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Deputado autor da Lei Seca diz que “guerra não está vencida”

Deputado autor da Lei Seca diz que “guerra não está vencida”

 

Os dez anos da Operação Lei Seca no estado do Rio de Janeiro foram comemorados no dia 19 com uma missa na Igreja da Candelária.

A celebração reuniu agentes responsáveis pela operação e autoridades que coordenam o trabalho, que já flagrou 210 mil motoristas dirigindo sob a influência de álcool em 22 mil blitzes.

O autor do projeto da Lei Seca que tramitou no Congresso Nacional, deputado Hugo Leal (PSD), presenciou a solenidade e avaliou que, apesar de a lei ter provocado uma mudança de comportamento na sociedade, não se pode dizer que a guerra contra esse tipo de acidente de trânsito está vencida.

“A guerra não está vencida. O trânsito ainda mata muita gente”, disse ele, que acompanha estudos e testes de um novo equipamento capaz de verificar se os motoristas utilizaram outras substâncias psicoativas, como drogas ilícitas e remédios psiquiátricos com efeitos colaterais mais fortes.

Segundo Hugo Leal, quatro modelos do “drogômetro” já estão passando por testes e podem ser homologados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) antes de serem adotados pelos estados. Os aparelhos identificam o consumo de até cinco substâncias por meio de uma análise da saliva.

Menos sono ou cansaço nas estradas

“Não há necessidade de mudança na legislação. Ela já fala em qualquer substância psicoativa”, explicou ele, que exemplificou a importância dessa fiscalização nas estradas, onde caminhoneiros, às vezes, dirigem sob efeito de substâncias para sentirem menos sono ou cansaço.

Coordenadora responsável pela operação Lei Seca no Rio de Janeiro, a delegada da Polícia Civil, Verônica de Oliveira, afirmou que a Lei Seca conta com aprovação de 90% da população. No cargo desde janeiro, ela conta que vem intensificando as ações no interior do estado e nas rodovias estaduais, além de ter iniciado a Operação Lei Seca no mar, em parceria com a Capitania dos Portos.

“A população se conscientizou da importância do papel da Operação Lei Seca, que não é apenas e puramente uma simples realização de blitz. É um trabalho de educação, prevenção e, principalmente, de inclusão social das vítimas de acidentes que trabalham conosco na parte de educação”, explicou.

A delegada chamou atenção para a redução do número de mortes em acidentes de trânsito no estado do Rio de Janeiro, que chega a 53% segundo números do  DPVAT (Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre) , responsável pelo seguro de familiares das vítimas de acidentes.

O número de indenizações desse tipo caiu de 5.173 em 2008 para 2.547 em 2018.

As informações são da Agência Brasil.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Aplicativos para frete de cargas garantem redução de custos e aumento de renda

Aplicativos para frete de cargas garantem redução de custos e aumento de renda

 

Saiba como optar por uma transportadora digital que opera de qualquer lugar para qualquer outro, sem a necessidade de grandes e onerosos custos operacionais, por meio de prepostos franqueados e uma longa lista de veículos credenciados, com gerenciamento de riscos e seguro.

 

Aplicativos para o transporte de cargas são uma febre no mundo todo. Possuem variadas funções e levam a um mesmo objetivo: diminuir entraves operacionais. Mas há quem diga que as vantagens vão muito mais além da demanda de fretes e oferta de veículos para transporte.

Nos Estados Unidos o setor de transporte passa por uma revolução tecnológica. Aplicativos para o casamento de cargas e caminhões não são mais novidade por lá. Uber Freight, Convoy, UShlp, TruckPath, Truck Parking são apenas amostras para o mercado brasileiro.

Aqui no Brasil se caminha, “a passos largos”, aos avanços dessa inovação. Aplicativos para frete garantem adoção de novos processos, um novo posicionamento de mercado, a redução de custos e o aumento da renda dos trabalhadores do setor.

Na maior economia do mundo o Uber Freight é o mais observado, porém, não o mais efetivo. Reportagem no jornal Folha de São Paulo informa que o serviço pode se tornar atraente no Brasil.

Segundo estudo de 2014, os caminhões brasileiros trafegam com 61% de sua capacidade de carga. Em 39% das viagens os veículos circulam vazios.
Nos EUA, a experiência é de aumento de 30% na renda dos caminhoneiros. Já há versões nacionais, que ainda engatinham, entre elas, as startups Fretebras e TruckPad.

O Brasil ainda está longe de gerar ganhos razoáveis aos caminhoneiros devido à falta de padronização e fiscalização dos fretes que acabam banalizados por anúncios sem parâmetro algum.

Os esforços agora estão concentrados na nova Tabela de Frete Mínimo, adotada pelo governo em maio de 2018, diante da maior paralisação de caminhoneiros da história do país.

A tabela resolveu um problema, mas gerou um outro pior: degolou o fôlego de empresas que contratam o transporte, encarecendo e muito, as operações de carga e descarga. O grande desafio é garantir a manutenção do serviço prestado, haja visto o fato dessas startups não fornecerem nada além de uma simples veiculação de frete.

