizam as rodovias sobre os cuidados necessários para dirigir com pista molhada, além de ajudar na adoção de medidas para minimizar desastres. Veja a seguir dicas de como dirigir na chuva nestas férias.

Algumas dicas podem ajudar o motorista a ter uma viagem mais segura ao se deparar com chuva na rodovia. Veja as orientações que a Artesp dá aos usuários das rodovias:

  1. Cuidados mecânicos – Antes de iniciar a viagem, verifique os itens de segurança, condições dos freios, luzes e . Se puder, faça um check-up na oficina mecânica de sua preferência.
  2. Visibilidade ao dirigir na chuva – Antes de sair de casa, confira se o limpador de para-brisa está funcionando corretamente. Se as palhetas estiverem ressecadas, faça a troca o mais brevemente possível.
  3. Ligue os desembaçadores e acione o limpador de para-brisa –  Em condições de chuva é normal que os vidros fiquem embaçados por causa da diferença de temperatura entre a parte interna e a externa do veículo, comprometendo a visibilidade do condutor. Para evitar essa situação, use o ar-condicionado direcionado para o para-brisa e ligue o limpador com velocidade compatível à intensidade da chuva. Se o veículo não tiver ar-condicionado, ligue o sistema de ventilação e deixe a janela um pouco aberta. Evite usar a flanela para limpeza dos vidros para não tirar sua atenção do trânsito.
  4. Lembre-se sempre de calibrar os pneus – Pneus calibrados são fundamentais para encarar a chuva com segurança. Caso a pressão esteja abaixo do recomendado pelo fabricante, os sulcos ficam mais próximos e perdem capacidade de escoamento, aumentando o risco de aquaplanagem. Se o motorista abusar da velocidade sobre as finas camadas de água formadas sobre as pistas, os pneus perdem o atrito com o solo e o veículo pode vir a escorregar. Isso pode tirar o controle do carro do condutor e causar graves acidentes.
  5. Em caso de aquaplanagem – Em situações de aquaplanagem, quando os pneus perdem por um instante o contato com o asfalto, mantenha a calma. Mantenha as as duas mãos no volante e tire o pé do acelerador. Não pise no freio e não vire a direção. Espere os pneus passarem pela poça d’água e tocarem o solo novamente
  6. Mantenha distância dos demais veículos – Com a pista molhada, a distância necessária para a frenagem de qualquer veículo é maior. Por isso, ao dirigir na chuva, mantenha um espaço considerável e ainda maior em relação ao veículo da frente.
  7. Luz baixa – Acione a luz baixa. Ela foca imediatamente no chão e ajuda a reduzir o ofuscamento dos veículos que trafegam no sentido oposto.
  8. Reduza a velocidade – Entre as principais dicas de como dirigir na chuva está trafegar em velocidade reduzida. Isso proporciona maior controle do veículo e reduz os riscos de aquaplanagem.
  9. Sinalize com antecedência e evite ultrapassagens – A mudança de faixa deve ser evitada, pois a visibilidade fica limitada na presença de chuva. Também evite fazer ultrapassagens. Se necessária a mudança, sinalize com antecedência.
  10. Guie-se pela sinalização no solo – Outro tópico importante nesta lista de dicas de como dirigir na chuva está a atenção às pinturas das faixas no solo, que ajudam o condutor a não perder o traçado da pista. Quando a chuva se torna mais intensa e no período noturno, as tachas refletivas indicam o alinhamento e a separação das faixas.
  11. Pare em lugar seguro e iluminado – Se a visibilidade na rodovia estiver muito ruim por conta da chuva intensa, busque um lugar seguro e iluminado, como um posto de combustíveis ou uma base do Serviço de Apoio aos Usuários (SAU) para estacionar e esperar a tempestade passar. Sob chuva forte, evite parar em acostamentos. Isso pode confundir os outros motoristas e provocar acidentes.

 

Fonte: Garagem 360

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Final de ano: quais rodovias brasileiras ficam mais movimentadas nesta época do ano?