Quem atua no setor de transporte de carga brasileiro sabe que há uma vasta lista de regras, obrigações e legislações, desde fiscais a criminais, oriundas da relação contratante X contratado e estes aplicativos não fornecem esses serviços.

Empresas como Uppertruck Freights e outras mais, já observaram essa necessidade do mercado e deram um passo à frente: fomentam a tecnologia para identificar a ociosidade de mercado e de mão de obra, gerando negócios mais rápidos e menos onerosos.

“Manter tarefas operacionais automatizadas, autônomos engajados e uma pronta resposta a novos obstáculos é o caminho mais simples para uma performance satisfatória. O segredo não está no que o aplicativo oferece cruzando apenas carga X caminhão, mas sim quando nos deparamos com recursos escassos às necessidades das empresas e pessoas. E isso, só a tecnologia possibilita”, comenta Ivan Ferreira, CEO da Uppertruck Freights.

A importância na contratação de um transporte é garantir não somente a entrega da carga, mas também seu monitoramento, documentação de viagem, ajustes de impostos, cobertura securitária, recolhimento devido de taxas – características próprias de cada estado do Brasil.

AirBnB do transporte de cargas

Sistemas de multifranquias de baixo investimento geram negócios para as empresas e oportunidade de trabalho a pessoas que buscam recolocação no mercado.

Era de meter medo a ideia de conversar com pessoas do mundo “virtual na realidade”: fazer compras sem sair de casa ou movimentar a conta bancária sem precisar ir até uma agência entre outras possibilidades. A inovação chegou para todas as áreas da economia e rompeu barreiras pragmáticas e paradigmáticas. Empreendedores do mundo inteiro investem em soluções inovadoras que cada vez mais proporcionam melhor custo benefício e qualidade de vida à população.

No transporte de cargas, setor que representa grande fatia do PIB nacional e que produz durante as 24 horas por dia, não está sendo diferente. Recursos como rastreamento, controle de manutenção e operação veicular, gestão de documentos e gerenciamento de riscos e rotas são aparatos que sofrem mutações tecnológicas dia após dia.

Pensando nisso, o empresário paulistano Ivan Ferreira de 36 anos, há 17 só neste segmento, enxergou uma oportunidade nunca pensada para o setor: transportar cargas de qualquer lugar para qualquer outro, sem a necessidade de grandes e onerosos custos operacionais. “Até aqui muitos outros negócios e portais estreitaram as relações entre embarcadores, transportadoras e prestadores autônomos com a ideia de redução de custos e aumento da produtividade”, comenta ele. Elas acertaram em cheio na lógica mas erraram feio no aspecto fiscal e jurídico. “Não garantir segurança e vínculo a quem contrata um transporte, é como entregar o ouro nas mãos do pirata”, reforça Ivan Ferreira.

Assim surgiu a Uppertruck em 2016. Uma empresa responsável por movimentação e transporte de cargas, que transporta de qualquer lugar para qualquer lugar, por meio de prepostos franqueados e uma longa lista de veículos credenciados, com gerenciamento de riscos e seguro.
O contratante faz sua cotação, solicita o embarque ou movimentação da carga e só acompanha o status na palma da mão, através de um aplicativo que monitora as operações, transparecendo a procedência do negócio. “Nossos franqueados apenas são responsáveis por esse casamento acontecer, garantindo aos nossos clientes conforto, clareza e melhores preços”.

Funcionalidades

Nesta plataforma da Uppertruck são oferecidos serviços de gerenciamento de riscos, geolocalização em tempo real, otimização de cargas, controle fiscal e Big Data & Analytics.

A reunião destes quesitos garante total confiabilidade, assertividade e principalmente a tão almejada redução de custos para empresas, deixando seus gestores tranquilos, livres e dedicados apenas no objetivo principal de suas companhias.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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O Governo decidiu acabar com os CFCs: isso é verdade? Veja o que diz o Denatran

O Governo decidiu acabar com os CFCs: isso é verdade? Veja o que diz o Denatran

 

O diretor do Portal do Trânsito, Celso Mariano, entrevistou novamente, com exclusividade, o Coordenador-Geral de Educação para o Trânsito do Denatran, Francisco Vieira Garonce.

O objetivo foi esclarecer pontos polêmicos que estão circulando nas redes sociais. Há muito boatos e informações dizendo que o fim dos CFCs já é uma decisão tomada pelo Governo.

“É muito importante a gente ter a clareza de que não existe uma agenda oculta, não existe uma necessidade de se chegar a uma decisão. Não existe nenhuma decisão já tomada. O que nós estamos fazendo é montar um mapa de situação, através desses levantamentos, com as reuniões, com as colaborações que chegam, com as críticas, com os pedidos, para mostrar ao Conselho Nacional de Trânsito quais são as realidades possíveis e quais são os impactos de cada uma dessas decisões. E esses impactos estão intimamente relacionados a uma série de fatores, até mesmo culturais. Dentre as sugestões que recebemos: por que a gente não faz como nos Estados Unidos? Nós não fazemos igual nos Estados Unidos porque nós temos uma outra sociedade, nós temos uma outra cultura, nós temos uma outra estrutura legal. Nós temos um Código de Trânsito Brasileiro com normas que lá estão colocadas e que só podem ser mudadas pelo legislativo, não pode nenhum órgão do executivo simplesmente mudar uma lei. Então, nós estamos colocando as possibilidades e os impactos que estão sendo trazidos pela categoria, pela sociedade, então, não existe vai se implantar tal coisa e vai acontecer isso, não. Nós colocamos todas as possíveis situações, inclusive a manutenção de tudo como está hoje”, explicou Garonce.

Escute essa e outras declarações de Garonce no link abaixo.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Assim como em 2017, a maioria das indenizações pagas pelo DPVAT no ano passado foi para motociclistas

Assim como em 2017, a maioria das indenizações pagas pelo DPVAT no ano passado foi para motociclistas

 

Seguradora Líder, que administra o seguro DPVAT, divulgou números de indenizações em 2018. Os casos de Morte registraram queda de 7% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

Dados da Seguradora Líder, que administra o DPVAT, mostram que entre janeiro e novembro de 2018, mais de 320 mil indenizações foram pagas nos três tipos de cobertura: Morte, Invalidez Permanente e reembolso de Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS).  Esse número é 15% menor do que o registrado em 2017.

Do total de indenizações pagas no ano passado, 70% foram para acidentes de trânsito com vítimas que adquiriam algum tipo de invalidez permanente. Foram mais de 228 mil ocorrências nessa cobertura. Representando apenas 27% da frota nacional, as motocicletas foram responsáveis por cerca de 75% das indenizações pagas em 2018, acumulando mais de 246 mil pagamentos .

O Boletim Estatístico na íntegra está disponível aqui. 

Os casos de Morte registraram queda de 7% em relação ao mesmo período do ano passado e representaram 38.281 pagamentos. O número de reembolsos de Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS) cresceu 5% na comparação com 2017.

Os casos de Invalidez Permanente representaram a maioria das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT no período (69%), apresentando uma redução de 20% ante o mesmo período de 2017.

Os pagamentos das indenizações referem-se às ocorrências no período e em anos anteriores, observado o prazo prescricional de 3 (três) anos para solicitar o benefício do Seguro DPVAT.
Ranking

Pela primeira vez, o Relatório Anual da Seguradora Líder traz os Rankings com Estados e Capitais com mais indenizações pagas considerando um cruzamento proporcional à frota no ano da análise.

De acordo com essa análise, Rondônia, Roraima e Tocantins são os estados com o maior indicador DPVAT, enquanto Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo têm o menor número. Em relação às capitais Boa Vista, Porto Velho e Campo Grande, lideram o ranking do total de sinistros pagos em 2018 (em relação a frota de veículos).

Perfil das indenizações

A maior incidência de reembolsos pagos manteve o mesmo perfil identificado em anos anteriores: a maioria das vítimas é do sexo masculino, com idades entre 18 e 34 anos. Esse público representa 47% do total, o que corresponde a cerca de 155 mil indenizações.

Nesse período, a Região Nordeste foi a responsável pela maior concentração das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT (30%), embora sua frota seja apenas a 3ª maior do País (17% dos veículos), atrás das regiões Sudeste (49% da frota nacional) e Sul (20% da frota nacional).

A maior incidência de acidentes indenizados ocorreu no período do anoitecer, entre 17h e 19h59, representando 23% das indenizações, seguido pela tarde, que representou 21% das indenizações em 2018.

Motocicletas

A motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações pagas em 2018. Apesar de representar apenas 27% da frota nacional, concentrou 75% das indenizações pagas. A maioria das indenizações por morte em acidentes com motocicletas foram para vítimas do sexo masculino.

Para os casos de vítimas com sequelas permanentes, 79% das indenizações por acidentes com motocicletas também foram para vítimas do sexo masculino, enquanto as indenizações por acidentes com os demais veículos, pagas também para os homens, representaram 65%, o que demonstra que a concentração de vítimas do sexo masculino é maior nos acidentes com motocicletas do que com os demais veículos.

As vítimas de acidentes com motocicletas são em sua maioria jovens em idade economicamente ativa. No período citado, as vítimas entre 18 e 34 anos concentraram 49% dos acidentes fatais e 53% dos acidentes com sequelas permanentes. Foram pagas, aproximadamente, 96 mil indenizações por invalidez permanente às vítimas nessa faixa etária, em acidentes envolvendo o uso de motocicletas.

Para Celso Mariano, especialista em trânsito e diretor do Portal, a falta de fiscalização principalmente em relação a CNH favorece esses números.

“Quantas vezes nos últimos anos você foi parado numa blitz? Quantas vezes já solicitaram a apresentação da sua CNH em uma operação policial? Não temos uma fiscalização intensificada para averiguar os motoristas que dirigem sem a CNH. A falta de habilitação possui ainda uma correlação com a faixa econômica dos cidadãos, principalmente motociclistas. São pessoas de baixa renda, que optam por comprar a moto, mas não têm condição de pagar pela habilitação. Isso é muito característico nas pequenas cidades no nordeste”, afirma o especialista.