Final de ano: quais rodovias brasileiras ficam mais movimentadas nesta época do ano?

As rodovias que fazem ligação das capitais com o litoral tendem a ser as mais movimentadas nessa época do ano.

Neste ano de 2022, os feriados de Natal e Réveillon serão no sábado e no domingo, o que pode resultar em aumento do número de carros circulando nas rodovias já a partir da quinta-feira e sexta-feira. Por outro lado, diante da redução dos dias de feriado prolongado, pode ser que tenhamos um fluxo menor de carros circulando nas rodovias brasileiras. Mas, quais rodovias brasileiras geralmente ficam mais movimentadas nesta época do ano?

A maior rodovia do Brasil é a BR-116, se destacando por alguns trechos ter um fluxo maior de circulação durante o verão. Além de ser a maior, ela também é uma das rodovias mais movimentadas nessa época do ano no Brasil.

Na Região Centro-Sul, por exemplo, se concentram alguns pontos com frequentes engarrafamentos, o que pode resultar em um prolongamento do tempo gasto na viagem, como na Régis Bittencourt, trecho da BR-116 que liga São Paulo a Curitiba.

No último Natal, a rodovia recebeu 671 mil automóveis e 617 mil no Réveillon, considerado 3% acima dos períodos normais. Já a Arteris Planalto Sul, que liga os Estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul pela BR-116, registrou a circulação de 182 mil veículos no último feriado de Natal e mais de 140 mil ao longo da virada de ano, segundo a concessionária.

Rodovia Presidente Dutra – trecho da mesma rodovia que une o Estado de São Paulo ao Rio de Janeiro, também registra maior circulação de automóveis durante as festas de final de ano.

BR-101, que interliga o litoral brasileiro, recebe um fluxo maior na altura da faixa litorânea de Santa Catarina.

As rodovias que ligam São Paulo ao litoral merecem atenção especial. Isso porque o sistema Anchieta-Imigrantes tende a concentrar uma parte considerável do fluxo de carros durante esse período. Para se ter uma ideia,  mais de 1 milhão de veículos passaram pelas estradas, segundo dados da Ecovias durante a operação verão 2021/2022.

As rodovias Anhanguera e Bandeirantes, ainda no estado de São Paulo, que ligam a capital ao interior paulista, também mostraram o mesmo cenário. De acordo com a AutoBan, foram 648 mil automóveis circulando no Natal e 542 mil durante a operação de Ano-Novo.

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Nova lei de trânsito alterou gravidade da infração por não transferir veículo no prazo

Nova lei de trânsito alterou gravidade da infração por não transferir veículo no prazo

Se o novo proprietário não transfere o veículo em 30 dias ele recebe uma multa por infração de trânsito. No entanto, a nova lei de trânsito alterou a gravidade dessa infração.

Ao adquirir um veículo usado é responsabilidade do comprador transferir o veículo para o seu nome. E, para isso, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estipula um prazo que é de 30 dias. Se o novo proprietário não transferir o veículo nesse período ele recebe uma multa por infração de trânsito. No entanto, a nova lei de trânsito alterou a gravidade dessa infração por não transferir o veículo em 30 dias.

Antes das alterações, a infração de trânsito prevista no CTB, para quem deixasse de efetuar a transferência de propriedade do veículo no prazo de trinta dias, somente era aplicada pelo órgão ou entidade executiva de trânsito de registro do veículo. E, ainda, no momento em que o comprador fosse realizar a transferência do bem. Ou seja, não era aplicada pelo agente de trânsito, caso este constatasse tal irregularidade na via pública.

Além disso, com a alteração da redação do artigo 233, a falta de transferência de propriedade de veículo no prazo de trinta dias passou a ser infração média, com multa no valor de R$ 130,16 e acréscimo de 4 pontos no prontuário do condutor. Antes era infração grave, com adição de 5 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), com multa no valor de R$ 195,23.

Também houve alteração na medida administrativa, que é o procedimento adotado pelo agente de trânsito nas vias públicas. Passou de retenção para remoção do veículo.