Fraudes

De acordo com o Relatório, em 2018, as ações de combate sistemático às fraudes foram ampliadas, com destaque para a implementação de um novo modelo de Prevenção e Combate às Fraudes, com ferramentas de analytics, e a contratação de um novo motor de regras. Todos os pedidos de indenização do Seguro DPVAT recebem o monitoramento contínuo, sendo avaliado pelos softwares de inteligência artificial, o que garantiu mais eficácia nas ações de prevenção, investigação e detecção de ocorrências. Para o período de Janeiro até Dezembro de 2018, foram identificadas 11.898 fraudes.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Petrobras vai reajustar diesel com intervalo mínimo de 15 dias e anuncia cartão para caminhoneiros

Petrobras vai reajustar diesel com intervalo mínimo de 15 dias e anuncia cartão para caminhoneiros

 

Petroleira vinha reajustando o combustível em intervalos menores, desde o fim do programa de subsídios. No ano, preço médio do diesel nas refinarias acumula alta de 18,48%.

 

 

A diretoria da Petrobras aprovou mudanças na periodicidade de reajuste nos preços do diesel vendido para as refinarias. Os preços passarão a ser reajustados, no mínimo, a cada 15 dias, informou a estatal na terça-feira (26) em comunicado ao mercado.

Desde então, a petroleira vinha reajustando o combustível em intervalos menores, desde o fim do programa de subsídios lançado pelo governo após a greve dos caminhoneiros.

Somente em março, foram anunciados 5 reajustes no preço do diesel, sendo 4 aumentos e duas reduções. No ano, o preço médio do diesel nas refinarias acumula alta de 18,48%.

Nos postos, o preço médio do litro do diesel no país subiu 0,1% na semana passada, para R$ 3,540, segundo levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP). No ano, entretanto, a alta é menor que o verificado nas refinarias, de 2,6%.

O repasse dos reajustes ao consumidor final, nos postos, depende de uma série de variáveis, como a margem de revendedores e distribuidores, impostos e da mistura obrigatória de biocombustível.

Segundo a Petrobras, os preços do diesel nas refinarias correspondem a cerca de 54% do valor cobrado na bomba ao consumidor final.

Cartão para caminhoneiros

Junto da medida, a Petrobras também informou que sua subsidiária Petrobras Distribuidora S.A. (BR) está desenvolvendo, para daqui a 90 dias, um cartão de pagamentos que viabilizará a compra por caminhoneiros de litros de diesel a preço fixo nos postos com a bandeira BR (Cartão Caminhoneiro).

“O cartão servirá como uma opção de proteção da volatilidade de preços, garantindo assim a estabilidade durante a realização de viagens”, informou a estatal.

Política de preços

A companhia pontuou que continuará a utilizar mecanismos de proteção financeira, como o hedge com o emprego de derivativos, cujo objetivo é preservar a rentabilidade de suas operações de refino.

Segundo a companhia, a paridade internacional será mantida, evitando práticas que poderiam caracterizar monopólio, já que possui 98% da capacidade de refino do Brasil.

Em setembro do ano passado, a Petrobras anunciou a adoção de um mecanismo de proteção financeira para aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina nas refinarias em até 15 dias. O objetivo era dar mais flexibilidade à sua política de preços.

Programa de subsídio

O programa de subsídio ao diesel foi estabelecido em junho, após o governo fechar um acordo com caminhoneiros para encerrar os protestos que paralisaram o país.

O preço de comercialização para a Petrobras e outros agentes que participam do programa, incluindo alguns importadores, foi congelado naquele mês a R$ 2,0316 por litro.

Empresas como a Petrobras que aderiram ao plano precisavam praticar preços estipulados pelo governo e eram ressarcidas em até 30 centavos por litro, dependendo do cenário de preços externos.

Fonte: G1

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Estudo diz que jogos e filmes deixam motoristas mais agressivos

Estudo diz que jogos e filmes deixam motoristas mais agressivos

 

Jogos como GTA e filmes como ‘Velozes e Furiosos’ ajudam a tornar motoristas jovens mais agressivos no trânsito.

 

 

Um recente estudo levantou dados de 1.000 motoristas jovens sobre o impacto que eles sentem quando vêm jogos, filmes e programas de tv quando estão atrás do volante. O resultado foi que 40% deles disse que os jogos fazem “dirigir mal parecer descolado”. Enquanto isso, mais que 1 em cada 3 motoristas acreditam que filmes e programas de TV dificilmente mostram as consequências de guiar de maneira perigosa.

29% concorda que atitudes dos adolescentes enquanto dirigem são negativamente influenciadas por filmes como os da franquia “Velozes e Furiosos”, por exemplo. Segundo uma consultoria para jovens motoristas, a Young Driver, do Reino Unido, essas atitudes podem afetar ainda mais motoristas experientes.

Um em cada 10 (cerca de 9%) motoristas experientes admitiu que ver uma cena bacana de acrobacia/manobra arriscada os fazem pensar como seria incrível para eles realmente tentar fazer isso. O número sobre para 22% para motoristas entre 18 e 24 anos.

Entre os pais, o padrão muda. Eles acham que os jogos dão os jovens a oportunidade de guiar de maneira irresponsável em um ambiente seguro. E apenas 1 em cada 10 (11%) concordam que isso é uma boa maneira de “sair do mundo real”.

“O cérebro adolescente ainda está se desenvolvendo e continua dentro dos 20 e poucos. A última área a desenvolver é o córtex pré-frontal, responsável pelo ‘controle central’ do cérebro. Ele é necessário para tarefas como auto-controle, tomada de decisões, análise de riscos e o ato de dizer não”, diz o especialista Nicola Morgan da Young Driver.

“Então, aos 17 anos adolescentes geralmente não têm um controle central completamente desenvolvido para ajudá-los a tomar boas decisões e controlar suas urgências emocionais. Isso inclui a tomada de decisões arriscadas. Se eles têm uma mente voltada a correr riscos, eles vão colocar a emoção antes da segurança. E mesmo que não, eles podem ser mais guiados pela excitação que a razão”, completou.

Quentin Wilson, também da Young Driver, diz que crianças ou pré-adolescentes que não foram pegos pela “onda” de jogos e programas ou filmes que glorificam a direção perigosa são mais abertos e receptivos a mensagens de segurança veicular.

 

Fonte: G1

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15 situações que dão suspensão do direito de dirigir

15 situações que dão suspensão do direito de dirigir

 

Muitos desconhecem a legislação de trânsito, mas a penalidade de suspensão do direito de dirigir pode ser aplicada mesmo sem ser excedido o número máximo admissível de pontos (20) no período de 12 meses. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, são 15 infrações que levam a suspensão direta do direito de dirigir.

A punição, para os casos de suspensão direta, pode variar de dois a oito meses, ou de oito a dezoito meses se houver reincidência.

“Sempre que tiver o seu direito de dirigir suspenso, o condutor terá que entregar a CNH, cumprir o prazo de suspensão e fazer o curso de reciclagem”, explica Eliane Pietsak, pedagoga e especialista em trânsito.

Veja quais são as 15 situações que levam direto a suspensão do direito de dirigir:

1.       Dirigir sob efeito de álcool ou outra substância psicoativa que gere dependência (Art.165)

Apesar de ser um ato criminoso, mais de 50% dos acidentes de trânsito no Brasil envolvem alguém alcoolizado. Segundo a Res.432/13 do Contran, condutores flagrados em bafômetro com concentração de álcool de 0,05 miligramas por litro de ar, dosagem maior que zero por litro de sangue no exame sanguíneo ou com capacidade motora alterada e notificada pela autoridade de trânsito, serão autuados por infração gravíssima, multa de R$ 2.934,70, suspensão do direito de dirigir por 12 meses e recolhimento da CNH.

No entanto, passa a ser crime de trânsito se a concentração de álcool for de 0,34 miligramas por litro de ar, 6 decigramas por litro de sangue no exame sanguíneo ou fique constatada a alteração na capacidade psicomotora do condutor. Neste caso, além da pena relativa à infração o condutor poderá ser detido por um período de seis meses a três anos.

2.       Recusar-se a ser submetido ao bafômetro (Art.165-A)

As mesmas penalidades aplicadas ao condutor que é flagrado dirigindo embriagado são destinadas ao condutor que se recusa a ser submetido a teste, exame clínico, perícia ou outro procedimento que permita certificar influência de álcool ou outra substância psicoativa. A infração é gravíssima, com multa de R$ 2.934,70, suspensão do direito de dirigir por 12 meses e recolhimento da CNH.

3.       Promover ou participar de competição, exibição, demonstração de perícia (Art.174)

Essa infração também é gravíssima e pode levar a suspensão direta do direito de dirigir. A multa é de R$ 2.934,70, com apreensão e remoção do veículo*e recolhimento da CNH.

4.       Disputar corrida por espírito de emulação (competição ou rivalidade) em vias públicas (Art.173)

O famoso “racha” continua sendo uma atitude comum, principalmente entre os jovens, na maioria das cidades brasileiras. Sem entender o perigo, muitos jovens se envolvem em corridas na rua para testar seus veículos e até mesmo sua capacidade de enfrentar desafios. O que muitos não sabem é que muitas vezes, em caso de acidentes, nem sempre há uma segunda chance.

Além de ser um crime de trânsito, esse ato caracteriza-se como uma infração gravíssima, com multa de R$ 2.934,70, apreensão e remoção do veículo*, recolhimento da CNH e também leva a suspensão direta do direito de dirigir.

5.       Efetuar manobras perigosas, arrancadas, derrapagem ou frenagem em vias públicas (Art.175)

Essa infração também é gravíssima e pode levar a suspensão direta do direito de dirigir. A multa é de R$ 2.934,70, com apreensão e remoção do veículo* e recolhimento da CNH.

6.       Forçar passagem entre veículos que estejam ultrapassando (Art.191)

O condutor que ultrapassar mais de um veículo de cada vez ou fizer essa manobra junto com um segundo veículo que já iniciou a ultrapassagem, ou ainda sem tempo hábil para retornar a sua faixa de rolamento, por exemplo, poderá ser autuado por estar realizando uma “ultrapassagem forçada”, mesmo em trecho onde é permitido fazê-la.