“Na prática, depois da nova lei de trânsito, todo veículo fiscalizado nas vias públicas cuja propriedade não tenha sido alterada após trinta dias da data de assinatura e reconhecimento desta em cartório, sujeitará o atual proprietário à infração de trânsito do artigo 233 e a remoção do veículo ao pátio. Consignada a sua liberação somente após a efetivação da transferência de propriedade”, explicou Alessandro Ferro, especialista em Direito e Legislação de Trânsito, em matéria recente no Portal do Trânsito.

O prazo para que o comprador realize a transferência da propriedade de veículo para o seu nome, continua sendo de 30 dias. Essa norma está no CTB.

Comunicação de venda do veículo

Lei 14071/20 que entrou em vigor no ano passado, também trouxe alterações no prazo para a realização da comunicação de venda do veículo.

“O prazo estabelecido no artigo 134 do CTB, para que o antigo proprietário encaminhe ao órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, caso o comprador não tenha efetivado a alteração de nome em trinta dias, passou a ser de sessenta dias. Sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. Ou seja, se o antigo proprietário não comunicar ao Detran, que o veículo não é mais de sua propriedade, poderá se responsabilizar pelas infrações de trânsito cometidas pelo atual proprietário do bem. Inclusive da pontuação gerada por estas infrações”, finaliza Alessandro Ferro.

Fonte: Portal do Trânsito

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Imprudência: 47% dos condutores são reincidentes em infrações de trânsito

Imprudência: 47% dos condutores são reincidentes em infrações de trânsito

O dado demonstra que as infrações de trânsito são cometidas recorrentemente pelos mesmos condutores. Veja!

Dados da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju apontam que apenas 6,79% dos veículos contidos na base do Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe (Detran/SE) foram autuados nos últimos dois anos por cometerem infrações de trânsito. No entanto, o que chama a atenção é que desse quantitativo 47% dos condutores são reincidentes e acumulam mais de uma multa.

O superintendente de Transportes e Trânsito de Aracaju, Renato Telles, explica que o dado demonstra que as infrações de trânsito são cometidas recorrentemente pelos mesmos condutores.

“Os dados comprovam que a maioria dos condutores respeita as sinalizações e legislação de trânsito, e que apenas uma pequena parcela comete infrações. Porém, essa pequena parcela pode ser responsável por muitos sinistros de trânsito, inclusive, com vítimas. São pessoas que, infelizmente, permanecem cometendo imprudência no trânsito”, disse.

Para se ter uma ideia dos condutores reincidentes, em Aracaju, nos últimos dois anos, a SMTT identificou veículos que acumulam centenas de multas. Um deles, por exemplo, tem mais de 500 autuações. Outro caso é de uma motocicleta que foi apreendida, recentemente, pelos agentes da SMTT com cerca de R$ 16 mil em multas.

“São condutores que simplesmente não respeitam as regras do trânsito e isso é preocupante. Apesar de todo o trabalho que fazemos muitos condutores insistem em desrespeitar a legislação. Muitas vezes a implantação e reforço de sinalizações, educação, de fiscalização tanto dos agentes, como eletrônica não é suficiente”, declara o superintendente.

Segundo informações do Programa Vida no Trânsito (PVT), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), as principais causas dos sinistros de trânsito em Aracaju são: excesso de velocidade, desrespeito as leis e sinalizações. Além disso, o uso do telefone celular ao volante. Este ano, de acordo com dados parciais da SMTT, acont até novembro, 3.440 sinistros de trânsito na capital. Em 2021, durante todo o ano, foram 3.398 sinistros, ou seja, este ano, a quantidade de sinistros já ultrapassou o total do ano passado.

Fiscalização eletrônica

Atrelada às medidas já implementadas, a SMTT está instalando fiscalização eletrônica em seis novos pontos da cidade. Os equipamentos ficarão em avenidas com maior fluxo de veículos, para dar mais segurança e controle ao trânsito, e reduzir os índices de sinistros.