Essa também é uma infração gravíssima, com multa de R$ 2.934,70 e pode levar a suspensão direta do direito de dirigir.

7.       Ameaçar pedestres ou veículos que cruzam a via (Art.170)

O Código de Trânsito Brasileiro responsabiliza os condutores pela segurança dos pedestres. A boa convivência entre condutores e pedestres depende do respeito aos direitos e deveres de cada um. Ameaçar pedestres que cruzam a via ou veículos também é uma infração que leva a suspensão direta do direito de dirigir. A multa é de R$ 2.934,70, com retenção do veículo e recolhimento da CNH.

8.       Transpor bloqueio policial (Art.210)

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), essa infração também é gravíssima e pode levar a suspensão direta do direito de dirigir. A multa é de R$ 293,47, com recolhimento da CNH e retenção do veículo.

9.       Transitar em qualquer via em velocidade superior à máxima em mais de 50% (Art.218)

Exceder os limites de velocidade é uma das maiores causas de acidentes no trânsito e é a infração mais cometida em todo Brasil. “A velocidade inadequada reduz o tempo disponível para uma reação eficiente em caso de perigo”, diz Pietsak.

Segundo o CTB, dirigir acima da velocidade máxima permitida acima do limite de velocidade em mais de 50% é infração gravíssima, com acréscimo de 7 pontos no prontuário do condutor, multa de R$880,41, suspensão do direito de dirigir e recolhimento da CNH – Carteira Nacional de Habilitação.

10.   Dirigir motocicleta sem capacete, viseira, óculos ou vestuário exigido por lei (Art.244)

Pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que apesar de obrigatório, 20% dos motociclistas não usam o capacete. “O capacete é o equipamento para condutores e passageiros de motocicletas que, quando utilizado corretamente, minimiza os efeitos causados por impacto contra a cabeça do usuário em um eventual acidente”, afirma Pietsak.

Estudos efetuados para avaliar a eficácia do uso de capacetes, demonstraram que, o seu uso pode prevenir cerca de 69% dos traumatismos crânio-encefálicos e 65% dos traumatismos da face. O capacete protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus acessórios e complementos.

A viseira também é um equipamento de segurança obrigatório aos motociclistas. O seu uso só pode ser substituído por óculos de proteção específicos, desenvolvido para essa finalidade.

Nesse caso, a infração é gravíssima, com multa de R$ 293,47, recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir.

*A viseira levantada não se enquadra nessa infração de trânsito.

  1. Passageiro sem capacete ou fora do banco ou carro lateral (Art.244)

As regras de segurança valem tanto para condutores como para passageiros. Por esse motivo, passageiro sem capacete ou fora do banco ou carro lateral também pode levar a suspensão direta do direito de dirigir. A infração é de R$ 293,47 e também prevê recolhimento da CNH.

12.   Motociclista fazendo malabarismos ou equilibrando-se em uma roda (Art.244)

Quando analisamos as estatísticas de acidentes envolvendo motos, os números são impressionantes. Apesar de representar apenas 27% da frota nacional, as motos estiveram envolvidas em oito de cada dez acidentes indenizados em 2016 pelo DPVAT.

Além de ser muito perigoso, fazer malabarismos ou equilibrar-se em uma roda é também uma infração gravíssima, com multa de R$ 293,47, recolhimento da CNH e suspensão direta do direito de dirigir.

13.   Motocicleta com faróis apagados, ou com criança menor de 7 anos ou sem condições de cuidar-se (Art.244)

O transporte de crianças, em qualquer veículo, tem que ser realizado com muita segurança. No caso das motocicletas é proibido levar crianças menores de sete anos ou que não tenham condições de cuidar de si própria. Infelizmente, essa é uma regra que não é seguida por muitos motociclistas e que representa uma infração gravíssima, passível de multa de R$ 293,47, recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir.

14.   Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima de acidente ou evadir-se do local (Art.176)

Além de infração com suspensão direta do direito de dirigir, essa atitude também pode ser caracterizada como crime de trânsito. A solicitação de ajuda especializada é uma maneira de prestar socorro à vítima. A multa é de R$ 1.467,35, com recolhimento da CNH.

15.   Deixar de sinalizar o acidente de trânsito e afastar o perigo, identificar-se, prestar informações ou acatar determinações da autoridade (Art.176)

Sinalizar o local do acidente é uma das primeiras providências a serem tomadas ao presenciar um acidente. Essa atitude pode evitar novos acidentes e atropelamentos.

Essa também é uma infração gravíssima, com multa de R$ 1.467,35, recolhimento da CNH e pode levar a suspensão direta do direito de dirigir.

Todas as normas tem em comum o potencial risco que oferecem a segurança se forem transgredidas. “O condutor infrator deve enfrentar as consequências de seus atos, de seus erros. Contudo, se fosse educado antes e melhor, seria infrator? Não há como prever. Porém, se focarmos mais em prevenção, em educar, certamente o resultado será diferente”, finaliza Pietsak.

*Com a entrada em vigor da Lei 13.281/16, a penalidade de apreensão do veículo continua prevista nas infrações, mas não poderá ser aplicada devido à revogação do Art.262 e também do inciso IV do Art.256 do Código de Trânsito Brasileiro.

 

Fonte: Portal do Trânsito 

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Placa do Mercosul foi tema de reunião consultiva do Denatran

Placa do Mercosul foi tema de reunião consultiva do Denatran

 

Considerações podem ser apresentadas até esta sexta-feira e serão levadas para análise do Contran.

 

Nesta quinta-feira (21), o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) realizou uma nova reunião consultiva. Desta vez, o debate foi em torno do emplacamento padrão Mercosul. Mais de 100 pessoas, representantes de diversas associações de fabricantes e empresas do setor, participaram do encontro, conduzido pelo diretor do departamento, Jerry Dias, que ressaltou que o objetivo do Denatran é tornar permanente este contato com o mercado e com a sociedade.

Na pauta, estavam critérios para credenciamento, questões sobre chip e QRCode, volta dos brasões, definição dos aspectos físicos e técnicos da placa, além dos custos envolvidos em toda a cadeia produtiva até o consumidor.

Dias agradeceu a contribuição de todos os participantes e informou que as mesmas serão encaminhadas para o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para análise das propostas.

“Vamos levar em consideração todas as pautas aqui apresentadas, o controle da cadeia produtiva, o reforço da fiscalização, os investimentos já realizados, além do impacto na sociedade do ponto de vista econômico. Temos a responsabilidade de deliberar decisões equilibradas e que não onerem ainda mais a sociedade”, explicou.

A reunião do Contran ainda não tem data marcada.

Reuniões consultivas

O encontro faz parte da série de reuniões que o departamento está promovendo para conhecer a experiência, as opiniões técnicas e propostas de viabilidade que as associações, entidades da administração pública e o público em geral têm sobre diversos temas do trânsito nacional. Na tarde desta quinta-feira, a pauta da reunião foi a suspensão do direito de dirigir.

 

Fonte: Portal do Trânsito

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Reunião define rumos das novas placas de veículos padrão Mercosul

Reunião define rumos das novas placas de veículos padrão Mercosul

 

Reunião no DENATRAN com representantes da categoria discute os rumos da nova placa que já circula em mais de 1 milhão de veículos em todo o país.

 

O presidente Jair Bolsonaro declarou mais uma vez que pode acabar com o novo modelo de placas de veículos no padrão Mercosul, já implantado em 7 estados do país. A declaração feita em entrevista através de rede social, pode causar muitos transtornos, já que mais de 1 milhão de veículos circulam com a nova placa em todo o país, além disso, os outros estados que ainda não adotaram o modelo já vinham se preparando para a mudança, que tinha como prazo final até junho deste ano.

Enquanto a população se perde em meio a essa indecisão, diversos Departamentos de Trânsito e empresários do ramo também falam dessa instabilidade que gera confusão e, futuramente, mais problemas.

Hoje está agendada uma reunião na sede do DENATRAN, em Brasília, convocada pelo presidente do departamento, Jerry Dias, será uma Reunião Consultiva para discussões sobre a Placa de Identificação Veicular, onde serão discutidos:

  1. critérios para credenciamento de empresas Fabricantes e Estampadoras de placa de identificação veicular;

  2.  utilização do chip;

  3. utilização QRCode;

  4. implantação somente em veículos novos;

  5. aspectos físicos e técnicos da placa (retrorrefletividade, luminância, cores, caracteres, película, etc); e

  6. custos de toda a cadeia produtiva até o consumidor.

Uma das razões para essa preocupação é que a possibilidade de combinações alfanuméricas da placa atual cinza está chegando ao fim, reforçando a necessidade da mudança para o novo modelo. Outra questão importante a ser tratada é que em breve pode faltar placas de veículos, a atual cinza, já que insumos como a película da placa já estão em escassez no mercado, em muitos já estão em falta, havendo ainda mais urgência para a implantação da placa Mercosul.

Os argumentos do presidente se baseiam em informações polêmicas, por exemplo, que a placa nova custaria mais caro ao consumidor, o que não acontece hoje na prática. No Rio de Janeiro, primeiro estado a adotar a mudança, um par de placas hoje custa 166,00 reais, bem mais barata que a antiga, que custava 219,00 reais. As principais razões da redução do preço ao consumidor foram a retirada do lacre, que teve sua função de controle substituída pelo QR Code, e o combate à ação de terceiros e atravessadores na operação.

Segundo Ivanio Inácio da Silva, presidente da Associação dos Estampadores de placas do Mato Grosso, toda essa instabilidade gera um grande prejuízo, “desde 2014 o estado do Mato Grosso e todos os empresários vêm se preparando para a implantação da placa Mercosul, e, de repente, depois de tudo pronto, simplesmente se cogita a revogação das resoluções que abordam o assunto da placa, sendo uma grande falta desrespeito com os empresários que já adquiriram os produtos e equipamentos, não só em nosso estado mas em todo o país. “

O que diz o Código de Trânsito Brasileiro

Outra questão relevante é que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é bem claro quanto determinação das mudanças de placas, por se tratar de um acordo de lei internacional o presidente não pode pôr fim sem antes passar pelo Congresso Nacional.