Antes da instalação de um novo aparelho de fiscalização eletrônica, a SMTT analisa as solicitações das demandas da população feitas na Ouvidoria do órgão. Além disso, os números de sinistros de trânsito registrados e o excesso de velocidade dos veículos em tal localidade. A partir daí, a superintendência faz levantamento e um minucioso estudo para analisar qual a melhor medida para aquele local. O objetivo, por exemplo, é dar mais segurança ao trânsito.

“São avenidas com grande fluxo de veículos, de pedestres e com alto índice de sinistros de trânsito. Nesses locais, realizamos constantemente várias ações educativas, fiscalização dos agentes e reforço nas sinalizações, mas mesmo assim a imprudência continua sendo grande. Então, depois de analisar as demandas e fazer um estudo, estamos instalando os equipamentos para inibir as infrações e dar mais segurança nessas avenidas”, conta Renato Telles.

Fonte: Portal do Trânsito

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Reajustes nos preços dos pedágios começam a valer nesta sexta nas rodovias de SP; veja valores

Reajustes nos preços dos pedágios começam a valer nesta sexta nas rodovias de SP; veja valores

Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), houve autorização na quarta-feira (14) para aumentar valores, conforme publicação no Diário Oficial.

Os pedágios nas principais rodovias do estado de São Paulo começaram a cobrar os novos valores nesta sexta-feira (16) com reajustes de cerca de 10%.

Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), houve autorização na quarta-feira (14) para aumentar os preços, conforme publicação no Diário Oficial, e a medida estava prevista nos contratos de concessão.

Os preços dos pedágios seriam alterados em julho, mas o governador Rodrigo Garcia (PSDB) anunciou o congelamento da tarifa no fim de junho.

Na época, pelas redes sociais, Garcia escreveu: “Diante da alta desenfreada dos preços, principalmente dos combustíveis, é impensável onerar o bolso dos paulistas”.

Ainda conforme a Artesp, essa mudança na tarifa começou para as concessionárias CCR Autoban, AB Colinas, Ecovias, Intervias, Renovias, CCR SPVias, Tebe, AB Triângulo do Sol, CCR ViaOeste, CART, Ecopistas, CCR RodoAnel, Rodovias do Tietê, Rota das Bandeiras, SPMar e ViaRondon e Tamoios e Entrevias.

O reajuste foi de:
– 10,7%, baseados na evolução do IGPM, entre junho de 2021 e maio de 2022: para as concessionárias Tebe, Intervias, Triângulo do Sol, Renovias e Colinas;
– 11,7%, baseados na evolução do IPCA, entre junho de 2021 e maio de 2022: para as concessionárias Autoban, Rota das Bandeiras, ViaOeste, Cart, ViaRondon, SPVias, Rodovias do Tietê, Ecovias, Ecopistas, Rodoanel Oeste e Rodoanel trechos Sul e Leste.

Confira as tabelas com os valores dos pedágios antes e depois do reajuste para veículos de passeio, segundo a Artesp:
Sistema Anhanguera-Bandeirantes
Rodovia Anhanguera:

– PERUS: KM 026 + 495: Via Anhanguera SP-330 (Autoban) – R$11,80 (valor anterior: R$10,60)
– VALINHOS: KM 082 + 000: Via Anhangera SP-330 (Autoban) – R$11,70 (valor anterior: R$10,50)
– VALINHOS: KM 081 + 000: Via Anhangera SP-330 (Autoban) – R$11,70 (valor anterior: R$10,50)
– NOVA ODESSA: KM 118 + 000: Via Anhangera SP-330 (Autoban) – R$10,40 (valor anterior: R$9,30)
– LIMEIRA: KM 152 + 000: Via Anhangera SP-330 (Autoban) – R$7,80 (valor anterior: R$7)
– LEME: KM 181 + 760: Via Anhangera SP-330 (Intervias) – R$9,70 (valor anterior: R$8,70)
– PIRASSUNUNGA: KM 215 + 000: Via Anhangera SP-330 (Intervias) – R$9,70 (valor anterior: R$8,70)