O que diz o STJ

Em outubro do ano passado a placa chegou a ser suspensa no país por meio de uma liminar, mas logo em seguida, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, deferiu um pedido da União e permitiu o emplacamento de veículos em todo o país com o novo modelo do Mercosul. Segundo o presidente do STJ, a suspensão do processo causaria sérios danos à economia pública.

O ministro suspendeu a decisão liminar de uma desembargadora do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), de 10 de outubro, que havia impedido o uso das novas placas sob o argumento de que primeiro era preciso concluir o novo sistema eletrônico de informações.

Segundo o presidente do STJ, não há como deixar de reconhecer o potencial lesivo da liminar do TRF1, sendo evidentes os danos à economia pública que podem decorrer da paralisação do novo sistema de emplacamento.

“Atente-se, nesse ponto, não apenas para os altos valores já investidos pela União na efetivação do novo formato – já parcialmente implantado em alguns estados da federação, como é o caso do Rio de Janeiro, com cerca de 118 mil veículos já circulando com a placa nova –, mas também para o considerável montante a ser economizado pela União com a redução dos custos decorrentes de desoneração financeira do Denatran, de aproximadamente R$ 25 milhões por ano”, afirmou à época.

Noronha destacou o evidente avanço com o novo modelo em matéria de segurança pública, ao possibilitar a criação de um cadastro unificado de identificação de veículos, facilitando o intercâmbio online de informações. O ministro afirmou também ser inviável retornar ao estado prévio à implementação do sistema, em virtude dos investimentos e mudanças realizados.

“Constato, por fim, também a possibilidade de eventual dano à ordem pública no caso de prevalência da decisão atacada, na medida em que os procedimentos tendentes a implementar o novo sistema já avançaram no tempo a ponto de não mais permitirem um retrocesso ao status quo ante”, fundamentou.

No pedido de suspensão da liminar, a União afirmou que a paralisação do novo modelo prejudica os estados que já solicitaram a alteração dos sistemas para o padrão definido pelo Mercosul. Gera prejuízo também ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que planejou e realizou investimentos para o novo sistema.

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Fevereiro registra o menor número de fatalidades no trânsito do estado de SP desde 2015

Fevereiro registra o menor número de fatalidades no trânsito do estado de SP desde 2015

 

Em todo o Estado de São Paulo, foram 347 óbitos, redução de 7,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.

 

O mês de fevereiro registrou o menor número de fatalidades de trânsito, de acordo com as estatísticas do Infosiga SP, sistema de dados do Governo de São Paulo que acompanha, desde 2015, as ocorrências nos 645 municípios do Estado.

No mês, foram registrados 347 óbitos causados por acidentes em ruas e rodovias, redução de 7,5% na comparação com fevereiro de 2018 (375). As quedas no número de casos envolvendo pedestres (-18,9%) e motociclistas (-13,9%) são destaques do levantamento.

O Infosiga SP também aponta redução dos índices em 7 das 16 regiões administrativas do Estado, enquanto uma delas apresentou o mesmo número de 2018. A região de Franca permaneceu com dados estáveis e houve queda nos índices na região metropolitana da capital (-10%) e nas regiões de Bauru (-38%), Campinas (-15%), Presidente Prudente (-22%), Ribeirão Preto (-56%), São José do Rio Preto (-26%) e São José dos Campos (-32%).

Foram registrados aumentos nas regiões de Barretos (+100%), Central (+20%), Itapeva (+25%), Marília (+45%), Registro (+100%), Santos (+23%) e Sorocaba (+11%). A maior parte dos acidentes em que foi possível identificar com precisão o local da ocorrência aconteceu em vias municipais (52,6%), enquanto 47,4% foram em rodovias.

Fatalidades em ruas e avenidas tiveram redução de 10,4% em fevereiro, enquanto acidentes fatais em estradas aumentaram 9,9%. Em 58,5% dos casos, a vítima faleceu no hospital, enquanto 37,8% dos óbitos foram nas vias.

Modais

Os números do mês tiveram forte influência dos grupos que historicamente lideram as estatísticas. No Estado, foram registradas 119 fatalidades de motociclistas, redução de 13,1% na comparação com o mesmo período do ano passado (137 casos).

Ocorrências envolvendo pedestres também tiveram forte redução, com 86 óbitos neste ano contra 106 em fevereiro de 2018 (-18,9%). Acidentes com ocupantes de automóveis somam 92 fatalidades contra 80 no período anterior, aumento de 15%. As estatísticas para ciclistas permaneceram estáveis, com 29 óbitos.

O perfil da vítima de acidentes no Estado é homem (81,2%), condutor do veículo (57,5%) e cerca de um quarto dos casos (22,8%) envolve jovem com idade entre 18 e 29 anos. Os acidentes fatais estão concentrados no período da noite (50,6%) e nos fins de semana (46%), sendo que os picos ocorreram nos dias 9 e 10 de fevereiro (37 mortos) e nos dias 23 e 24 (50 mortes), sempre um sábado e um domingo.

As informações são do Portal do Governo de SP.

 

Fonte: Portal do Trânsito