Rodovia dos Bandeirantes:

– CAIEIRAS: KM 036 + 200: Rodovia dos Bandeirantes SP-348 (Autoban) – R$11,80 (valor anterior: R$10,60)
– CAMPO LIMPO: KM 039 + 047: Rodovia dos Bandeirantes SP-348 (Autoban) – R$11,80 (valor anterior: R$10,60)
– ITUPEVA: KM 077 + 430: Rodovia dos Bandeirantes SP-348 (Autoban) – R$11,70 (valor anterior: R$10,50)
– SUMARÉ: KM 115 + 520: Rodovia dos Bandeirantes SP-348 (Autoban) – R$10,40 (valor anterior: R$9,30)
– LIMEIRA: KM 159 + 550: Rodovia dos Bandeirantes SP-348 (Autoban) – R$7,80 (valor anterior: R$7)

Sistema Castello Branco-Raposo Tavares
Rodovia Raposo Tavares:

– SÃO ROQUE: KM 046 + 500: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (ViaOeste) – R$11,60 (valor anterior: R$10,40)
– ALUMÍNIO: KM 079 + 000: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (ViaOeste) – R$11,60 (valor anterior: R$10,40)
– ARAÇOIABA DA SERRA: KM 111 + 400: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (ViaOeste) – R$4,90 (valor anterior: R$4,40)
– ALAMBARI: KM 135 + 300: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (SPVias) – R$10,40 (valor anterior: R$9,30)
– PALMITAL: KM 413 + 490: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (Cart) – R$10,80 (valor anterior: R$9,60)
– ASSIS: KM 453 + 590: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (Cart) – R$11,20 (valor anterior: R$10)
– RANCHARIA: KM 512 + 300: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (Cart) – R$9,10 (valor anterior: R$8,20)
– REGENTE FEIJÓ: KM 541 + 540: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (Cart) – R$9,20 (valor anterior: R$8,20)
– PRESIDENTE BERNARDES: KM 590 + 750: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (Cart) – R$12,10 (valor anterior: R$10,80)
– CAIUÁ: KM 639 + 000: Rodovia Raposo Tavares SP-270 (Cart) – R$9,00 (valor anterior: R$8,10)

Rodovia Pres. Castello Branco:

– OSASCO: KM 018 + 000: Rodovia Pres. Castello Branco (ViaOeste) – R$5,40 (valor anterior: R$4,90)
– BARUERI: KM 020 + 000: Rodovia Pres. Castello Branco (ViaOeste) – R$5,40 (valor anterior: R$4,90)
– ITAPEVI: KM 033 + 000: Rodovia Pres. Castello Branco (ViaOeste) – R$10,80 (valor anterior: R$9,80)
– ITU: KM 074 + 000: Rodovia Pres. Castello Branco (ViaOeste) – R$14,60 (valor anterior: R$13,00)
– BOITUVA: KM 110 + 800: Rodovia Pres. Castello Branco (Colinas) – R$12,00 (valor anterior: R$10,80)
– BOITUVA: KM 111 + 300: Rodovia Pres. Castello Branco (Colinas) – R$12,00 (valor anterior: R$10,80)
– QUADRA: KM 158 + 300: Rodovia Pres. Castello Branco (SPVias) – R$16,80 (valor anterior: R$15,00)
– ITATINGA: KM 208 + 400: Rodovia Pres. Castello Branco (SPVias) – R$16,80 (valor anterior: R$15,00)
– IARAS: KM 278 + 000: Rodovia Pres. Castello Branco (SPVias) – R$11,30 (valor anterior: R$10,10)

Sistema Anchieta-Imigrantes (Ecovias)
– Santos (KM 250 Rod. Cônego Domênico Rangoni): de R$ 14,20 para R$ 15,80
– São Vicente (KM 280 Rod. Padre Manoel da Nóbrega): de R$ 8,20 para R$ 9,20
– Diadema (bloqueio no km 16 da Imigrantes): de R$ 2,20 para R$ 2,40
– Eldorado (bloqueio no km 20 da Imigrantes): de R$ 4,20 para R$ 4,80
– Batistini (bloqueio no km 24 da Imigrantes): de R$ 6,80 para R$ 7,60
– Riacho Grande/Piratininga (KM 31 Anchieta/KM 32 Imigrantes): de R$ 30,20 para R$ 33,80

Fonte: G1

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IPVA SP 2023: calendário, valores, descontos e alíquotas

IPVA SP 2023: calendário, valores, descontos e alíquotas

Calendário, valores, descontos e alíquotas do IPVA SP 2023. Confira aqui!

O Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz-SP), anunciou o calendário oficial do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores referente ao próximo ano, o IPVA SP 2023. As datas de vencimento das cotas do tributo estadual começam em 11 de janeiro de 2023 e, em média, o IPVA ficará 10,77% mais caro em São Paulo.

desconto para pagamento à vista do IPVA no Estado de São Paulo será menor em 2023. Para os motoristas que optarem por quitar antecipadamente o tributo em janeiro, o abatimento à vista será de 3% – em 2022, o bônus podia chegar a 9%. Apesar disso, pelo segundo ano consecutivo o tributo poderá ser parcelado em até 5 vezes. Saiba a seguir tudo sobre o IPVA SP 2023.

O IPVA em São Paulo vai ficar mais caro em 2023. Com valorização média de 10,77% no valor médio dos veículos seminovos e usados em 2022, segundo estudo encomendado pela Sefaz-SP à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a base de cálculo para o imposto também será maior no próximo ano. Desta forma, mesmo com a manutenção das alíquotas, o IPVA SP 2023 irá pesar ainda mais no bolso dos motoristas paulistas.

De acordo com o Governo de São Paulo, a maior valorização foi registrada nos preços de venda de motocicletas usadas, com alta de 14,04%. Na sequência, vieram as altas nos segmentos de caminhões (13,37% de valorização) e utilitários/camionetas (+10,46%). Para automóveis, os preços médios subiram 9,36% em relação ao valor apurado no ano anterior. Já ônibus e micro-ônibus tiveram 8,57% de variação.

Por considerar que o aumento nos preços dos veículos usados em 2022 foi menor do que o registrado no ano anterior (com valorização média de 22,54%), o Governo de São Paulo anunciou que o desconto máximo no IPVA SP 2023 será de apenas 3% para quem optar pelo pagamento à vista – no ano passado, esse índice chegou a 9% (considerando a mesma forma de quitação).

Ainda será possível optar pelo pagamento parcelado do IPVA SP 2023, em até 5 vezes. Como novidade para 2023, o sistema da Sefaz-SP irá fazer automaticamente o cálculo do número máximo de parcelas (em três, quatro ou cinco vezes, iguais e consecutivas). Para isso, o valor mínimo por cota deve ser de R$ 68,52 (o equivalente a duas Ufesps, a Unidade Fiscal do Estado de São Paulo).

Alíquotas do IPVA SP 2023 e frota total

A frota total circulante no Estado de São Paulo é de, aproximadamente, 27 milhões de veículos. Destes, 17,9 milhões estão sujeitos ao recolhimento do IPVA 2023, enquanto 8,5 milhões estão isentos do imposto estadual por terem 20 anos de fabricação ou mais.

Outros 920 mil veículos também são classificados como isentos, imunes ou dispensados do pagamento do IPVA SP 2023. Fazem parte deste grupo veículos de taxistas, pessoas com deficiência (PcD), igrejas, entidades sem fins lucrativos, veículos oficiais e ônibus/micro-ônibus urbanos. Nos cálculos da Sefaz-SP, a arrecadação com o IPVA 2023 deve acrescentar R$ 23,4 bilhões aos cofres paulistas.

As alíquotas do IPVA SP 2023 para veículos particulares novos e usados permanecem as mesmas:

– 4% para carros de passeio;

– 2% para motocicletas e similares, caminhonetes cabine simples, micro-ônibus, ônibus e maquinário pesado;

– 1,5% para caminhões;

– 1% para os veículos de locadoras, registrados em São Paulo.

Como consultar o IPVA 2023 em São Paulo

Para consultar o valor venal do automóvel para 2023, a Sefaz-SP preparou uma página simplificada de consulta, no chamado Sistema de Veículos (Sivei) do portal, bastando o proprietário informar a placa do veículo.

A tabela completa com os valores venais, que engloba 12.621 diferentes marcas, modelos e versões de veículos, foi publicada em caderno suplementar do Diário Oficial do Estado no último sábado (17) e pode ser consultada em imprensaoficial.com.br. A Resolução que trata do IPVA SP 2023 é a “SFP – nº 79/2022”.

Calendário de pagamento e descontos no IPVA SP 2023

Os proprietários de veículos registrados em São Paulo poderão escolher entre as seguintes formas de pagamento, com vencimentos de acordo com o final de placa:

À vista

– Cota única em janeiro, com desconto de 3%;

– Cota única em fevereiro, sem desconto;

Pagamento parcelado, sem desconto (cota mínima de R$ 68,52)

– Em 3 vezes, de janeiro a março (IPVA entre R$ 205,56 e R$ 274,07);

– Em 4 vezes, de janeiro a abril (IPVA entre R$ 274,08 e R$ 342,50);

– Em 5 vezes, de janeiro a maio (IPVA acima de R$ 342,60).

Caminhões têm calendário específico no Estado

Os caminhões têm prazos diferenciados em relação às datas de vencimento do IPVA em São Paulo: para o pagamento integral em janeiro é concedido desconto de 3%; para os proprietários de veículos comerciais que optarem pelo parcelamento em três, quatro ou cinco vezes, sem desconto, os vencimentos são em 20 de março, 20 de abril, 20 de maio, 20 de julho, 20 de agosto e 20 de setembro.

Como pagar o IPVA 2023 em São Paulo

Os proprietários deverão observar o calendário de vencimento por final de placa do veículo. Para efetuar o pagamento do IPVA SP 2023, basta o motorista utilizar a rede bancária credenciada, realizando a consulta do imposto por meio do número do Renavam (Registro Nacional de Veículo Automotor).

É possível efetuar o recolhimento do imposto pela internet ou débito agendado, nos terminais de autoatendimento, nos guichês de caixa ou outros canais oferecidos pela instituição bancária. Também é possível realizar o pagamento em casas lotéricas e com cartão de crédito, nas empresas credenciadas à Secretaria da Fazenda e Planejamento de São Paulo.

Veja a lista de bancos credenciados para o pagamento do IPVA SP 2023 utilizando apenas o número do Renavam:

Bancoob, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Daycoval, Itaú, Mercantil do Brasil, Rendimento, Safra, Santander.

Licenciamento 2023 em São Paulo

Os proprietários que desejarem antecipar o pagamento do licenciamento anual deverão quitar todos os débitos que recaiam sobre o veículo, incluindo o IPVA (do ano vigente e dos anteriores), a taxa de licenciamento e, se for o caso, multas de trânsito.

O que acontece se o IPVA 2023 não for pago?

De acordo com o Governo de São Paulo, o contribuinte que não pagar o IPVA fica sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso e juros de mora com base na taxa Selic. Passados 60 dias, o percentual da multa fixa-se em 20% do valor do imposto devido.

Permanecendo a inadimplência do IPVA, o débito será inscrito na Dívida Ativa, além da inclusão do nome do proprietário no Cadin Estadual, impedindo-o de aproveitar eventual crédito que possua por solicitar a Nota Fiscal Paulista. A partir do momento em que o débito de IPVA estiver inscrito, a Procuradoria Geral do Estado poderá vir a cobrá-lo mediante protesto.

O IPVA atrasado também impede o novo licenciamento do veículo. Após a data limite fixada pelo Detran para o licenciamento, o veículo poderá vir a ser apreendido, com multa aplicada pela autoridade de trânsito e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

 

Fonte: Garagem 360